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05
Jan25

LETRAS LUSAS: "O Ouro dos Corcundas", de Paulo Moreiras

imagem

 

Editora: Casa das Letras

 

Sinopse: A guerra entre Absolutistas e Liberais está ao rubro quando Vicente Maria Sarmento retorna a Chão de Couce, após receber a notícia da morte do pai. Mas esse regresso tem um sabor duplamente amargo; em Lisboa, onde viveu os últimos anos, Vicente Maria pertenceu a um bando de salteadores e esteve preso no Limoeiro, donde só saiu por obra e graça dos malhados, que assaltaram a cadeia para libertar os partidários de D. Pedro. Antes de seguir para a casa da mãe, para sossego do corpo e do espírito, Vicente Maria dirige-se para a Venda do Negro, acabando a noite nos braços da puta Tomásia, que nunca esqueceu e a quem promete casamento e vida honesta.

Contudo, o seu regresso reacende na vila antigos ódios e paixões e os seus inimigos estragam-lhe os planos. Não lhe resta, pois, senão juntar-se a um novo grupo de bandidos, esperando que as pilhagens lhe rendam o bastante para se pôr a milhas dali com a amada. Quem também se vê em apuros é D. Miguel, atacado por todos os lados, a quem as vénias dos corcundas já de nada servem. Projectado o assalto a uma família de fidalgos ricos em viagem, é numa curva da estrada que o bando intercepta uma carruagem, sem saber que os destinos de Portugal se jogam nesse preciso instante. E é pela ousadia de Vicente Maria que, afinal, se alterará o rumo da História, embora os livros injustamente o omitam.

Com uma linguagem poderosa e um humor digno da melhor literatura picaresca, o presente romance é uma homenagem aos heróis anónimos que ajudaram a construir as respectivas nações e um fresco sublime das lutas liberais.

 

Paulo Moreiras ao alto (1).jpg

 

Paulo Moreiras nasceu em Agosto de 1969, na cidade de Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique. Em Outubro de 1974, aterrou em Portugal. Quis ser desenhador, cientista, inventor, marinheiro, antropólogo. Não foi nada disso. Perdeu-se muitas vezes e achou-se outras tantas. Erra mais do que acerta, mas não deixa de ser feliz por isso. Começou na banda desenhada, navegou pela poesia e desaguou no romance com A Demanda de D. Fuas Bragatela (2002). Seguiram-se Os Dias de Saturno (2009) e O Ouro dos Corcundas (2011), agora reeditado. N'O Caminho do Burro (2021) reuniu os seus melhores contos. Também escreve sobre gastronomia, com destaque para Elogio da Ginja (2006) e Pão & Vinho – mil e uma histórias de comer e beber (2014). Gosta do que faz e daquilo que quer fazer.

05
Jan25

TV: 9ª Sinfonia de Beethoven pela Orquestra do Algarve (RTP2 - 22h55)

9ª Sinfonia de Beethoven pela Orquestra do Algarve

 

Concerto que assinalou os 200 anos de vida da sinfonia mais importante da História da Música. Música de encher os ouvidos e o coração, ampla de ideais de cidadania e democracia, que inclui no seu 4º andamento o "Hino à Alegria", para o poema escrito por Friedrich Schiller em 1785, que evoca o ideal da fraternidade do escritor, partilhado por Beethoven, e que serve de hino à União Europeia.


A Orquestra do Algarve, reforçada com elementos da Orquestra Sem Fronteiras, é dirigida pelo maestro Martim Sousa Tavares. À orquestra junta-se o Coro Comunitário da Orquestra do Algarve e os solistas Beatriz Maia (soprano), Carolina Figueiredo (mezzo-soprano), Frederico Projecto (tenor) e Rui Baeta (barítono).

 

05
Jan25

CINE TV: A Flor do Buriti (Max - disponível a partir 5 Janeiro)

Visão | "A Flor do Buriti": Aprender a falar craó num filme esteticamente  deslumbrante

 

Ano: 2024

Realização: João Salaviza e Renée Nader Messora (Brasil)

Argumento: João Salaviza, Renée Nader Messora (Brasil) e Henrique Ihjãc Krahô (Brasil)

Produção: EntreFilmes (Brasil), Karõ Filmes (Portugal)

Local filmagens: Pedra Branca, estado de Tocantins (Brasil)

 

Com: Ilda Patpro Krahô, Francisco Hýjnõ Krahô, Solane Tehtikwýj Krahô, Luzia Cruwakwyj Krahô, Raene Kôtô Krahô, Débora Sodré

 

Sinopse: Através dos olhos da filha, Patpro vai percorrer três épocas da história do seu povo indígena, no coração da floresta brasileira. Incansavelmente perseguidos, mas guiados pelos seus ritos ancestrais, pelo seu amor pela natureza e pela sua luta para preservar a liberdade, os Krahô reinventam diariamente novas formas de resistência.

 

Prémios: Prémio de Elenco na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2023 (França)

Melhor Filme no Festival dei Poppoli 2023 (Florença, Itália)

Prémio Apima para Melhor Filme Latino-Americano no Festival Internacional de Mar del Plata 2023 (Argentina)

 

 

 

 

 

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