"Oh Bahia" - Dino D'Santiago c/ Luedji Luna
Luedji Luna (Brasil)
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Luedji Luna (Brasil)
Editora: Alma dos Livros
Sinopse: Gosto de olhar para as estrelas e de imaginar que vivem em paz. Sei que muitas delas já nem sequer existem, a luz que emanam é apenas memória, mas isso não tem importância, porque brilham no meu céu e é o meu céu que ilumina a minha existência.
Além disso, quem seríamos sem as nossas memórias? O que seria de nós sem um património pessoal e intransmissível de vitórias e de derrotas, com as nossas cicatrizes e mazelas, um tornozelo torcido que dá sinal antes de a chuva chegar, a linha ténue de uma apendicite operada de urgência, um susto num acidente aparatoso, ou um coração que nunca recuperou de uma perda repentina?
Bárbara e Rita são amigas desde sempre. Bárbara vive um caso com Filipe, que começou como um simples passatempo, mas que se transformou numa história de amor quase perfeita. Já Rita, por mais que tente, não consegue esquecer Rodrigo, que foi a sua grande paixão. Ambas são mães e partilham o vazio de uma geração que conquistou estabilidade, sucesso e conforto, mas se sente cada dia mais só.
No universo que as rodeia, Tiago, ex-marido de Rita, defronta-se com o desafio permanente de educar Madalena, a filha adolescente, e a dificuldade em entender as mulheres. O seu amigo Fernando tenta equilibrar os conflitos do segundo casamento, sem saber que a sua mulher, Alexandra, o trai. Filipe, amante de Bárbara, vive no dilema de se separar para ficar com a mulher que ama. Inês, psicóloga de Rita, entrega-se a um romance inesperado com Tiago. A estas histórias juntam-se outras, de vidas tão parecidas e tão diferentes de pessoas como nós.
O novo romance de Margarida Rebelo Pinto entrelaça múltiplas vozes numa teia envolvente, explorando a fragilidade e as contradições de uma geração a quem tudo parecia possível.
Margarida Rebelo Pinto nasceu em Lisboa, em 1965, e sempre quis ser escritora. Aos oito anos, uma febre reumática obrigou-a a algum isolamento, o que acentuou o seu lado sonhador e romântico, ajudando-a a desenvolver a resiliência necessária para abraçar o caminho solitário da escrita. Estreou-se na imprensa aos 22 anos, no lendário Independente, como cronista, um dos seus géneros de eleição. Ao longo das últimas três décadas, tem mantido uma presença regular na imprensa escrita e na televisão, enquanto cronista, ficcionista e comentadora. Nunca se cansa de escrever e de falar sobre relações, amor e sexo. Tinha 33 anos quando lançou Sei Lá, um enorme sucesso que deu origem a um filme com o mesmo nome. A sua obra literária inclui trinta livros publicados, nos quais explora o género epistolar, a literatura infantil, o romance histórico e o romance urbano contemporâneo. Vários dos seus livros foram traduzidos, conquistando leitores na Europa, no Brasil e restante América Latina. Escreve todas as manhãs, excepto aos fins-de semana. Nos intervalos da vida, dedica-se à poesia, que partilha nas redes sociais e divulga na Rádio Marginal. É mãe de um rapaz e tia orgulhosa de cinco sobrinhas e um sobrinho. O seu grande amor é a família.
O novo formato da RTP2, "Sempre a Tempo", é um programa com uma premissa diferente para esta faixa horária. Com teor misto de entretenimento e de divulgação cultural, tem como intuito apresentar, de forma leve, conteúdos diversificados. Quem estiver acordado neste horário terá sempre oportunidade de aprender algo novo ou de ser surpreendido com curiosidades que desconhecia.
Este formato surge da vontade de transmitir conteúdos novos a qualquer hora do dia. É que, além de culta e adulta, também é uma televisão para ver a qualquer hora. Com duração de três horas, e emitido diariamente de segunda a sexta-feira, "Sempre a Tempo" traz uma mescla de conteúdos que transforma as madrugadas da RTP2 em montras de conhecimento. É uma produção RTP e está dividido em três segmentos:
1. Index (02H00 às 03H00)
2. Gabinete de curiosidades (03H00 às 04H00)
3. Ler de ouvido (04H00 às 05H00)
Temáticas:
Segunda: Geografia e Artes
Terça: História e Entretenimento
Quarta: Ciência e Literatura
Quinta: Tecnologia e Português
Sexta: Mundo Animal e Cinema
De 2ª a 6ª, a partir das 02h00, na RTP2.
Realização: Jorge Monjardino
Sinopse: Documentário de Jorge Monjardino que reflecte as vivências do terramoto de 1 de Janeiro de 1980.
Às 15h42 minutos do dia 1 de Janeiro de 1980, um sismo de magnitude de 7.2 na escala de Richter abalou as ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa, no Arquipélago dos Açores.
O impacto foi brutal. Cinquenta pessoas morreram. Na ilha Terceira, quinze mil e seiscentas pessoas ficaram desalojadas e muitos perderam tudo, ficando apenas com as roupas que tinham no corpo. Perante tamanha catástrofe, muitos pensaram que a reconstrução não seria possível e que a solução seria a de abandonar as ilhas. No entanto, a resiliência, a união, o espírito de entreajuda e a grande humanidade entre as pessoas, viriam a mostrar-se fundamentais no processo de reconstrução. O sismo de 1980 permanece ainda hoje bem presente na memória de quem o viveu, dos que ficaram, mas também dos que partiram e refizeram as suas vidas em novas paragens. Neste documentário, o realizador Jorge Monjardino mostra imagens inéditas das primeiras horas e dos dias que se seguiram ao sismo. Um registo histórico com testemunhos dos que viveram a violência da natureza, a vulnerabilidade e o isolamento dos ilhéus. Registos onde se vê a força, resiliência, criatividade e capacidade dos muitos homens e mulheres que viram as suas vidas viradas do avesso naqueles poucos segundos.
A Páscoa está a chegar ao Zig Zag!
Aos saltos bem altos, a Páscoa está a chegar ao Zig Zag, o espaço de programação infantil da RTP2. Há imensos ovos escondidos e precisamos de ajuda para os encontrar, por isso chamámos as únicas pessoas que podem resolver este grande problema: as crianças.
O que será que vai acontecer? Cenouras bem atentas... quer dizer, olhos e ouvidos bem atentos ao Zig Zag, na RTP2, à Rádio Zig Zag e à app zig zag play.
De 2ª a 6ª, ao longo do dia, na RTP2.
Editora: Tinta-da-China
Sinopse: As protagonistas de Mulheres Viajantes no País de Salazar visitaram Portugal durante o Estado Novo e fixaram as narrativas das suas viagens.
O que observaram estas escritoras sobre os portugueses? Como se deixaram (ou não) influenciar pelos mitos criados sobre Portugal? De que maneira resistiram ou foram contagiadas pela forma como Salazar usava o turismo enquanto elemento de propaganda política e ideológica?
Num país dominado por uma ditadura, estes olhares estrangeiros e femininos, naturalmente enformados pelo confronto com a realidade da mulher portuguesa, revelam ao leitor de que forma Portugal foi sendo visto ao longo dos tempos e ajudam a reflectir sobre como uma certa imagem do país criada pelo Estado Novo perdura até hoje.
Sónia Serrano nasceu em Lisboa e é investigadora na área da literatura de viagem, com várias publicações sobre o tema, destacando-se o livro Mulheres Viajantes (Tinta-da-China, 2014). É mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Fez crítica literária no Jornal de Letras e participou em diversas publicações de poesia. Integrou a curadoria das exposições Autorretratos do Mundo, no Museu Berardo (2010), e No Fim de Todos os Caminhos, na FLUP (2015), sobre a escritora, jornalista e viajante suíça Annemarie Schwarzenbach. Participa regularmente em colóquios, seminários e congressos internacionais sobre literatura de viagens, tendo neste âmbito representado Portugal na conferência Cross-Border Conversations: European and Indian Women Writers, realizada em Nova Deli (Índia), em 2015.
"Maria" é um documentário de 60 minutos sobre a vida da apresentadora portuguesa Maria Cerqueira Gomes, produzido pela espanhola ¡HOLA! Media.
"Maria" mostra o lado mais pessoal e desconhecido da vida da apresentadora, assim como a sua grande família de oito irmãos, a avó Dulce, por quem sente um carinho muito especial, as amigas de infância, a relação com Francisca, a filha mais velha, dando também a conhecer o filho mais novo, João. Apaixonada pelo toureiro espanhol Cayetano Rivera, no documentário Maria revela ainda como começou a relação, o que mais gosta no toureiro e se gostaria de ser mãe novamente.
O projecto acompanha também de perto a carreira profissional da apresentadora na televisão, com testemunhos emocionantes dos colegas, desde Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha a Rúben Rua e Cláudio Ramos.
Mafalda bs é Mafalda Silva, natural de Braga, compositora, produtora e cantautora. A sua relação com a música começou ao piano no Conservatório de Música de Braga. Desde cedo nutriu especial interesse por compor, improvisar e abordar a música de forma criativa. Enquanto estudava composição, começou também a explorar a produção musical e o uso da voz. Nos últimos anos, colaborou com artistas e bandas como Ocenpsiea, Francisco Carneiro, Frank Lucas, gonsalocomc e Alcrud3. Em 2023, estreou-se a solo com o EP Canto em Cantos.
Editora: Edições ASA
Sinopse: "Ei, Madeleine, é óbvio que você é portuguesa, você até tem Pereira no apelido."
Constantemente trazida de volta às suas origens, o conhecimento de Madeleine sobre Portugal limita-se a Cristiano Ronaldo, piadas xenófobas sobre o Guesh e a língua, mesmo assim, algo que o seu pai lhe transmitiu. Mas este último, chegou a França aos doze anos, recusou-se a vida toda a falar do seu país natal e da sua infância sob a ditadura...
Como resultado, Madeleine mal sabe que Salazar era um ditador e não apenas um bruxo malvado em Harry Potter. Porém, Madeleine sente uma necessidade profunda de se reconectar com as suas raízes e, se o seu pai não quiser ajudar, então ela terá de procurar respostas noutro lugar. Começando pelos muitos amigos, emigrantes portugueses, que têm.
Da região de Paris a Lisboa, Madeleine vai recolhendo as suas histórias de vida. Aos poucos, traça o fio da História de Portugal e, através dele, tenta conhecer mais sobre si mesma.
Madeleine Pereira, formada pela ESAL, em Épinal, e pela EESI, em Angoulême, cria banda desenhada em diversas escolas como a Maison des Auteurs, em Angoulême, Zinc Grenadine em Épinal, bem como na Sérvia, em Pancevo. Borboleta (2024) é sua primeira história de BD, publicada pelas edições Sarbacane. Paralelamente à banda desenhada, continua a praticar a gravura em tinta-de-água, outra das suas paixões. Vive e trabalha em Angoulême, França.
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