Crónica do Século: Dois anos que abalaram Portugal 1974/76 (9h30 - ano: 2000)

Considerado como um ensaio geral do 25 de Abril, o golpe falhado das Caldas, de 16 de Março de 74, é, pela primeira vez, reconstituído em televisão. Respeitando o ambiente da época e dissecando, através do depoimento de vários protagonistas, as razões que levaram ao seu fracasso. A madrugada do 25 de Abril é retratada com imagens do filme "Os Capitães de Abril", de Maria de Medeiros, que reconstituem os momentos dramáticos que ocorreram perto do Terreiro do Paço, entre as forças de Salgueiro Maia e uma coluna de blindados de Cavalaria 7, fiel ao governo de Marcello Caetano. O episódio - que abarca o período conturbado entre 25 de Abril de 74 e 25 de novembro de 75 - apesar de constituído essencialmente por imagens recolhidas por equipas de reportagem da RTP, apresenta também imagens ainda não vistas em Portugal, bem como depoimentos  inéditos de historiadores e intervenientes directos nos acontecimentos. Jornalista : Alberto Serra; Conselheiro histórico: Professor-Doutor Fernando Rosas

A Aula de Democracia (10h50 - ano:2004)

O professor é Marcelo Rebelo de Sousa e o sumário é "A Democracia". Explicar a meninos de 10 e 11 anos o que é a democracia e o 25 de Abril parece uma tarefa dificil. A Aula da Democracia é uma lição clássica, numa escola pública - Escola EB2, 3 de Azeitão - a meninos comuns, dada por um professor que sabe transformar em  fáceis as coisas difíceis, que sabe ensinar para que todos aprendam.

Sempre Abril (11h40 - ano:2007)

A Galiza não se esquece do homem que foi "Maior Que o Pensamento" - Zeca Afonso. Um dos grandes cantores do século XX, que tanta relação tinha com a Galiza, numa homenagem feita por músicos e poetas. José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, mais conhecido por Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português que escreveu, entre outras coisas, música de crítica à ditadura fascista que existiu em Portugal desde 1933 até 1974. Sílvia Alberto co-apresenta, com o galego Carlos Blanco, o espectáculo que assinala a Revolução dos Cravos e presta homenagem a Zeca Afonso. "Sempre Abril", assim se designa a gala realizada no Paço da Cultura de Pontevedra, conta com as participações de Sérgio Godinho, Dulce Pontes, Vitorino, Janita Salomé, João Afonso, Zeca Medeiros, Tito Paris, Luís Pastor, Trexadura, Victor Coyote, Xico de Carino e o grupo Faltriqueira.

Antes e Depois do Adeus (13h10)

Histórias de duas gerações para as quais o 25 de Abril de 1974 não foi uma data indiferente nas suas vidas. Este documentário foi descobrir, em vários pontos do país, pais e filhos que contam a sua vida antes e depois do 25 de Abril de 1974. Imagens de arquivo e imagens novas ajudam a contar as histórias destas duas gerações.

A Caminho da Liberdade (14h00 e 20h35 - ano:1999)

Os momentos determinantes da Revolução do 25 de Abril protagonizados pelo Capitão Salgueiro Maia.

Vozes de Abril (14h30 - ano:2008)

Um programa que pretende prestar homenagem a todos aqueles que, através do seu contributo artístico, ajudaram a criar condições para que a liberdade fosse instaurada no nosso país. Um evento realizado a 4 de Abril de 2008, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, constituído por momentos musicais, sketchs, imagens de arquivo que ilustram o 25 de Abril, as suas caras, os grandes factos e alguns depoimentos de personalidades. Entre outros que conquistaram lugar cativo na galeria das Vozes de Abril, marcam presença as Bandas da Marinha do Exército e da Força Aérea, Estudantina de Lisboa, Vitorino, Janita Salomé, Carlos Salomé, Filipa Pais, Manuel Freire, Waldemar Bastos, José Barata Moura, Pedro Barroso, Luís Goes e Carlos Carranca, Samuel, Francisco Fanhais, Maria Barroso, Luísa Basto e João Fernando, José Fanha, José Jorge Letria, Carlos Alberto Moniz, Carlos Mendes, Fernando Tordo, Tino Flores, Brigada Vitor Jara, Haja Saúde, Maria do Amparo e Lúcia Moniz, João Afonso, Jacinta, Erva de Cheiro, Vítor de Sousa, José Mário Branco, Patxi Andion e o Grupo Coral Alentejano de Grândola. E, para além de muitos que participaram na festa, não se esqueceu Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Ary dos Santos, António Gedeão, Luís Cília, Sophia de Mello Breyner, Natália Correia, José Gomes Ferreira, Manuel da Fonseca, Fernando Lopes Graça e Carlos Paredes.

