LETRAS LUSAS: "A Corrente", de Filipa Amorim
Editora: Suma de Letras
Sinopse: Gabriela, Alexandre, Mariana e Daniel são amigos desde o berço, elos de uma corrente que se diria inquebrável. Porém, aquilo que ainda os mantém unidos, ao fim de tantos anos, é a amizade que têm por Francisco.
Até que, no início daquele que se adivinhava o melhor Verão das suas vidas, Francisco desaparece sem deixar rasto. Sem saberem lidar com a perda e o choque, os quatro começam a afastar-se. Mariana, Alexandre e Gabriela deixam Santa Cruz, a terra onde cresceram e onde o fantasma de Francisco permanece. Daniel é o único que fica para trás, a ansiar pelo dia em que os amigos consigam suportar a dor do regresso.
Só que este é antecipado, após nove anos, pela descoberta do cadáver de Francisco numa cova que se julgava livre no cemitério de Santa Cruz. A investigação do seu homicídio, que também motiva a vinda dos inspectores César Delgado e Rodrigo Gonçalves para Santa Cruz, traz à tona a mágoa e as mentiras que os quatro amigos partilharam e tentaram a grande custo manter enterradas ao longo dos anos, revelando que a amizade que os une já não é a fachada perfeita que um dia foi. Mas aquilo de que nenhum desistirá é de descobrir quem matou Francisco e quem lhes roubou o futuro risonho que poderiam ter tido ao seu lado.
Filipa Amorim constrói uma história carregada de dor, amizade, amor e perda, sem deixar de lado os ingredientes de um bom policial: o mistério, a dúvida constante e a busca pela verdade.
Filipa Amorim nasceu nos arredores de Lisboa, nos anos 90, formou-se em Jornalismo e trabalha como assessora de imprensa, mas a escrita é o seu grande amor. Começou a escrever aos dez anos, inspirada pelas peripécias dos protagonistas da série Uma Aventura, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, mas desde que descobriu a saga Millennium, de Stieg Larson, que os thrillers nórdicos têm um lugar de destaque nas suas estantes - e no seu coração.