Realização: Luís Filipe Rocha

Argumento: Luís Filipe Rocha (adaptação do romance homónimo de João Ricardo Pedro)

Direcção Fotografia: João Ribeiro

Música Original: João Paulo Esteves da Silva

Produção: Ukbar Filmes (Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola)

Locais Filmagens: Lisboa e Carregal do Sal

Elenco: Rita Durão, Nuno Nunes, Adriano Luz, Vicente Wallenstein, Teresa Madruga, Pompeu José, Jaime Távora, Alexandre Carvalheiro, Cláudio da Silva, Dinarte Branco, Carlos Sebastião, Alfredo Brito, João Maria Pinto, Joaquim Nicolau, Maria d'Aires, António Simão, Pedro Pernas, Luís Rizo, Sérgio Silva, Katrin Kaasa, Ana Cunha, Madalena Aragão, Margarida Lucas, Vicente Gil, André Lopes, Guilherme Catalino, Afonso Pimentel, António Inácio, Inês Perdigão, Ana Vidal, Nuno Vasco, Vasco Loureiro Tavares, Daniel Sasportes, Miguel Oliveira, Virgínia Marques, Manuel Trindade, António Barata, Ricardo Bernardo, Aires de Campos, Filipe Trindade, Sofia Trindade, Sofia Costa

Sinopse: Um menino-prodígio, pianista talentoso, que receia o dom com que nasceu. Um pai perseguido e atormentado pela memória infernal da guerra colonial e uma mãe luminosa atingida por uma doença incurável. Um avô e uma avó exilados numa pequena aldeia do seu próprio país e um anti-salazarista, viajante impenitente, que lança âncora em Buenos Aires. Um professor de música que ensina aos seus alunos que ser músico não é um destino de felicidade garantida e que há muita dor no coração humano.

A história de uma família portuguesa que conheceu a ditadura, a guerra colonial e a revolução democrática — os fios improváveis e surpreendentes com que os destinos individuais tecem o destino colectivo.

João Ricardo Pedro nasceu em 1973, na Reboleira, Amadora. Curioso acerca da força de Lorentz, licenciou-se em Engenharia Eletroctécnica pelo Instituto Superior Técnico. Durante mais de uma década, trabalhou em telecomunicações sem, no entanto, alguma vez ter aplicado as admiráveis equações de Maxwell. Na primavera de 2009, em consequência do carácter caprichoso dos mercados, achou-se com mais tempo do que aquele de que necessitava para cumprir as obrigações do quotidiano. Num acesso de pragmatismo, começou a escrever. O Teu Rosto Será o Último, o seu romance de estreia, foi o vencedor da edição de 2011 do Prémio LeYa de Romance. A obra foi traduzida para dez línguas, incluindo chinês e árabe. Em 2016, publica Um Postal de Detroit, o seu segundo romance.

 

Luís Filipe Rocha nasceu em Lisboa, em 1947. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Passou pelo teatro como actor, dramaturgo e assistente de direcção. Em 1975 realizou algumas curtas-metragens para televisão e, em 1976, dirigiu a média-metragem "Barronhos - Quem Teve Medo do Poder Popular", um documentário que faz a reconstituição de um crime num bairro da lata, durante o Verão Quente de 1975. Logo a seguir realiza o filme "A Fuga", onde assina o argumento em co-autoria com Arnaldo Aboim, sobre um episódio verídico de um grupo de prisioneiros políticos que encetou a fuga do Forte de Peniche. Luís Filipe Rocha realizou filmes como "Cerromaior", "Sinais de Fogo", "Adeus, Pai", "Camarate" ou "A Outra Margem". 

Filmografia: 

O Teu Rosto Será o Último (2024)

Rosas de Ermera (documentário, 2017)

Cinzento e Negro (2015)

A Outra Margem (2007)

A Passagem da Noite (2003)

Camarate (2001)

Adeus, Pai (1996)

Sinais de Fogo (1995)

Amor e Dedinhos de Pé (1992)

Sinais de Vida (1984)

Cerromaior (1981)

A Fuga (1976)

Barronhos (documentário, 1976)

Realização e Argumento: Basil da Cunha

Direcção Fotografia: Patrick Tresch (Suíça)

Música: Eliana Rosa (Cabo Verde), Henrique Silva (Cabo Verde), Luís Firmino (Cabo Verde)

Produção: AKKA Films (Suíça), Basil da Cunha

Local Filmagens: Reboleira (Amadora)

Elenco: Eliana Rosa (Cabo Verde), Nunha Gomes, Evandro Pereira, Nuno Baessa, Lucinda Brito, Vera Semedo, Isabel Lopes, João Filipe, José Brasão e Gã, Gonçalo Ramalho

Sinopse: Uma jovem mulher cabo-verdiana deixa os filhos na sua terra natal e parte rumo a Lisboa, na esperança de lhes poder dar uma vida melhor. Num quotidiano controlado por gangues de rua e dominado pela violência policial, é através da música e junto das mulheres da sua comunidade que vai encontrar conforto.

O filme "Manga d'Terra" é protagonizado pela cantora e actriz cabo-verdiana Eliana Rosa. O restante elenco é composto, maioritariamente, por moradores da Reboleira, no concelho da Amadora, na sua maioria de origem cabo-verdiana. 

 

  

Basil da Cunha, filho de pai português e mãe suíça, nasceu em 1985 e cresceu em Morges, na Suíça. Realizou três curtas-metragens auto-produzidas e tornou-se membro da associação Thera Production. A seguir, formou-se em Cinema na Escola de Artes e Design de Genebra, na Suíça. Basil da Cunha vive, desde 2008, na Reboleira, concelho da Amadora, local que tem sido cenário de alguns dos seus filmes, como as curtas-metragens "Nuvem", "Os Vivos Também Choram" e "2720" e as longas-metragens "Até Ver a Luz", "O Fim do Mundo" e a mais recente "Manga d'Terra". 

