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Texto: S. Costa Brava
Ilustração: Pedro Piteko
Editora: Sana
Sinopse: Quando for Grande, Quero Ser Emigrante narra a emocionante jornada de Carolina e Leonor, duas irmãs portuguesas que vêem o seu mundo virar de cabeça para baixo quando os pais anunciam uma mudança inesperada para Moçambique.
De início, o choque da notícia abala a tranquilidade das férias de Verão na pitoresca cidade de Aveiro, marcada pelo sabor doce das tradicionais tripas de chocolate. Contudo, à medida que os dias passam e o desconhecido se aproxima, as meninas descobrem que a mudança, embora assustadora, pode ser também uma aventura transformadora.
Com sensibilidade e leveza, o conto aborda temas como a imigração, a saudade, a descoberta do outro e a força dos laços familiares. Entre medos, novas amizades e paisagens deslumbrantes, a Carolina e a Leonor aprendem que crescer é também aprender a despedir-se, acolher o novo e encontrar o seu lugar num mundo mais vasto do que imaginavam.

S. Costa Brava nasceu e cresceu em Paris, mas foi em Portugal que se formou em Línguas e Literaturas. Trabalhou vários anos como professora em Portugal antes de seguir novos rumos com a família. Foi enquanto vivia no Médio Oriente que despertou a vontade de escrever. Começou por um ensaio e um conto infantil que venceu um concurso literário, antes de se estrear no romance com As Migalhas de Beirute (Sana Editora). Em 2018, mudou-se para África e a paixão foi imediata. Escreveu então o seu segundo romance: O Veneno de KwaZulu (Sana Editora). O Último Voo da Gaivota da Cidade do Sal é o seu terceiro romance. Vive actualmente em Portugal, onde alia a sua profissão à escrita.

Pedro Piteko, como Pedro Miguel Ferreira Marques é conhecido entre amigos, é ilustrador e artista gráfico e nasceu em Oliveirinha, concelho de Aveiro, em 1980. Desde criança que alimenta a paixão pelo desenho e ilustração. Aliando formação escolar à formação profissional, desenvolveu conhecimentos em várias áreas que vão desde o design gráfico, o desenho técnico industrial e a ilustração em paredes e objectos, até à área da multimédia vertente animação.

Realização: Frank Saalfeld
Produção: Two Birds One Shot
Co-criação e Interpretação: Apollo Pimentel, Beatriz Silva, Crisciana Jerónimo, Diego Loureiro, Érica de Barros Martins, Folly Sallah, Francisco Bandeira Jordão, Guilherme Silva Almeida, Helicio Garry, Iara Silva, Isaias Costa, Joana Bandeira Jordão, Joana Branco Arez, Joana de Barros Martins, Jocinima Branca Azevedo Jerónimo, Kaick Gabriel Rosa Marques, Luana Barco, Mara Branco, Marcos Marques, Matilde Silva, Matilde Miguez Fernandes, Matilde Rodrigues Gonçalves, Melissa Esteves, Miguel Malato Lerer Ferreira Alves, Regina Renço, Samuel Francisco Silva Almeida, Sandro Salgueiro, William Rafael Dias Mendes
Sinopse: Documentário de Frank Saalfeld que acompanha o processo criativo de um conjunto de adolescentes, participantes do projecto Sons de Mudança, que partem da memória do extinto clube de música lisboeta Rock Rendez-Vous para a construção de um espectáculo musical que reflecte sobre liberdade e identidade artística.

Realização: Tiago Pereira
Produção: Abel Andrade
Sinopse: Documentário, com realização de Tiago Pereira, sobre "La Meccanica del Colore", ópera de câmara de Nuno Costa com libreto de Madalena dos Santos.

Autoria: Ópera de câmara de Nuno Costa com libreto de Madalena dos Santos
Música: Nuno Costa
Produção: La Biennale di Venezia
Intérpretes: Miguel Maduro-Dias, Matilde Lazzaroni (Itália), Antonio Sapio (Itália)
Sinopse: Em "La Meccanica del Colore", ópera de câmara de Nuno Costa com libreto de Madalena dos Santos, o ridículo e o grotesco reúnem-se em torno da insatisfação contínua que acompanha a busca da perfeição. A frustração do protagonista leva-o a reflectir sobre a catalisação da arte, até que, sem aviso, os papéis das personagens se invertem drasticamente à medida que se adaptam à acção em palco.
Sob várias perspectivas, materializa-se o conflito constante entre o descrédito da identidade humana e o desejo de domínio humano. E, antes de o pano cair, a narrativa emocionará o público com um clímax inspirado no absurdo contemporâneo ou, em contraste, na ópera clássica.
O protagonista desta ópera de câmara constrói um robô humanóide programado para pintar as paisagens que ele próprio já não pode ver pessoalmente, devido a uma ferida na perna. Embora o homem seja a personagem principal, é o robô que ocupa o palco e se revela como a forma dominante, irremediavelmente mecânica e implacável, na escuridão interrompida por pinceladas de cor berrantes.
Com a ajuda de um assistente tímido e hesitante, o homem continua a fazer alterações ao aparato eléctrico e electrónico do robô, mas as pinturas que este produz mantêm-se irreais. Ele nutre secretamente a esperança de que o robô se torne melhor do que ele próprio; paradoxalmente, porém, embora se sinta inferior, deseja continuar a controlá-lo, permanecendo assim num conflito constante entre o descrédito da identidade humana e a vontade de supremacia do homem.
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