LETRAS LUSAS: "O Fim Foi Visto", de Teresa Coutinho
Editora: Tinta-da-China
Sinopse: A peça de teatro que dá origem a este livro estreou a 25 de Fevereiro, no TBA (Teatro do Bairro Alto), em Lisboa.
Se cabe às mulheres a escrita que venha restaurar a paz, em alternativa ao sistema bélico masculino que moldou a História da humanidade, O Fim Foi Visto incide sobre a possibilidade de evitar um desfecho trágico.
Neste texto dramático, Teresa Coutinho cruza pesquisa e ficção — da caça às bruxas ao mito de Cassandra — para descrever uma ditadura futura em que as mulheres voltam a ver os seus direitos brutalmente restringidos.
Uma homenagem à nossa intuição, tantas vezes menosprezada, esta é também uma fábula sobre o medo, a passividade e a repetição cíclica dos mecanismos de opressão.
Teresa Coutinho nasceu no Porto, em 1988. É actriz, criadora e dramaturga. Entre as suas criações, contam-se Was Ist Das Kind So Schön (Theater Basel, 2024), Peço a Palavra (LU.CA, 2023), Sem Medo (CCB, 2023), Solo (TBA, 2022), Distante de Caryl Churchill (TNDMII, 2021), O Eterno Debate (RTP, 2020), A Leveza das Coisas (23 Milhas, 2020), Ways of Looking (TNDMII, 2017, com Guilherme Gomes). Como actriz, trabalhou com Christiane Jatahy, Rogério de Carvalho, Tim Crouch, Émilie Rousset, Catherine Marnas, Ricardo Neves-Neves, Raquel Castro, Miguel Castro Caldas, Os Possessos, Guilherme Gomes e SillySeason, entre outros. Como assistente de encenação, trabalhou com Tiago Rodrigues, Émilie Rousset, Faustin Linyekula, Beatriz Batarda, Mónica Calle e Natália Luiza. É coordenadora do Clube dos Poetas Vivos, no TNDMII, e do Clube de Leitura do Batalha— Centro de Cinema.