CINE ESTREIA: "Diamantino", de Gabriel Abrantes
Realização e Argumento: Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt (EUA)
Direcção Fotografia: Charles Acley Anderson (França)
Música original: Ulysse Klotz (França), Adriana Holtz (Brasil)
Efeitos especiais: Irmã Lúcia Efeitos Especiais
Produção: Maria & Mayer (Portugal), Filmes do Tejo (Portugal), Les Films du Bélier (França), Syndrome Films (Brasil)
Elenco: Carloto Cotta, Cleo Tavares, Anabela Moreira, Margarida Moreira, Carla Maciel, Chico Chapas, Hugo Santos Silva, Joana Barrios, Filipe Vargas, Maria Leite, Manuela Moura Guedes, Djucu Dabó, Leandro Vieira, Abílio Bejinha, Vítor de Almeida, Vítor Alves da Silva, Elisabete Pedreira
Sinopse: Diamantino (Carloto Cotta), a maior estrela mundial de futebol, é conhecido pelo seu talento mas também pela ingenuidade e ignorância. Um dia, depois de um episódio que o deixa profundamente abalado, perde o seu toque especial e termina a sua carreira em desgraça. Em busca de um novo propósito, o craque inicia uma odisseia delirante onde enfrenta o neofascismo, a crise dos refugiados, a modificação genética e a busca pela fonte do génio.
Prémios: Grande Prémio da Semana da Crítica no Festival de Cannes 2018 (França)
Gabriel Abrantes, filho de portugueses, nasceu na Carolina do Norte, EUA, em 1984. Com poucos meses, veio para Portugal, tendo depois voltado aos EUA, onde cresceu. Em 2006, concluiu um BA em Cinema e Artes Visuais na Cooper Union for the Advancement of Science and Art, em Nova Iorque. Em 2005/2006 estudou na École Nationale des Beaux-Arts, em Paris, e, em 2007, estudou em Le Fresnoy Studio National des Arts Contemporains, Tourcoing, França. Em 2010 funda, com Natxo Checa e a ZDB, A Mutual Respect Productions, uma companhia de produção cinematográfica, tendo já sido realizadas várias curtas-metragens e uma longa-metragem. Os filmes estrearam em festivais - Bienal de Veneza, Festival de Cinema de Locarno, Festival de Cinema de Toronto - e foram exibidos no MIT List Center for Visual Arts, no Palais de Tokyo, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e no Centre Pompidou, Paris. Os filmes de Gabriel Abrantes têm ganho inúmeros prémios. Palácios de Pena ganhou o prémio do filme com melhor narrativa no Ann Arbour Film Festival e no Chicago Underground Film Festival, em 2012. Liberdade ganhou o Prémio de Filme e Vídeo do Festival de Cinema de Locarno em 2011 e o Prémio da Melhor Realização em Curta-metragem no Indie Lisboa 2011. A History of Mutual Respect ganhou o Pardino d’Oro da Melhor Curta-Metragem do Festival de Cinema de Locarno em 2010, o Melhor Filme Português no Indie Lisboa 2010 e a Melhor Curta-Metragem experimental no Festival de Cinema de Melbourne. Visionary Iraq ganhou o Prémio de Novos Talentos no IndieLisboa 2009. Gabriel Abrantes ganhou o Prémio EDP Novos Artistas em 2009 com a vídeo instalação Too Many Daddies, Mommies and Babies. Em 2012 ensinou Cinema, na HEAD, Haute École d' Art et de Design de Genebra. A sua primeira longa-metragem, Diamantino, que estreia agora nos cinemas nacionais, venceu o Grande Prémio da Semana da Crítica no Festival de Cannes 2018. O filme foi co-realizado com o norte americano Daniel Schmidt, tal como as curtas Palácios de Pena e A History of Mutual Respect. Actualmente, Gabriel Abrantes vive e trabalha em Lisboa.
Filmografia:
Diamantino (2019)
Os Humores Artificiais (curta-metragem, 2016)
The Hunchback (curta-metragem, 2016)
Uma Breve História da Princesa X (curta-metragem documental, 2016)
Aqui, em Lisboa - Episódios da Vida de uma Cidade (2016)
Freud und Friends (curta-metragem, 2015)
Taprobana (curta-metragem, 2014)
Ennui ennui (curta-metragem, 2013)
Zwazo (curta-metragem, 2012)
Fratelli (curta-metragem, 2011)
Palácios de Pena (2011)
Baby Back Costa Rica (curta-metragem, 2011)
Liberdade (curta-metragem, 2011)
A History of Mutual Respect (curta-metragem, 2010)
Visionary Iraq (curta-metragem, 2009)
Too Many Dadies, Mommies and Babies (curta-metragem, 2009)
Arabic Hare (curta-metragem, 2008)
Olympia 1 & 2 (curta-metragem, 2007)