CINE TV: Salgueiro Maia - O Implicado (RTP1 - 22h50)

Ano: 2022
Realização: Sérgio Graciano
Argumento: João Lacerda Matos (inspirado na obra Salgueiro Maia - Um Homem da Liberdade, de António de Sousa Duarte)
Direcção Fotografia: Miguel Manso
Música original: José de Castro
Produção: Sky Dreams Entertainment (José Francisco Gandarez)
Locais filmagens: Santarém e Lisboa
Elenco: Tomás Alves, Frederico Barata, Filipa Areosa, José Condessa, Rodrigo Tomás, Catarina Wallenstein, Rita Tristão, Diogo Martins, António Fonseca, Dinarte Branco, Gonçalo Portela, João Cachola, João Cobanco, João de Brito, José Raposo, Júlio Cardoso, Luísa Cruz, Miguel Borges, Miguel Costa, Paulo Calatré, Rúben Gomes, Simon Frankel, Teresa Côrte-Real, João Nunes Monteiro, Vicente Wallenstein, Nádia Santos, João Craveiro, Luís Gaspar, Filipa Pinto, Diva O'Branco, Miguel Ribeiro, Pedro Pimenta, Marisa Matos, Pedro Rovisco, Vasco Temudo, José Neto, Teresa Faria, Gonçalo Carvalho, José Mateus, Valter Teixeira, João Santos
Sinopse:
Fernando Salgueiro Maia nasceu a 1 de Julho de 1944, em Castelo de Vide, no Alto Alentejo. Depois de frequentar a Academia Militar, em Lisboa, e a Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, desempenhou funções de alferes-comando em Moçambique, durante a Guerra Colonial. Já com o posto de Capitão, na madrugada de 25 de Abril de 1974, dirigiu as tropas revolucionárias de Santarém até Lisboa, tornando-se uma das figuras-chave do golpe que deitou abaixo a ditadura. Tomou os ministérios do Terreiro do Paço e o quartel da Guarda Nacional Republicana, no Largo do Carmo, onde estava refugiado o chefe do Governo, Marcello Caetano, que se lhe rendeu. Assim se deu a queda do Estado Novo. A revolta militar foi desencadeada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), que derrubou o regime praticamente sem o emprego da força e sem provocar vítimas. Os dois únicos momentos de tensão foram protagonizados pelo próprio Salgueiro Maia: o primeiro foi o encontro com um destacamento de blindados, até então obediente ao Governo, resolvido quando estas tropas tomaram posição ao lado dos revoltosos; o outro ocorreu quando o Capitão mandou abrir fogo sobre a parede exterior do quartel da GNR. Retomando modestamente o rumo da sua carreira militar, o Capitão Salgueiro Maia recusou as honrarias que o regime democrático lhe quis atribuir. Morreu a 3 de Abril de 1992, com apenas 47 anos. Todos os anos é recordada a sua coragem e a sua determinação aquando das comemorações do 25 de Abril.

