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Ano: 2018
Realização e Argumento: Bruno Gascon
Direcção Fotografia: JP Caldeano
Música original: Filipe Goulart, Milton Núñez Mora (Chile)
Produção: Caracol Protagonista (Joana Domingues)
Locais rodagem: Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Louriçal do Campo, Serra da Estrela
Elenco: Michalina Olszanska (Polónia), Vítor Norte, Rita Blanco, Sara Sampaio, Miguel Borges, Dmitry Bogomolov, Duarte Grilo, Ana Cristina Oliveira, Rui Porto Nunes, Ramón de los Santos, Rui Luís Brás, Gonçalo de Morais, Carlota Ladeiro, Kim Grygierzec (Polónia), Beatriz Pires, Hugo Cesário, Adriana Pais, Pedro Salvado, João Lopes, Sérgio Novo, Andreia Rocha, João Artur Santos, José Bica, Doriana Agostinho, Joana Freire, Luís Sustelo, Tatiana Dias, Maria Manuel Pinheiro, Luísa Patrício, Leonor Coelho, Gonçalo Pinto, Margarida Franco, Olga Fonseca, Rita Mouro, Lídia Vieira, Fernando Paussão Lopes, Sandra Gouveia, Margarida Calaveiras, Ariana Pedro, Liliana Salgueiral, Tânia Bento, Mariline Santos, Alexander Vieira, Inês Almeida, Isabel Cena, Célia Santos, João Bessa, Marcela Nacif, Daniela Alves
Sinopse: Passado algures no interior inóspito de Portugal, onde uma rede de criminosos actua a salvo de olhares indiscretos, "Carga" é um filme de produção nacional que nos fala de um dos crimes mais hediondos – e também lucrativos – dos nossos tempos: o tráfico de seres humanos.
A história move-se entre a rotina de um camionista português que anda pelas estradas da Europa a transportar uma carga à qual ele próprio fecha os olhos, o drama de uma jovem mulher russa que é apanhada nas teias de uma rede de tráfico de pessoas e os esquemas obscuros de um mafioso que não olha a meios para atingir o seu objectivo: retirar o máximo lucro da sua carga humana. Frio, seco e violento, rodado na região da Beira Baixa, "Carga" pretende despertar a consciência do público para a realidade cruel das vítimas deste tipo de crime, utilizando na sua comunicação a mensagem "Podias ser tu".
Vítor Norte, Rita Blanco, Ana Cristina Oliveira e Miguel Borges, além da polaca Michalina Olszanska e do russo, radicado em Portugal, Dmitry Bogomolov, fazem parte do elenco deste filme escrito e realizado pelo português Bruno Gascon, que marca também a estreia absoluta da modelo Sara Sampaio como actriz.
Autoria: Ana Pissarra
Realização: Ana Pissarra, José Nascimento
Música: Flak
Banda Sonora: José Nascimento
Produção: Duplacena, Quilombo Films (França)
Sinopse: Documentário onírico sobre os vestígios culturais deixados por Portugal na Mauritânia.
Encorajada por duas tias-avós que viviam em Silves, uma jovem portuguesa atravessa o país de nómadas em busca da tribo de um avô distante. Regressa 15 anos depois para seguir as rotas traçadas pelos europeus em 1547, quando João Fernandes atravessou o deserto para chegar às míticas e douradas cidades de Ouadane e Chinguetti, desconhecidas na Europa. Encontra uma Mauritânia mais islamizada e mais fechada ao mundo. A tribo Botu, oriunda de Atar, no deserto do Saara, tinha-lhe assegurado que descendiam de um antepassado português do século XVI, fundador da tribo. Hoje, passados 15 anos, as ligações genealógicas com europeus são tema tabu. Confrontada por uma cultura muito diferente da sua, descobre que o deserto é um vasto oceano e que tudo se sonha na areia. Enquanto viaja, escuta a tradição oral das tribos que não esqueceram as alianças e as disputas com os portugueses medievais, versão espelho da nossa História. Biram, chefe da aldeia de Mamghar, conta junto ao mar que um leão dos portugueses lutou contra um touro dos mauritanos numa disputa territorial muito antiga. A história parece mitológica, mas existiu pelo menos um leão no forte de Agadir, oferecido a um amigo do Infante D. Henrique. Recolhendo pistas e histórias da tradição oral, a protagonista viaja de dia e divaga sob a luz prateada da lua, deixando um lastro onírico na narrativa, onde os desejos e as emoções contrastam com a aridez do Saara.
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