Filmografia: 

Manga d'Terra (2024)

2720 (curta-metragem, 2024)

O Fim do Mundo (2020)

Até Ver a Luz (2013)

Os Vivos Também Choram (curta-metragem, 2012)

Nuvem (curta-metragem, 2011)

À Côté (curta-metragem, 2009)

Realização e Argumento: Hugo Diogo

Produção: Lanterna de Pedra

Elenco: Gonçalo Norton, Teresa Gafeira, Maria d'Aires, Madalena Aragão, Inês Sá Frias, Francisco Monteiro, Francisco Neves, Gonçalo Menino, Isaac Carvalho, Leonor Baioneta, Lourenço Serrão, Manuel Encarnação

Sinopse: Misturando géneros como o terror, o mistério, a comédia e a fantasia, "A Maldição de Romanova" centra-se em Luís "Lupa" Paulo, um jovem atormentado por um episódio negro do seu passado ocorrido quando ele e mais três amigos de infância, Sabrina, Rogério e Vasco "Balelas", decidiram investigar o misterioso desaparecimento de um dos seus colegas de escola. As pistas levaram o quarteto até Romanova, uma bruxa milenar que sacrifica crianças em troca de poder e que se apodera de Rogério durante o confronto, forçando os restantes a deixar para trás o amigo durante a fuga.

Quinze anos mais tarde, distantes e traumatizados, os sobreviventes lidam com a morte de Rogério à sua maneira. Sabrina penitencia-se cuidando da sua mãe doente enquanto Vasco "Balelas" se dedicou a uma vida feita de constante exercício e à procura do bem-estar na esperança de manter as suas más memórias bem enterradas. Luís é o único que nunca tentou sequer seguir em frente, ainda obcecado com o que se passou e um verdadeiro homem numa missão: a de recrutar os outros dois para a sua cruzada de vingar Rogério e impedir Romanova de raptar mais crianças antes que esta se torne n'A Bruxa Suprema, um ser de poder incomparável capaz de escravizar todo o mundo de acordo com os seus caprichos.

Hugo Diogo nasceu no Seixal, em 1979. Formado em Cinema e Televisão pela Middlesex University, em Londres, inicia o seu trajecto como realizador em 2001, com a curta-metragem "Lua Azul". Esta obra, para além do percurso nacional, foi selecção oficial do 10º Raindance Film Festival, no Reino Unido. Em 2011, funda a Lanterna de Pedra Filmes, uma distribuidora e produtora de cinema independente. Para televisão, realizou a série "Fernão Lopes: A História de um Soldado Desconhecido", ainda por estrear na RTP1. 

Filmografia: 

A Maldição de Romanova (2024)

Um Filme do Caraças (2023)

Ladrões de Tuta e Meia (2019)

Imagens Proibidas (2019)

Verão Invencível (curta-metragem, 2011)

Marginais (2010)

O Tempo de Duas Músicas (curta-metragem, 2010)

Incógnito (2006)

Lua Azul (curta-metragem, 2002)

Realização: Joana Botelho 

Texto: Frederico Batista

Narração: Frederico Batista e Sara Carinhas

Local Filmagens: Coney Island (EUA)

Produção: Cedro Plátano

Sinopse: Ela viajou três vezes até à última paragem da Linha F do metropolitano. Cada uma como se fosse a primeira vez. Encontrou uma Disneylândia descarnada, só pele, osso e memórias. Lembrou-se de Dorothy e do seu cão também. Sentiu na pele o mar como se tivesse sabor e descobriu novos paladares como quem mergulha na água gelada. Agora, tem medo de que tudo desapareça como uma onda que vai e já não volta. Eu, ao contrário dela, nunca cheguei ao final da Linha F do metropolitano. Mas consigo ver, ouvir, sentir. E vocês?

Prémio: Melhor Curta-Metragem nos Prémios Sophia 2024

Prémio Novos Talentos FNAC - Cinema 2023

Joana Botelho nasceu em Lisboa, em 1990. É actriz e realizadora. Estudou Cinema e Vídeo na Escola Artística António Arroio, em Lisboa. Trabalhou em produção de cinema na produtora Leopardo Filmes e como assistente de guarda-roupa em duas longas-metragens, antes de se mudar para Londres em 2015 - onde viveu 5 anos. Com a curta-metragem "Coney Island - As Primeiras Vezes", venceu o concurso Novos Talentos FNAC 2023, na categoria Cinema, e o Prémio Sophia para Melhor Curta-Metragem 2024. Joana Botelho é filha do realizador João Botelho e da jornalista Leonor Pinhão e irmã dos realizadores Francisco Botelho e António Pinhão Botelho.

Filmografia: 

Coney Island - As Primeiras Vezes (curta-metragem, 2024)

Sorry Mama (curta-metragem, 2023)

M. (curta-metragem, 2023)

Comédia de Miguel Pinto e Francisco Morais sobre Robalo, uma vítima de bullying na escola que embarcará numa intensa jornada para descobrir como lidar com o problema.  

Emissão em directo, a partir das 18h00, do festival Primavera Sound Porto 2024, conduzida por Filomena Cautela, com transmissão de concertos, entrevistas aos artistas e o relato de tudo o que acontece no recinto.

PJ Harvey, Lana Del Rey e The National coroam o cartaz desta edição que se realiza entre 6 e 8 de Junho, no Parque da Cidade da Invicta.

São três dias de música com muitos outros concertos em quatro palcos com transmissão em directo também na RTP Play, diariamente a partir das 16h35.