Música: Joana Alegre, Diana Vilarinho e Ricardo Ribeiro
Letra: Joana Alegre
Intérprete: Diana Vilarinho
Diana Vilarinho é uma jovem cantora que, aos 27 anos, tem conseguido reunir muita atenção por parte dos que se cruzam com a sua voz carregada de força. Ao longo da sua ainda curta carreira, já conquistou alguns marcos de relevo, começando pelo 1º lugar na Grande Noite do Fado, em 2008, e ao qual se juntam várias participações no maior festival do género em Portugal, o Festival Caixa/Santa Casa Alfama, e algumas incursões pela Europa.
Lançou, em 2021, o primeiro álbum. O repertório criteriosamente escolhido por si e pelo seu produtor, o também fadista Ricardo Ribeiro, conta com uma música escrita e composta por Carminho. Diana canta habitualmente nas mais emblemáticas Casas de Fado de Lisboa, mantendo-se próxima de uma realidade que vive tanto dos teatros como dos espaços tradicionais. Numa altura de descoberta pessoal, apresenta-se no Festival da Canção, num registo que ainda não lhe conhecíamos, tendo sido uma das escolhidas na livre submissão de canções. Começa aqui a jornada para um novo álbum que promete consolidá-la como uma grande voz da sua geração.
Argumento: Fernanda Polacow (Brasil) e Gonçalo Waddington
Direcção Fotografia: Adolpho Veloso (Brasil)
Música: Justin Melland (EUA)
Produção: Paulo Branco (Leopardo Filmes, Portugal e Alfama Films, França), APM Produções (Portugal), Delicatessen Films (Brasil), Mapiko Filmes (Moçambique)
Locais filmagens: Pemba (Moçambique)
Elenco: João Nunes Monteiro, Sebastian Jehkul (Áustria), Filipe Duarte, Josefina Massango (Moçambique), Miguel Moreira, João Lagarto, Alfredo Brito, Miguel Borges, Cesário Monteiro, João Vicente, Manuel João Vieira, Nuno Preto, Aquirasse Nipita (Moçambique), Messias João (Moçambique), Mário Mabjaia (Moçambique), Hermelinda Simela (Moçambique), Maria Clotilde (Moçambique), Gigliola Zacara (Moçambique), Gezebel Mocovela (Moçambique), Ana Magaia (Moçambique), Camané, André Dias, Pedro Santos, Valdemar Santos, Sufaida Moyane (Moçambique), Ricardo Moura, Miguel Cunha, Dinis Gomes
Sinopse: Zacarias (João Nunes Monteiro) é um jovem português sedento por viver grandes aventuras heróicas durante a Primeira Guerra Mundial. Enviado para Moçambique, onde o conflito se desenrola longe dos olhares do mundo, o soldado vê-se deixado para trás pelo seu pelotão e parte numa longa odisseia mato adentro, à procura da guerra e dos seus sonhos de glória.
Sinopse: Lucinda Batanete (Matilde Breyner), vinte anos emigrada na Alemanha, está de regresso ao Samouco com os seus dois filhos, Carla (Inês Conde) e Hugo (Martim Balsa). Os pais reformaram-se há muito e foram viver para Trás-os-Montes. Na vila natal de Lucinda continua a viver o irmão Toninho (Flávio Gil), agora agente da PSP, como o pai foi. Casou com Sandra (Raquel Tillo), cabeleireira, que ficou à frente do estabelecimento outrora de Fifi. Ficaram também com a casa dos pais Batanete que, a partir de agora, terão de partilhar com Lucinda.
Palmira (Lídia Franco), tia dos dois, uma star retirada dos palcos, regressou com Lucinda ao Samouco, instalou-se na melhor casa da vila, mas não a quer partilhar. A janela da sua casa é o seu palco e daí comenta as actualidades do distrito, do país e do mundo. Num dia diz poesia, no dia seguinte insulta quem passa. Uma mulher livre, do seu tempo, com o dom da palavra e com uma paixão inveterada por seres humanos, em particular belos homens.
A tasca (ou café da Sociedade Filarmónica), agora gerida por Mary (Anabela Brígida), ex-mulher de Bruno, continua a ser, a par do mini-mercado, o centro nevrálgico da vila. Mary passa muito tempo na conversa com as suas amigas – Olga (Sofia Aparício), a dona do mini-mercado internacional e Eduarda (Natalina José), a assistente do médico - que, ali ou no mini-mercado, cortam na casaca e comentam as novidades samouquenses. Não suportam Viriato (Joaquim Nicolau), um homem sempre impecavelmente fardado de piloto aviador, com uma imaginação prodigiosa e grande carência afectiva. É o cliente número 1 da tasca que, hoje, considera o seu centro de operações.
Fábio (Bernardo Lobo Faria) é o empregado da tasca e marido de Mary. Foi um trato que fizeram, um acordo que não impede Fábio de amar Toninho, apesar deste não demonstrar sentimentos amorosos por ele. E, a propósito de sentimentos, há que dizer que Olga, que além de dona do mini-mercado é maestrina da banda, gosta de Toninho, que toca trombone, mas Carla está atenta.
Todos sofrem com falta de amor. Parece que esse nobre sentimento não se dá com o clima local que levou as mulheres samouquenses a apaixonar-se pelo Padre Jacinto (Mauro Lopes), um rapaz lindíssimo e muito tímido. Com o calor, elas atacam mais despudoradas e ele esconde-se onde pode, mas nunca está a salvo. Nem na escola, que continua a ser dirigida pela inefável professora Alice (Leonor Alcácer), a par com o Doutor Salzedas (Vítor Emanuel), uma das mais importantes figuras da localidade. Diz o ditado popular "quem canta seus males espanta" e é por isso que Alfredo, ajudante de Olga no mini-mercado, vai cantando o fado durante o horário de expediente para ver se alegra os clientes.
"Os Batanetes" estão de regresso à TVI, com um episódio especial que celebra os 20 anos desde a estreia da série. Foi em 2004 que "Os Batanetes" estrearam na antena da TVI e deixaram o país inteiro às gargalhadas. A série foi exibida em 2004 e 2005 e regressa agora com um episódio especial, que assinala duas décadas desde a estreia original, e com um elenco renovado, que conta com apenas dois nomes da série original: Leonor Alcácer e Anabela Brígida.
Helena Amaral nasceu em 1962. É mestre em Temas e Motivos Medievais na Literatura Portuguesa e Francesa dos séculos XIX e XX. Foi docente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, subdirectora na Fundação Oriente e editora da revista Barata. Trabalha desde 1999 como guionista e argumentista.