CINE ESTREIA: "O Frágil Som do meu Motor", de Leonardo António
Realização: Leonardo António
Elenco: Alexandra Rocha, João Villas-Boas, Gustavo Vargas, Rui Luís Brás, Peter Michael
Sinopse: Gabriela é enfermeira, trabalha num hospital da capital mas mora num vale frio do Norte do país. Rodeada constantemente por neve, a sua casa de madeira é partilhada pelo seu marido, Pedro, reformado, ex-polícia, vítima de um tiroteio que o deixou paraplégico. Com um casamento em declínio devido à alma fria de Pedro e falta de intimidade, Gabi começa a receber cartas de um admirador secreto e rapidamente é conduzida para uma relação intensa e misteriosa. Esta ligação assenta numa fantasia: vendar-se a si própria, a pedido do amante, para não conhecer a sua identidade quando estão juntos. Vítor é um investigador policial que foi colega de Pedro. Está presentemente a trabalhar num misterioso caso de assassínios em série. As vítimas, todas elas mulheres, são queimadas vivas em suas próprias casas por alguém que, meses antes, as engravida. Gabi trabalha na Unidade de Queimados, onde está a tratar da única sobrevivente a estes ataques. Grávida e inconsciente, esta mulher não é identificável, pelo que Vítor pede a ajuda a Gabi, não só para estar presente se ela acordar e poder revelar a identidade do assassino, mas também para estar de olho noutra pessoa também presente na Unidade, um esquisito homem, parcialmente queimado e com uma aparente perturbação psicológica, claramente mencionado como um dos principais suspeitos. Com o desenrolar das investigações de Vítor, Gabriela começa a desconfiar que o seu amante poderá ser o homem responsável pelos assassínios em série. Um número considerável de suspeitos ligados à sua vida vai surgindo à medida que a acção se desenvolve: o sexualmente perverso médico que é seu colega; o perturbado e paranóico paciente da unidade cujo rosto está parcialmente queimado; o detective que esteve apaixonado por ela, juntamente com vários outros personagens, todos com elos ao passado e presente da vítima.