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31
Out21

VISÃO HISTÓRIA - Portugal na Idade Média

 

Cavaleiros de lança em riste, donzelas em apuros, saltimbancos, jograis, mercadores, vendilhões… Para muitos, a Idade Média é a época do passado mais apelativa e, por isso, mais recriada em feiras, livros, séries e jogos virtuais. O mais recente número da revista VISÃO História é dedicado ao período medieval em Portugal.
 
 
O leitor é convidado a fazer uma viagem ao passado para «viver», durante algum tempo, no Portugal do período medieval, tantas vezes erroneamente conotado com uma era das trevas. Afinal, a Idade Média foi uma época de guerras e doenças, mas também de descobertas e de avanços, na agricultura, no comércio e nas finanças, como na ciência, no ensino e nas artes.
 
 

Tradicionalmente, a Idade Média estende-se por cerca de mil anos, mas as mais recentes tendências historiográficas vão no sentido de dilatar essa já longuíssima duração, esbatendo as fronteiras com a Idade Moderna. Para abordar esta nova perspectiva, o presente número foi elaborado com o aconselhamento científico da professora Maria de Lurdes Rosa, directora do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH). A partir das suas sugestões, foram seleccionados os temas e os autores dos textos, quase todos eles especialistas escolhidos entre os doutorados nos últimos anos e representantes da mais jovem geração de medievalistas portugueses, reflectindo o que de mais recente está a produzir a investigação histórica sobre a Idade Média no nosso País.

 

Para iniciar esta incursão a um passado mais ou menos mítico, que cada leitor pode recriar e imaginar à sua maneira, é publicada, neste número da VISÃO História, uma breve cronologia com as datas históricas mais significativas, seguida de uma mostra de objectos inventados na Idade Média, alguns deles de uso corrente até aos nossos dias. Sabia, por exemplo, que os primeiros óculos de ver ao perto surgiram no final do século XIII, mas que as hastes só viriam a aparecer quase cinco séculos depois? E que as mangas, de pôr e tirar, assim como os botões, também são uma invenção do mesmo período? E que dizer do aparecimento do arado com rodas, que veio permitir uma verdadeira "revolução agrícola"? E da invenção da pólvora, ou da bússola?

 

Mas como a Idade Média não precisa de ser «um mito para nos agradar» – citando o título da entrevista de Maria de Lurdes Rosa – também damos a conhecer os flagelos que atormentavam a existência do Povo, através da história de vida de João e Maria, um casal imaginário de camponeses que dependia do amanho da terra e de uns poucos animais de criação para sobreviver. A dureza do seu quotidiano é-nos magistralmente contada num texto escrito pela historiadora Iria Gonçalves, professora aposentada da NOVA FCSH.

 

Os artigos desta edição que, numa perspectiva cronológica, analisam e detalham desde os antecedentes da fundação de Portugal até ao reinado de D. Manuel I, são, na sua maioria, ilustrados com iluminuras de época, executadas em Portugal, por artistas portugueses e estrangeiros, mas também por essa Europa fora. É mais uma visão da História a não perder.

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