LETRAS LUSAS: "Doida Não e Não!", de Manuela Gonzaga
Editora: Bertrand
Sinopse: A mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época. Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Presa num manicómio por um «crime de amor». Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um amante. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem por quem esta senhora se apaixonou tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular. Era herdeira do Diário de Notícias e a sua história chocou a sociedade da época.
O livro "Doida Não e Não!", sobre Maria Adelaide Coelho da Cunha, foi lançado pela primeira vez em 2009 e regressa agora às livrarias com nova edição.
Manuela Gonzaga nasceu no Porto e viveu em Angola e Moçambique uma parte da adolescência e da juventude. Escritora - com mais de uma dezena de livros no mercado - e mestre em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa (FCSH da Universidade Nova de Lisboa), é investigadora associada ao CHAM (Centro História Além-Mar, Universidade Nova de Lisboa). Durante cerca de 30 anos exerceu o ofício de jornalista. É autora e coordenadora de Oficinas de Escrita, com conteúdos adequados a vários tipos de audiências. Tem quatro filhos, dois netos e, desde 2000, dedica-se à escrita e à investigação a tempo inteiro.