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30
Ago21

LETRAS LUSAS: "Memórias", de Francisco Pinto Balsemão

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Editora: Porto Editora

 

Sinopse: Nestas Memórias, Francisco Pinto Balsemão guia-nos pelas suas origens beirãs, pela extensa família, pelo bairro da Lapa, a Quinta da Marinha, a Duque de Palmela e o mundo das suas viagens; mas leva-nos também ao universo da sua infância, ao Liceu Pedro Nunes, à Faculdade de Direito, à Força Aérea e à sua incursão pelo ensino universitário.


Não fica, no entanto, por aqui: abre-nos as portas das empresas familiares, do Diário Popular, do Expresso, da SIC, e não só; apresenta-nos os meandros da política – no seu melhor e no seu pior –, desde a aventura da Ala Liberal e o PSD, até hoje, não esquecendo alianças e traições.


Muitas, muitas histórias, onde perpassam aventuras e devaneios, mas nas quais sobressaem os amigos e, primordialmente, a Mulher, os filhos e os netos. Aqui se escalpeliza toda uma vida, um percurso ímpar que contribuiu decisivamente para formar o Portugal de hoje. Memórias é uma janela aberta para a vida deste homem e uma visita guiada pelo seu caminho e pela sua obra.

 

Francisco Pinto Balsemão | Presidente da Impresa, SGPS | PÚBLICO

 

Francisco Pinto Balsemão nasceu em Lisboa, a 1 de Setembro de 1937, tendo crescido no bairro da Lapa. É um conhecido jornalista, empresário e político português. Foi um dos fundadores do PSD – Partido Social Democrata, primeiro-ministro de Portugal, entre Janeiro de 1981 e Junho de 1983, e presidente do seu partido, de 1980 a 1983. É, desde 2005, membro do Conselho de Estado. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e com um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa e outro pela Universidade da Beira Interior, Francisco Pinto Balsemão iniciou a sua carreira jornalística, na década de 60, no Diário Popular, paralelamente com a sua actividade como advogado. No sector dos media, fundou, em 1973, o seu próprio projecto, inspirado nos semanários que se publicavam nos países anglo-saxónicos. Nasce assim o semanário Expresso, que, além de um papel importante na transição para a Democracia, se tornaria um dos mais prestigiados títulos da imprensa portuguesa, sendo hoje o jornal mais vendido do País. Em 1992, Pinto Balsemão lança a primeira estação de televisão privada em Portugal, a SIC, que é líder de audiências em Portugal. O Expresso e a SIC (que alargou a sua actividade à televisão por cabo – 8 canais) seriam a base da constituição de um grupo de comunicação social, a IMPRESA, cotado em Bolsa, onde Francisco Pinto Balsemão é actualmente presidente e accionista maioritário. Ao longo da sua carreira na comunicação social, Pinto Balsemão integrou os órgãos de várias organizações do sector, tendo sido, nomeadamente, presidente do EPC – European Publishers Council (1999-2014) e presidente do Conselho de Administração do EIM – European Institute for the Media (1990-1999). É presidente do Júri do Prémio Pessoa, considerado um dos mais importantes prémios em Portugal na área das artes e da ciência. Entre as várias condecorações que recebeu ao longo da sua vida, destacam-se: em Portugal, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade; em Espanha, a Grã-Cruz da Real Ordem de Isabel a Católica; no Brasil, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul; em Itália, a Grã-Cruz da Ordem de Mérito; no Vaticano, Cavaleiro de Grã-Cruz da Ordem de Pio IX. Recebeu também diversos prémios, entre eles: Prémio Personalidade do Ano 1992, atribuído pela Associação de Imprensa Estrangeira (1993); Prémio Empresário do Ano, pelo Rotary Clube de Lisboa (2002 e 2011); VII Premio de Periodismo Rafael Calvo Serer, pela Fundación Diario Madrid (2007); Prémio Arco-Íris, pela Associação ILGA Portugal (2007) e Prémio Prestígio Mercúrio, pela Confederação de Comércio e Serviços de Portugal e pela Escola de Comércio de Lisboa (2011).

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