Editora: Porto Editora
Sinopse: Nos séculos de ouro da presença portuguesa na Índia, uma mulher cristã protagonizou uma história de amor proibido com o poderoso imperador do Indostão.
Juliana Dias da Costa, mulher excepcional formada pelos jesuítas, rompeu os cânones do seu tempo, revelando uma cultura científica fora do comum e grandes habilidades diplomáticas, o que fez dela uma figura de grande destaque na corte mais rica e próspera do mundo. Tendo permanecido fiel à sua fé num ambiente predominantemente islâmico, Juliana ajudou a expandir a sua religião, ganhando reconhecimento tanto dos imperadores mogóis como do rei português.
A Senhora das Índias recorda uma paixão inesperada e o contexto histórico rico e fascinante do Império Mogol e das relações entre Portugal e a Índia. Uma extraordinária história de amor e coragem que atravessa fronteiras e culturas e que deixou um legado inigualável.
"As pessoas ficarão surpreendidas e mesmo chocadas porque Juliana Dias da Costa foi a única personalidade da corte mogol que não só permaneceu cristã, mas também expandiu a sua fé, sendo agraciada com títulos e honrarias pelo imperador mogol e pelo rei português. O seu papel é tão grande e vasto que o mundo inteiro deveria conhecer o papel histórico desta maravilhosa senhora na corte mais rica do mundo." (Raghuraj Singh Chauhan, antigo director do Museu Nacional de Nova Deli, Índia)
Alberto S. Santos nasceu em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, em 1967. É autor, advogado e conferencista. A sua obra está traduzida para várias línguas. Apaixonado pelos factos inesperados da História, afirmou-se na ficção histórica criada a partir de marcantes acontecimentos reais, mas pouco conhecidos do grande público. É autor dos romances bestsellers A Escrava de Córdova (2008), A Profecia de Istambul (2010), O Segredo de Compostela (2013), Para lá de Bagdad (2016), Amantes de Buenos Aires (2019) e A Senhora das Índias (2024). É também autor da colectânea de histórias A Arte de Caçar Destinos (2017) e participa na série de contos de autores lusófonos Roça Língua (2014). Está ainda ligado à criação e curadoria do Festival Literário "Escritaria", em Penafiel, e à comissão científica da "Rota do Românico". Foi presidente da Câmara Municipal de Penafiel, de 2001 a 2013.