LETRAS LUSAS: "D. Teresa", de Isabel Stilwell
Editora: Livros Horizonte
Sinopse: O seu destino estava marcado por uma palavra mágica e poderosa, gritada ao vento e escrita num pergaminho virgem, com pena de pato macho: anisisapta. Esta é a sua história. A história de Teresa, filha de Ximena Moniz do Bierzo e de Afonso VI de Leão e Castela. Filha de um imperador, dele herdou o feitio temperamental e a paixão pelo poder. Viúva aos 25 anos do conde D. Henrique de Borgonha, regeu com pulso de ferro o que era seu por direito. Em 1116, o papa Pascoal II chamava-lhe rainha. Uma mulher de armas, à frente do seu tempo, que governou num mundo de homens e de conspirações. Pelo seu Condado Portucalense confrontou a meia-irmã e rival rainha Urraca de Castela, o pai, a Igreja Católica, os nobres portucalenses e até mesmo o próprio filho D. Afonso Henriques. A cavalo, de espada em riste, enfrentou-o na lendária Batalha de São Mamede, em 1128. Trinta e três anos depois de ter chegado ao condado com tanta esperança, tantos sonhos, via-se obrigada a fugir, derrotada pelo seu próprio sangue, traída… O seu único consolo era ter ao lado o seu amor Fernão Peres de Trava e a certeza de que, em Sahagún, Alberto, fiel amigo, escreveria com verdade a sua história. Imortalizada.
Isabel Stilwell nasceu em Lisboa, em 1960, filha de pais ingleses. É jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso. Em Abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em Outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha; em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa (agora reeditada); em 2017, um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand. É ainda autora de romances sobre D. Maria I e D. Manuel I, entre outros. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi directora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e directora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projectos. Actualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adopção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios e, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.