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Editora: Caminho
Sinopse: Cenas Portuguesas é, como o título indica, um conjunto de cenas, isto é, de contos que são cenas vivas, pitorescas, satíricas e outras talvez melancólicas sobre uma certa forma de ser português.
Dez contos onde se passeiam figuras dum país à esquina do planeta: uma Dona Preciosa, emblema duma rua de Lisboa; um tal Sr. Rato, ex-agente da PIDE e taxista nos anos 80; uma Linda de Guadalupe, moça que nos anos 60 veio cantar para Lisboa e aí se perde; um certo grupo de adolescentes que se descobre vivendo o jogo da vida numa partida de futebol... Cenas Portuguesas, como quem diz, cenas de Lisboa, ou de Braga, de alguém recordando a Calçada do Tojal, rua do mundo, espelho humano. Um escritor que redige um livro para sobreviver a um casamento-naufrágio, ou, noutro conto, um Portugal em 2050 mergulhado numa ditadura, sendo um sapateiro o último detentor de uma biblioteca nesse futuro distópico.
António Carlos Cortez oferece-nos nestes dez contos, numa prosa fluida e viva, ora sarcástica, ora nostálgica, um livro com personagens que todos nós um dia conhecemos. É um Portugal de ontem que é de hoje, com seus provérbios e absurdos, o país político e das almas censuradas por essa vírgula maníaca, a de Alexandre O'Neill, ou um livro que, na melhor herança de Sena e de Cardoso Pires, ou percorrendo o brutalismo dum Ruben Fonseca, revela António Carlos Cortez como um dos prosadores onde a língua portuguesa (poeticamente) volta a falar connosco.
António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, professor, ensaísta e ficcionista, publicou, desde 1999, cerca de 15 livros de poesia, dois livros de ensaio, um de crónicas. É colaborador permanente do Jornal de Letras, onde assina desde 2004 a coluna de crítica literária Palavra de Poesia, bem como de revistas da especialidade (Colóquio-Letras e Relâmpago). Assina a página de cultura e literatura Directo à Leitura, no Diário de Notícias. Destacam-se da sua obra livros como A Sombra no Limite (2004), Depois de Dezembro (2010), O Nome Negro (2013), A Dor Concreta (2016), Jaguar (2019), Diamante (2021) e Skin Deep (2021). Foi galardoado com os prémios da Sociedade Portuguesa de Autores (melhor livro de poesia de 2010 atribuído a Depois de Dezembro), Prémio APE/Teixeira de Pascoaes 2017 (atribuído à antologia A Dor Concreta), Prémio Ruy Belo da Câmara Municipal de Sintra, 2021 (atribuído a Jaguar) e Prémio António Gedeão / FENPROF, 2021, atribuído também a Jaguar, e, em 2022, recebeu o Prémio APE/Maria Amália Vaz de Carvalho atribuído a Diamante. Em 2023, o seu conto País Real, um regresso recebeu o Prémio do Conto/APE Portugal 2050 Planap, conto esse agora incluído no livro Cenas Portuguesas. Está traduzido em várias línguas em antologias, tendo poesia e ensaio publicados no Brasil pela editora Gato Bravo/Jaguartirica, do Rio de Janeiro. Está também editado em livro no México. Publicou, em 2022, pela Caminho, o seu primeiro romance, Um Dia Lusíada, cujo protagonista, Elias Moura, de novo é lembrado num dos dez contos de Cenas Portuguesas.
Naturalidade: Rio de Janeiro (Brasil)/ Ericeira (Mafra)
Posição: Médio
Clube: Manchester City (Inglaterra)
Matheus Nunes nasceu a 27 de Agosto de 1998, no Rio de Janeiro, Brasil. Aos 13 anos, veio viver para Portugal com a mãe, brasileira, e o padrasto, português. A família passou a viver na Ericeira, concelho de Mafra, e foi no clube da vila piscatória, o Ericeirense, que Matheus Nunes começou a jogar futebol. Entre 2012 e 2018, jogou no clube, desde os sub-15 até à equipa principal. Na temporada 2018/19, foi para o Estoril Praia, tendo jogado pelos sub-23 e equipa principal e, na mesma temporada, transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, onde jogou pelos sub-23. Em 2019, chega à equipa principal, onde joga durante três épocas. Na temporada 2022/23, foi para Inglaterra jogar pelo Wolverhampton e, em 2023/24, transferiu-se para o Manchester City.
Matheus Nunes cresceu em Portugal e naturalizou-se português em 2021. Com dupla nacionalidade, em Setembro de 2021 foi convocado para representar a selecção brasileira, mas recusou para poder representar a selecção portuguesa. A sua primeira internacionalização aconteceu a 9 de Outubro de 2021, frente ao Catar. O Mundial 2022 foi a primeira fase final de uma competição com a camisola de Portugal.
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