"Tecelã" é o disco de estreia de A Cantadeira, um trabalho sobre as tradições e as raízes da música portuguesa, mas sempre com uma abordagem contemporânea destes legados. "Tecelã" é um disco de 14 canções onde se quer manter as tradições musicais vivas, mas também reinventá-las criando novas canções com o legado das antigas. Neste trabalho, a artista assume-se verdadeiramente como cantadeira, mergulhando na voz para encontrar uma identidade própria a solo, mas também das cantadeiras portuguesas da nossa memória colectiva. Um disco que explora a voz como um dos instrumentos que mais nos conecta às nossas raízes, uma homenagem a todos os cantares que vieram antes de nós, construindo um futuro que os homenageia e os extravasa.

A Cantadeira é Joana Negrão, nascida em Setúbal em 1983, com um percurso musical ligado à música de tradição oral portuguesa e que tem vindo a traçar um percurso sólido num domínio que se caracteriza, por um lado, por uma pesquisa pelas músicas tradicionais de tradição oral e, por outro, pela introdução de motivos contemporâneos nessas sonoridades ancestrais. Motivos contemporâneos e novas canções que reflectem o sentir do presente com o pulsar dos instrumentos tradicionais. Joana Negrão materializou esse trabalho em projectos como os Dazkarieh e os Seiva e agora lança-se a solo com A Cantadeira. Mantém em síntese tudo o que fez até hoje, mas utilizando apenas a sua voz gravada em várias camadas e instrumentos de percussão tradicionais, como o Adufe, a Pandeireta e também a Gaita-de-Foles Portuguesa.

 

Ano: 1977

Realização: Alberto Seixas Santos

Sinopse: Filme típico do pós-revolução, com realização de Alberto Seixas Santos, que aborda o processo da Reforma Agrária no Alentejo durante o PREC. Histórias que recordam uma fase da nossa História. 

O processo da reforma agrária no Alentejo é visto através de uma análise das estruturas sociais e da luta de classes, culminando com a ocupação de terras pelos camponeses e pela tentativa de criação de novas relações laborais e de propriedade. Os trabalhadores rurais organizam-se em cooperativas e unidades colectivas de produção, procuram estabelecer uma lei revolucionária: "A terra é de quem a trabalha". Reagem os agrários expropriados, apoiando-se nos intermediários e nos agricultores do Norte. A reforma agrária nem durou dois anos. É incrível a quantidade de sonhos que ganharam raízes em tão pouco tempo.

"A Lei da Terra" é um filme típico do pós-revolução feito por um colectivo - a cooperativa de filmes Grupo Zero - cujos membros se assinam sem diferenciação de funções. A sua realização é, no entanto, atribuída a Alberto Seixas Santos.

Esta noite, realiza-se a final do Festival Eurovisão da Canção 2024, que este ano tem lugar em Malmö, na Suécia. Aos "Big Five" (Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido) e Suécia juntaram-se a Ucrânia, Irlanda, Estónia, Sérvia, Luxemburgo, Suíça, Portugal, Letónia, Geórgia, Eslovénia, Áustria, Arménia, Lituânia, Países Baixos, Finlândia, Noruega, Chipre, Israel, Croácia e Grécia. Um deles sagrar-se-á vencedor do Festival da Eurovisão 2024.

Portugal está representado por iolanda, vencedora do Festival da Canção 2024 com o tema "Grito". Natural de São Pedro de Cova Gala, no concelho da Figueira da Foz, iolanda mudou-se em pequena para Pombal, onde cresceu. Aos 14 anos, começou a dar os primeiros passos na escrita de canções e, aos 17, foi viver para Lisboa. Começou a mostrar-se em actuações em bares e concursos de talentos nacionais e, mais tarde, mudou-se para Londres, onde estudou Songwriting na BIMM, Universidade de Sussex. Durante a pandemia criou "Cura", EP que lançou em Março de 2023 e que recebeu vários elogios da crítica especializada, que a aponta como um dos grandes novos valores da música portuguesa. Na sua música podemos ouvir Pop, R&B, sem esquecer as raízes tradicionais portuguesas e ibéricas. 

FORÇA, IOLANDA!!! FORÇA, PORTUGAL!!!

 

 

 

Cantor e compositor, é um dos maiores nomes da música portuguesa. Em 2024, celebra os 30 anos de "Viagens", o seu álbum de estreia que alcançou um enorme êxito e de onde saíram temas icónicos como "Não posso +" ou "Tudo o que eu te dou". Este sábado, Daniel Oliveira entrevista Pedro Abrunhosa no "Alta Definição". 

Já lá vão 50 anos desde o dia 25 de Abril de 1974, mas e antes de Abril? Como era Portugal? Como se vivia no nosso país? Como era o dia-a-dia de quem lutava contra o regime? "...e antes de Abril?" traz as histórias na primeira pessoa de quem viveu na clandestinidade e foi preso e torturado pela PIDE. Algumas parecem tiradas de um filme, mas não foram. São testemunhos marcantes de quem fez frente ao Estado Novo.

Sábados, às 12h25, na RTP1.