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De: William Shakespeare (Reino Unido, 1564-1616)
Tradução: Augusto Sobral
Encenação: Diogo Infante
Cenografia: Fernando Ribeiro
Figurinos: Dino Alves
Direcção Musical: Artur Guimarães
Elenco: Ana Cloe, António Melo, Artur Guimarães, Carlos Malvarez, Catarina Alves, Cristóvão Campos, Flávio Gil, Inês Pires Tavares, Jorge Mourato, JP Costa, Mariana Lencastre, Miguel Raposo, Raquel Tillo, Ricardo Lima, Ricardo Raposo, Sara Campina
Músicos: André Galvão, Artur Mendes, Carolina Rodrigues, João Valpaços, Marcelo Cantarinhas, Tom Neiva, Vasco Avença
Sinopse: Depois de quatro meses em cena, com salas esgotadas e com mais de 40 mil espectadores, o musical Sonho de uma Noite de Verão regressa ao palco do Trindade.
Temas portugueses, sobejamente conhecidos do grande público, são interpretados com novos arranjos e integrados na história, como se dela sempre tivessem feito parte. José Cid, Doce, Paulo de Carvalho, Heróis do Mar, Amália Rodrigues, Ornatos Violeta, Ala dos Namorados, Salvador Sobral, Marco Paulo e Expensive Soul, são apenas algumas das referências musicais homenageadas nesta Ode ao amor.
Teseu, Duque de Atenas, e Hipólita, Rainha das Amazonas, vão-se casar. Para animar a boda, Teseu lança um concurso de teatro, ao qual concorre um divertido grupo de artesãos, que vai para o bosque ensaiar a tragédia de Píramo e Tisbe. Hérmia e Lisandro, dois jovens atenienses, estão apaixonados. Demétrio está apaixonado por Hérmia e conta com o apoio do pai dela, que ameaça pô-la num convento caso não queira casar. Helena, por seu lado, sofre, porque está apaixonada por Demétrio e o seu amor não é correspondido. Hérmia foge com Lisandro e Demétrio segue-os, sendo este seguido por Helena.
No bosque, Oberon, rei das fadas, quer recuperar o amor da sua rainha, Titânia, e pede a Puck que lhe arranje uma flor mágica que, ao ser esfregada nos olhos de alguém, faz com que essa pessoa se apaixone pela primeira criatura que lhe surja à frente. Mas Puck põe o extrato da flor nos olhos errados, desencadeando uma sucessão de enganos entre os jovens, os artesãos e as fadas que habitam o bosque mágico, numa inesquecível noite de Verão, onde um mundo pacato e insuspeito está prestes a ser incendiado pelo desejo e pela paixão.
Realização: Amaya Sumpsi (Espanha)
Produção: Cedro Plátano
Sinopse: Era uma vez nove ilhas longínquas, conhecidas como Açores, às quais só se conseguia chegar depois de intermináveis viagens de barco e das quais só era possível partir quando se perdia o medo de enfrentar a imensidão do mar. É a esse lugar – ora real, ora imaginado -, que a cineasta pretende chegar quando embarca na sua peculiar viagem a bordo dos rápidos e modernos ferries que ligam hoje estas ilhas do Atlântico. No seu périplo encontra velhas histórias de mar, folhas de diários perdidos e fotografias antigas que a hipnotizam: há horizontes repletos de barcos, comandantes e contramestres, há pianos nos salões da primeira classe, gado que viaja junto à terceira e caixeiros-viajantes, há militares, muitos estudantes, alguns namoros e tantos enjoos, há nascimentos a bordo e dias de São Vapor, há tempestades e um medo terrível à morte. A cada milha navegada, o lento vagar dos antigos iates e vapores enfeitiça a imagem presente e, do movimento lento das ondas, emerge esse outro mundo sensorial em que não há aviões lowcost nem pressa para nada. "Entre Ilhas" sustém o fôlego para imaginar os Açores assim: ilhas centro, ilhas periferia, ilhas isoladas, ilhas cosmopolitas.
Filme-viagem sensorial pelo arquipélago dos Açores e pelas memórias dos seus habitantes que nos transporta a uma época em que os barcos comandavam a vida deste remoto lugar, pois só a bordo deles é que era possível partir da ilha e voltar a ela. Como era a vida neste recanto do Oceano Atlântico quando o mar era a única estrada possível e o apito do barco o único relógio a marcar a existência de um mundo que nunca tinha sido visto?
O documentário "Entre Ilhas" é realizado por Amaya Sumpsi, realizadora espanhola radicada em Portugal.
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