O Lugar da História - Retratos de uma Revolução (19h20 - ano:2003)

No 25º aniversário do 25 de Abril, mostramos retratos pessoais de um acontecimento que mudou a História portuguesa. Oito pessoas anónimas foram apanhadas pela objectiva dos fotógrafos que cobriram para os diversos jornais a "Revolução dos Cravos". Vinte e cinco anos depois, "O Lugar da História" foi descobrir essas testemunhas silenciosas e falou com elas sobre o que viveram, as esperanças que tiveram e o modo como sentiram o futuro desenhar-se perante os seus olhos.

Zeca Afonso: 20 Anos Depois (21h05 - ano:2007)

Um programa, apresentado por Mário Figueiredo, sobre o cantor José Afonso, baseado no relato de experiências de vários convidados em estúdio e em entrevistas de rua e depoimentos de amigos. José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica. Será certamente recordado como um resistente que conseguiu trazer a palavra de protesto antifascista para a música popular portuguesa e também pelas suas outras músicas, de que são exemplo as suas baladas. Desde os anos cinquenta que José Afonso (Zeca) desempenhou um papel fundamental no combate à opressão, através do canto e da poesia. Cultivou vários géneros poéticos musicados: desde o fado à canção popular transformando a letra e a música em mensagens mágicas de melodia e sonho.

José Afonso ao vivo no Coliseu (22h10 - ano:1983)

Zeca Afonso, como era chamado, é um nome importante da música portuguesa e da revolução de Abril. Professor, cantor, revolucionário, permanece como figura de destaque da cultura portuguesa. Recordar Zeca Afonso no espectáculo gravado ao vivo, em 29 de Janeiro de 1983, no Coliseu dos Recreios.

Não me obriguem a vir para a rua gritar (23h25 - ano:2007)

Zeca Afonso. O Homem e a Obra marcaram toda uma geração de portugueses. E deixaram uma herança social e cultural às gerações seguintes. Todos temos um pouco de Zeca Afonso, um homem cujo génio ultrapassa qualquer época ou catalogação. Um homem cuja mensagem é veiculada por letras que se revelam sempre actuais. "Eu sou aquilo que fiz." Zeca Afonso deu-nos tanto que agora é a nossa vez de lhe darmos algo. Este programa de homenagem a Zeca Afonso é uma retribuição por tudo aquilo que ele nos deu. A SubFilmes convidou, por isso, vários artistas de áreas criativas contemporâneas para criarem uma obra de arte especialmente para Zeca Afonso. Um filme, uma música, um desenho, uma animação de motion graphics. Será essa a interpretação, a homenagem, o tributo de cada um desses artistas. Assim, podemos ter uma colagem de um artista de street art, uma reinterpretação de um tema do Zeca ou uma produção de teatro. Rádio Macau, Nancy Vieira, Couple Coffee, Vicious 5, Raquel Tavares, na música; a companhia de teatro Primeiros Sintomas; a dupla de videojamming Daltonic Brothers; Target e Mosaik no street art; Quebra-Diskos no turntablism; etc. Além disso, foram gravadas várias tertúlias, cuja conversa gira à volta da importância do Zeca enquanto músico e activista, mas principalmente à volta da figura humana que foi o Zeca. A aposta forte deste programa reside numa abordagem de conteúdos que pretende captar, por um lado, a actualidade da mensagem do Zeca e, por outro, a faceta mais humana da sua vida.