LETRAS LUSAS: "Que a Vida nos Oiça", de Vicente Alves do Ó
Editora: Oficina do Livro
Sinopse: Vasco é realizador de cinema, tem um filme novo para estrear e não sabe o que fazer com o futuro.
A braços com uma crise de meia-idade, é apanhado de surpresa quando a mãe, com quem tem uma relação moldada por uma tragédia familiar e pelo divórcio dos pais, vem ao seu encontro para lhe contar que sofre de Alzheimer.
Abalado pela notícia, Vasco começa a trabalhar na ideia de um filme sobre a vida da mãe, para que ela consiga recordar o seu passado quando a memória começar a falhar. No entanto, durante o processo de investigação para esta biografia em forma de cinema, o realizador descobre uma história escondida que põe em causa as suas próprias raízes. Vasco inicia então uma autêntica aventura à procura da verdade, que tem tanto de real como de cinematográfica.
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Vicente Alves do Ó nasceu em 1972, em Sines, e é cineasta e escritor. Descobriu a literatura em casa dos avós, no Alentejo, e o cinema nos clássicos a preto e branco da RTP2. Na adolescência, dedicou-se ao teatro, à poesia e às curtas-metragens, até que, em 2000, assinou o primeiro argumento para cinema. Mudou-se para Lisboa e, desde então, tem dividido a sua actividade entre a escrita e realização de filmes, como Florbela, Al Berto, Golpe de Sol e Amadeo (que estreou recentemente nos cinemas); o teatro, com António; e os romances – depois de Marilyn à Beira-Mar e Florbela, Apeles e Eu, Que a Vida Nos Oiça é o seu terceiro livro.
