LETRAS LUSAS: "A Brigada da Culpa", de Rui Galiza
Editora: Guerra & Paz
Sinopse: A Brigada da Culpa, de Rui Galiza, é o retrato mordaz de um Portugal distópico, tomado de assalto por um movimento dito progressista que impõe a reparação histórica como desígnio nacional. Fernando Pessoa foi cancelado, o debate de ideias contrárias à ideologia anulado e a ausência de culpa colectiva declarada como mal elementar social.
Após a abolição da democracia das maiorias, o Estado decide que os cidadãos serão divididos em grupos identitários consoante a discriminação ou a prerrogativa de que são alvo -credores ou devedores - e institui uma polícia política, as Brigadas da Culpa, para garantir que todos assumem voluntariamente, e a bem da nação, a sua quota parte no processo de reparação histórica.
Com uma escrita ágil e refinada ironia, Rui Galiza traça a radiografia de um Portugal autocrático através dos seus arquétipos e instrumentos de poder, naquele que é também um convite à reflexão sobre o mundo contemporâneo.
Rui Galiza nasceu em Lisboa, enquanto o país transitava para a democracia. Cresceu no subúrbio, passou pela emigração e ainda teve tempo para frequentar Filosofia na Universidade Nova antes da licenciatura em Ciências da Comunicação, no ISCSP. Foi jornalista e colaborou com várias publicações nacionais, antes de se dedicar à comunicação empresarial. Continuando a dar mostras de «bom feitio», colabora, pontual e gratuitamente, com o jornal online Tornado, enquanto tenta fazer o seu melhor como cidadão.