ISTO É PORTUGAL! - Boca do Lobo
Sideboard Heritage
Origem: Rio Tinto (Gondomar)
Esta empresa de Rio Tinto dedicada ao mobiliário de design feito de forma artesanal, da dupla Ricardo Magalhães e Amândio Pereira, nasceu em 2005 e é já um ícone português no mundo. As suas peças são vendidas mundo fora em lojas da especialidade. Foi galardoada com o Prémio Melhor Design de Produto da Juli B.
(retirado do artigo 1000 Motivos do Nosso Orgulho publicado na 1000ª edição da revista Notícias Magazine)
De Rio Tinto para o mundo. Quando Amândio Pereira, Ricardo Magalhães e Pedro Sousa conjungaram ideais e uniram esforços, surgiu a Boca do Lobo, e desde logo, em 2005, com o objectivo bem claro: criar peças de mobiliário manufacturadas em Portugal que reflectem o equilíbrio entre a arte e o design e mostrar aquilo que de melhor Portugal tem para oferecer. Não surpreende que a marca seja objecto de culto, como se viu nas inúmeras exposições em que esteve presente e no número de encomendas provenientes maioritariamente dos Estados Unidos. Existem três colecções, cada uma com uma filosofia muito própria - Soho, Coolors e Large Emotion - em que estão bem patentes a reinvenção do passado utilizando técnicas e design contemporâneos de modo a que cada obra seja intemporal. E o lema "Design, Personalidade, Excelência, Inovação e Paixão" faz todo o sentido.
(retirado do artigo "Marcas - Boca do Lobo" publicado na edição especial (nº160) da revista EVASÕES)
Cofre de ouro Millionaire
A Boca do Lobo cria peças de arte exclusivas que valem, literalmente, ouro. Com desenho arrojado e exuberante, são manufacturadas com minúcia e recurso a técnicas tradicionais.
Assim se apresenta a marca de mobiliário Boca do Lobo, que conjuga o engenho dos artesãos portugueses com tecnologia de ponta. Há objectos para todos os gostos, mas não para todas as carteiras, como um cofre de ouro Millionaire, que custa a módica quantia de 2,3 milhões de euros ou a sideboard Heritage, que atinge vinte mil euros.
"O que torna a Boca do Lobo única e particular é a forma como consegue contar uma história e misturar técnicas artesanais de outros tempos com design contemporâneo, dando origem a peças únicas capazes de se destacar em qualquer lado." O director criativo Marco Costa apresenta assim as peças que "despertam emoções" e são facilmente identificadas por causa da linguagem própria. E porque são feitas à mão por artesãos que dominam técnicas manuais tão variadas como a ourivesaria, a talha, o metal, a pintura de azulejo e o trabalhar do vidro e dos vernizes de alto brilho. É o caso da sideboard Heritage, constituída por um painel de azulejos pintados à mão, ou o cofre de ouro Millionaire, o bar Pixel ou os aparadores Diamond e Soho. São todos objectos diferentes, mas têm em comum a imagem da marca, ou seja, a "história reinterpretada em peças arrojadas mas com a manualidade de outros tempos".
Limited Edition - Large Emotion é a colecção mais recente e distingue-se pelo mobiliário exclusivo que transmite uma "carga emocional que dificilmente outro objecto consegue através da fusão entre a arte e o design".
Além da Limited Edition Collection, os criadores da Boca do Lobo desenharam a Soho Collection e a Coolors Collection, cada uma delas com a sua particularidade num total de oitenta objectos que adornam os mais diversos espaços em Portugal, Reino Unido, Alemanha, América do Norte, Índia, Qatar e Filipinas. "A próxima linha será ainda mais exclusiva e limitada do que as actuais colecções", explica o designer.
O primeiro contacto com uma destas peças é de amor ou ódio: "É capaz de causar muito «barulho» à sua volta: uns porque amam, outros porque odeiam." Ainda assim o mobiliário anda nas bocas do mundo, é exposto em feiras internacionais, assim como faz correr tinta na imprensa mundial. E «o trabalho de alfaiate à antiga» é muito procurado por clientes que pedem peças à medida, como um conjunto de estantes gigantes, com cinco metros de largura e altura, para um projecto no Qatar."
Quanto ao nome Boca do Lobo, foi um dos seus mentores, Amândio Pereira, quem o importou de Itália quando estava a estudar. "Antes de fazerem um exame, costumavam dizer in bocca al lupo, o que significa boa sorte e, traduzindo para o português, na boca do lobo", conclui Marco.
(retirado do artigo "O Mobiliário que vale Ouro" publicado na edição nº 1031 da revista Notícias Magazine)