CINE TV: O Grande Kilapy (RTP África - 21h00)

Ano: 2014
País: Angola/Portugal
Realização: Zézé Gamboa (Angola)
Argumento e Diálogos: Luís Carlos Patraquim (Moçambique) e Luís Alvarães (Portugal)
Música original: David Linx & Diederik Wissels (Bélgica)
Produção: Fernando Vendrell - David & Golias (Portugal), Raiz Produções Cinematográficas (Brasil), Gamboa & Gamboa (Angola)
Elenco Principal: Lázaro Ramos (Brasil), João Lagarto (Portugal), Pedro Hossi (Portugal), Patrícia Bull (Portugal), Sílvia Rizzo (Portugal), Hermila Guedes (Brasil), Adriana Rabelo (Brasil), São José Correia (Portugal), José Pedro Gomes (Portugal)
Actores Portugueses: João Lagarto, Pedro Hossi, Patrícia Bull, Sílvia Rizzo, São José Correia, José Pedro Gomes, Pedro Carraca, Carlos Paca, Miguel Telmo, Filipe Crawford, Manuel Wiborg, José Boavida, Marcello Urgeghe, Jorge Silva, Carlos Sebastião, Sabri Lucas, Bruno Schiappa, Daniel Martinho, António Fonseca, Francisco Areosa, Elisabete Piecho, Eduardo Frazão, Ciomara Morais, Anabela Teixeira, Vanessa Almeida, Miguel Coutinho
Participação Especial: Gisela João (fadista), Ricardo Parreira (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola), Carlos Sanches (músico cabaret), Vítor Santos (músico cabaret), Jorge Kaipas (músico cabaret), Zezé N'Gambi (músico cabaret)
Sinopse: "O Grande Kilapy" é a história de Joãozinho, um bom malandro angolano, que burlou o Estado português, durante o período colonial. Kilapy, em kimbundu, uma das línguas mais faladas em Angola, quer dizer golpe. Uma co-produção entre Angola, Portugal e Brasil, "O Grande Kilapy" é um filme de época.
Com um argumento do escritor moçambicano Luís Carlos Patraquim, a história - baseada em factos reais - conta a vida glamourosa do bon vivant Joãozinho (Lázaro Ramos), filho de um funcionário do Banco de Portugal, em Luanda. Nos anos sessenta, ele é um estudante de engenharia no Instituto Superior Técnico e joga basquetebol no Sporting Clube de Portugal. Apesar de se viverem momentos de grande agitação, nomeadamente no meio estudantil da capital - com a PIDE vigiando os movimentos suspeitos, Joãozinho leva uma vida em grande estilo, destacando-se pelos fatos de bom corte e os carros de alta cilindrada e pelas belas mulheres que o acompanham. Os estudos, esses, ficam para segundo plano. A generosidade de Joãozinho é tanta que chega mesmo a destinar parte do dinheiro que arrebanha de forma fraudulenta (do Banco Nacional Angolano, onde é alto executivo) aos amigos, para fugirem do país, escaparem das prisões e manter os revoltosos que lutam pela independência de Angola. Acaba preso por corrupção, mas sai nos braços do povo, como herói nacional, quando as portas das prisões se abrem, libertando a todos, a maioria deles combatentes da agora vitoriosa luta pela independência de Angola, que culminou com a revolução de Abril de 1974, em Portugal.
