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24
Set21

LETRAS LUSAS: "As doenças do Brasil", de Valter Hugo Mãe

As doenças do Brasil

 

 

Editora: Porto Editora

 

Sinopse: A "fera branca" quase exterminou os povos originários do Brasil. Ao longo de séculos, os brancos mataram aqueles que não podiam escravizar. A dada altura, em fuga, muitos negros encontraram ao acaso os povos de peles vermelhas e tantas vezes o entendimento e a paz aconteceram.


Valter Hugo Mãe cria para a Literatura actual duas figuras inesquecíveis: Honra e Meio da Noite, rapazes peculiares que, ao abrigo das aldeias gentis dos abaeté, estabelecem uma cumplicidade para certa ideia de defesa. Honra é fruto da violação de um branco a uma abaeté. Cresce claro, humilhado por uma pele que diz não ser cicatriz daquele golpe porque é ferida. É sempre ferida.


Esta é uma delicadíssima história de resistentes. Exuberante aventura das palavras e da imaginação em busca da hipótese da paz.

 

Valter Hugo Mãe - Portal da Literatura

 

Valter Hugo Mãe nasceu em Angola, a 25 de Setembro de 1971. A família regressou a Portugal quando era bebé e Valter Hugo Mãe passou a infância em Paços de Ferreira, tendo-se mudado, aos 9 anos, para as Caxinas, no concelho de Vila do Conde, onde ainda continua a residir. É um dos mais destacados autores portugueses da actualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países. Com As doenças do Brasil completa 25 anos de edição e 50 anos de vida. Autor dos romances: Contra mim (Grande Prémio de Romance e Novela - Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticosA DesumanizaçãoO filho de mil homensa máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadoreso remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobosO paraíso são os outrosAs mais belas coisas do mundo e Serei sempre o teu abrigo. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine. 

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