TEATRO: Toda a gente e ninguém (Cinema-Teatro Joaquim d'Almeida, Montijo - 3 a 5 Março)
©Eduardo Martins
Texto: Levi Martins e Maria Mascarenhas
Encenação: Levi Martins
Cenografia, luz e figurinos: Adelino Lourenço
Música original: André Reis
Piano: Inês Monteiro Pires
Construção de cenário: Valter Reis e Rui Elias; Canivete Sim Sim
Interpretação: João Jacinto e Maria Mascarenhas
Sinopse: "Eu hei nome Todo o Mundo e meu tempo todo enteiro, sempre é buscar dinheiro e sempre nisto me fundo". "E eu hei nome Ninguém e busco a conciência". Quando Gil Vicente escreveu o Auto da Lusitânia (1532), imaginou as personagens Todo o Mundo e Ninguém. A sua interacção revelava, de forma simples, a oposição que existe entre estes dois conceitos gerais: "toda a gente" e "ninguém". Foi a partir dessa mesma oposição que surgiu Toda a gente e ninguém, uma criação que coloca em cena três pares de personagens que se confrontam com aquilo que acontece no decorrer de um só dia. O espectáculo de estreia da Companhia Mascarenhas-Martins, nova estrutura sediada no Montijo, parte da preocupação dos seus criadores em pensar que teatro pode fazer-se na actualidade, que consiga dialogar com as inquietações e o quotidiano dos espectadores.