Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

alma-lusa

alma-lusa

26
Fev18

LETRAS LUSAS: "Poemas Reunidos", de Luís Filipe Castro Mendes

Bertrand.pt - Poemas Reunidos

 

Editora: Assírio & Alvim

 

Sinopse: Apresenta-se neste livro a poesia completa de Luís Filipe Castro Mendes revisitada pelo autor, que suprimiu alguns poemas e trabalhou outros. O prefácio é de Nuno Júdice e nele podemos ler que «Embora tendo publicado poemas desde os anos sessenta, é nos anos 80 do século passado que a obra de Luís Filipe Castro Mendes é assumida pelo autor como adquirindo plena identidade pessoal, sendo as "Seis elegias" (1985) o primeiro momento dessa afirmação. Original, desde logo, por surgir num momento da poesia portuguesa em que, longe das questões teóricas e formais que dominavam a poesia de 1970 em que, cronologicamente, se inscrevia, ele surge como um dos que prescrevem o que se pode chamar regresso a uma expressão mais pura do lirismo, de que a elegia é um dos modelos, remetendo quer para as Elegias de Rilke quer para um imaginário associado a uma vivência do mundo que é marcada pela dupla experiência do amor e da morte, reunindo esses contrários num conflito essencial que faz explodir dramaticamente o poema.»

 

Resultado de imagem para luis filipe castro mendes

 

Luís Filipe Castro Mendes nasceu em Idanha-a-Nova, em 1950 e, ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil. Em 1974, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e desenvolveu, a partir de 1975, uma carreira diplomática sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris. Ao serviço do Ministério dos Negócios Estrangeiros, esteve ainda colocado no Conselho da Europa. Enquadrável numa estética pós-modernista, a obra de Luís Filipe Castro Mendes revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo levam até às realizações mais lapidares e expressivas O Jogo de Fazer Versos. Desde Recados (1983), o seu livro de estreia, onde problematiza quer a relação entre o sujeito e a realidade pela impossível nomeação que inscreve a poesia entre a palavra e o silêncio ("Quanto te disse, toma-o pelo mais claro do silêncio que nos coube"), quer a relação entre o eu e o outro, numa última parte composta por uma série de mensagens dirigidas a destinatários identificados pelo nome próprio; até Correspondência Secreta (1995), obra fundada sobre a invenção histórico-ficcional e sobre o exercício de paródia, reunindo uma série de textos (monólogos, cartas, poemas) atribuídos a figuras literárias (Marquesa de Alorna, Filinto Elísio, Cavaleiro de Oliveira, entre outros) na charneira entre o classicismo e o pré-romantismo, a obra de Luís Filipe Castro Mendes tem ainda como traço distintivo a capacidade de renovar, com inquestionável mestria, as experiências de escrita. Areias Escuras (1984), Seis Elegias e Outros Poemas (1985), galardoado com o prémio da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, A Ilha dos Mortos (1991), O Jogo de Fazer Versos (1994) e Outras Canções(1998) são ainda exemplos de outras obras deste autor. Luís Filipe Castro Mendes é Ministro da Cultura desde Abril de 2016. 
 

 

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub