ESPECIAL 25 DE ABRIL - RTP (25 Abril 2018)
RTP1
A Voz e os Ouvidos do MFA (12h05)
Documentário sobre a aquisição de telefones para o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas (MFA), assim como a montagem de um cabo de transmissões que teria de ser prolongado do Colégio Militar até ao Posto de Comando (PC), instalado na Pontinha. Normalmente, o Movimento dos Capitães, que culminou com o golpe militar do dia 25 de Abril, é comemorado a partir do momento em que os tanques do capitão Salgueiro Maia entram no Terreiro do Paço, deixando na sombra toda a conspiração que, ao longo de muitos meses, tornou possível o sucesso da operação. Fique a conhecer a primeira operação do MFA, cujo contributo foi decisivo para o sucesso do golpe militar que derrubou a ditadura no dia 25 de Abril de 1974.
Capitães de Abril (15h10)
Na madrugada de 25 de Abril de 1974, o Rádio Clube Português emite a célebre e interdita canção de Zeca Afonso, "Grândola, Vila Morena". Trata-se um código combinado com o clandestino Movimento das Forças Armadas que, nessa madrugada, levou um grupo de capitães a executar um golpe de estado e acabar com o regime do Estado Novo. O capitão Salgueiro Maia marcha com o seu regimento sobre Lisboa, decidido a tomar a capital sem derramamento de sangue. Entretanto, Manuel, um outro veterano da guerra de África, toma com um punhado de camaradas o Rádio Clube Português que se vai transformar no centro difusor do progresso da revolução. Antónia, a mulher de Manuel, desconhecendo as actividades do marido preocupa-se com o destino de um aluno, preso pela PIDE. Maia chega a Lisboa e, com a ajuda de Gervásio, consegue levar os seus "Chaimites" até ao Quartel do Carmo, onde recebe a rendição de Marcelo Caetano. Nas ruas, o delirante entusiasmo popular aclamava os Capitães de Abril.
RTP2
Dos Livros para a Enxada (23h15)
Documentário da jornalista Sofia Leite que descreve o Serviço Cívico Estudantil e o Plano Trabalho e Cultura, impulsionado pelo etnomusicólogo Michel Giacometti. No ano de 1974, poucos meses depois do 25 de Abril, cerca de 28.000 jovens pretendem candidatar-se à universidade. São o dobro do ano anterior. Em plena conjuntura revolucionária, torna-se imperativo solucionar a dificuldade do Ensino Superior em receber tão elevado número de estudantes. Ao fim de arrastada gestação, é criado, na primavera de 1975, o Serviço Cívico Estudantil. Não durará mais de dois anos. Os "cívicos", como são chamados, vão participar em actividades tão diversas como campanhas de alfabetização, educação sanitária, dinamização cultural e desportiva, pesquisa e recolha etnográfica, ou mesmo a construção de infra-estruturas.
RTP3
Grande Entrevista - Conceição Matos e Domingos Abrantes (23h05)
Uma história incrível da resistência à tortura no regime de Salazar. O casal Conceição Matos e Domingos Abrantes na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.