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19
Jan19

CAMINHOS DA HISTÓRIA - Mosteiro de Alcobaça

Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça, tornou-se a principal casa desta Ordem religiosa, graças a uma continuada política de protecção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitectura portuguesa.

 

A fundação da Abadia de Santa Maria de Alcobaça, e respectiva Carta de Couto, datam de 8 de Abril de 1153. Os domínios da Ordem de Cister ficam assim consagrados. Os do Reino de Portugal, com a conquista das cidades de Santarém e de Lisboa, em 1147, avançaram para sul em direcção à Linha do Tejo. Este facto obrigava a um povoamento rápido e eficaz para que a expansão cristã continuasse para sul. A protecção dos Coutos foi entregue à milícia da Ordem do Templo, isentando-os, tanto quanto possível, das investidas militares dos mouros.

 

O ponto fulcral e irradiador de toda esta dinâmica era a própria abadia. A respectiva construção foi iniciada em 1178. Esta data está envolta em grande significado estratégico: quatro anos depois, São Bernardo foi canonizado. Será, decerto, uma das primeiras abadias da Ordem a ser construída já com esta intenção. A importância do Mosteiro de Alcobaça evoluiu num crescendo cultural, religioso e ideológico. A sua monumentalidade é tanto mais evidente quanto mais límpida e austera é a sua arquitectura. Trata-se, de resto, do primeiro ensaio de arquitectura gótica em Portugal: um modelo que ficou sem imediata continuidade e que não foi reproduzido a não ser muito mais tarde, funcionando como um polo quase isolado, uma jóia branca na paisagem. Está inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO, desde 1983.

 

 

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