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O Conservatório Regional de Aveiro já estava a funcionar em 1964 quando a directora do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Madalena Perdigão, conseguiu que a Fundação adquirisse um terreno, encomendasse o projeto de arquitectura e edificasse um complexo pensado de raiz para ali passar a funcionar o dito conservatório.
No que a Aveiro diz respeito, foi o culminar de um processo de discreto investimento no ensino artístico por parte da FCG: há anos que, a pedido de Madalena Perdigão, a Fundação dava apoio financeiro ao Conservatório de Aveiro. Por pressão de Madalena Perdigão, a encomenda detalhada do edifício foi feita a um prestigiado atelier de arquitectura do Porto. Nesse atelier trabalhava Maria Noémia Coutinho, finalista de arquitectura, que assumirá a concepção do edifício com uma mestria absolutamente desconcertante. É uma excelente peça de arquitectura que não existiria se não fosse Madalena Perdigão e Maria Noémia Coutinho.
Duas assinaturas, silenciadas à época, que Carlos Marques, director da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro; Joaquim Moreno, arquitecto; e Inês Thomas Almeida, musicóloga, trazem, merecidamente, para a luz.
Salazar e Franco
Abril é sempre mês de reflexão sobre a Democracia. Esta semana propomos recordar alguns dos ditadores mais marcantes da História. Começamos pelos que nos foram mais próximos, Salazar e Franco, no próximo Sociedade Civil.
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