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02
Jun17

LETRAS LUSAS: "A Sétima Onda", de J. Rentes de Carvalho

setima onda.jpg

 

Editora: Quetzal

 

Sinopse: Tudo começa quando o fotógrafo argentino Bob Márquez recebe um inesperado convite para o casamento da sua ex-mulher. Esse é o pretexto para uma viagem pela sua memória, recuando até ao dia em que tinha conhecido aquela rapariga misteriosa e cheia de segredos por quem se apaixonara há tanto tempo. Mas há também a recordação de László, o amigo húngaro, imprevisível e temperamental, um interlocutor cheio de intensidade, misto de conselheiro e sócio de tantas aventuras - fora ele que lhe apresentara a sua ex-mulher e o irmão desta, dois revolucionários improváveis, membros do Movimento de Libertação do Chaco, território inóspito e abandonado, no norte da Argentina.

Para Bob Márquez, a evocação do Chaco era também uma viagem à infância - porque fora lá que nascera - e ao modo como naquele «prolongamento da pampa», encostado à fronteira do rio Paraná, começara a sonhar com a Holanda, o país de todos os sonhos e deleites onde iria viver a sua idade adulta. Com o seu vasto talento para assinalar contradições e sobressaltos do destino humano, J. Rentes de Carvalho constrói um romance notável sobre a memória e a identidade, a diferença e a atracção dos abismos, o amor e a sua perda.

 

 

De ascendência transmontana, J.Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Frequentou, no Porto, o Liceu Alexandre Herculano e, mais tarde, os de Viana do Castelo e de Vila Real, tendo cursado Românicas e Direito em Lisboa - onde cumpriu o serviço militar. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo ou a revista O Cruzeiro. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como assessor do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese sobre Raul Brandão) na Universidade de Amesterdão, onde foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. A sua bibliografia inclui romances (entre eles, Montedor, 1968, O Rebate, 1971, A Sétima Onda, 1984, Ernestina, 1998, A Amante Holandesa, 2003), contos, diário (Tempo Contado ou Tempo sem Tempo), crónica (Mazagran, 1992) e guias de viagem. O seu Portugal, een gids voor vrienden (Portugal, Um Guia para Amigos), de 1988, esgotou dez edições. Com os Holandeses (Waar die andere God woont, publicado originalmente em neerlandês, em 1972, e um sucesso editorial na Holanda) é a primeira obra de J. Rentes de Carvalho no catálogo da Quetzal. O mais recente título de Rentes de Carvalho é Gods Toorn over Nederland - A Ira de Deus sobre a Holanda. Em 2012 foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/Câmara Municipal de Castelo Branco 2010-2011 com o livro Tempo Contado.

 

A Sétima Onda foi originalmente lançado em 1984 e é agora reeditado. 

 

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