ESTREIA TV: As Novas viagens philosophicas (RTP1/ domingo, 3 - 11h30)
As Novas viagens philosophicas são o resultado de 5 anos de viagens por 12 países e 4 continentes. Um trabalho de documentário único e como nunca foi feito em Portugal.
Dois câmaras, um sonoplasta e uma jornalista correram o mundo guiados por biólogos portugueses com a missão de documentar e explicar as investigações dos cientistas nacionais.
Foram muitos milhares de quilómetros e centenas de dias de gravação; muitas casas em florestas, ilhas solitárias, oásis no deserto; muitas noites de caminho, muitas madrugadas à espera, muitos sóis que nasceram enquanto se espreitava de um ninho ou saía de uma toca; foram muitas vacinas e algumas doenças; foram muitos caminhos a pé, de jipe, de canoa, de helicóptero, de lancha, de avioneta, navio e hidroavião; foram muitas estradas sem fim, um naufrágio, mil subidas e descidas; foi muito calor e chuva torrencial; foram rios, lagos e mares, praias, montanhas, planícies, bosques e savanas, ilhéus e vulcões. Foram chãos vermelhos e negros, chãos brancos, amarelos e laranja, chãos de rocha e folhas e areia. Foram crocodilos e aves coloridas, frutos maravilhosos, sapos, coelhos corredores e peixes difíceis, preguiças e lagartos e muita gente, muitas amizades, muitas despedidas.
Em resumo, visitaram-se 12 países em 4 continentes e, ao longo de 5 anos, foram filmadas aproximadamente 260 horas, em mais de 200 dias de trabalho. Fizeram-se 100 voos diferentes, cerca de 30 ligações marítimas e entrevistaram-se 50 cientistas e biólogos. E o resultado está aqui: 13 episódios sobre biodiversidade e vida selvagem protagonizados por investigadores portugueses, gravados nos locais mais inóspitos do planeta, da Mauritânia à Amazónia.
No primeiro episódio: Viajamos até à Mauritânia para conhecer os crocodilos do deserto.
Um grupo de biólogos procura crocodilos nos oásis de montanha no Saara. A recolha de amostras de tecido dos crocodilos permite perceber se há comunicação entre os diversos grupos ou se o seu isolamento reprodutivo pode conduzir ao desaparecimento de algumas populações. Trata-se do crocodylus suchus, uma espécie diferente do crocodilo do Nilo.
Domingos, às 11h30, na RTP1.