"Mestiço Atlântico" é o primeiro álbum em nome próprio de Ruca Rebordão. Após colaborar em mais de duzentos álbuns de outros artistas e ainda de bandas das quais foi membro fundador ou elemento integrante (Palmares, Banda Desenhada, Valdez e as Piranhas Douradas, A Fúria do Açúcar, N'Goma Makamba, D'Alambre, Couple Coffee & Band, Samadhi) entre outros, chegou a hora de Ruca Rebordão lançar um álbum em nome próprio.

"Mestiço Atlântico" - Um sonho pensado por Ruca Rebordão e partilhado com outros grandes músicos, compositores e autores. Um álbum que vibra com influências e inspirações profundas, onde está presente muita da sua experiência cultural atlântica, formada pelo triângulo Angola-Brasil-Portugal.

Angola- país onde nasceu e viveu até aos 13 anos e que teve um papel determinante na sua descoberta do ritmo e do início da vida como músico e compositor; Brasil - onde viveu toda a fervilhante adolescência, absorvendo a riqueza e variedade musicais infindáveis desse país; Portugal - onde estão as suas raízes familiares e onde se sente em casa, como pessoa e como músico profissional, respirando através da sua forte e maravilhosa cultura.

Para este álbum "Mestiço Atlântico", Ruca Rebordão conta com colaborações e participações de grandes músicos e autores: Rão Kyao, Paulo de Carvalho, Luanda Cozetti, Norton Daiello, Luiz Caracol, Sandra Martins, José Fialho Gouveia, Ciro Bertini, António Pinto, Ivo Costa, Gustavo Roriz, Nanã Sousa Dias, Marta Coutinho, Múcio Sá, Beto Bertolini, Chris Wells, Guto Lucena, Biru e ainda a participação da sua filha Maiara Rebordão num dos temas.

As composições do álbum "Mestiço Atlântico" são na sua grande maioria originais de Ruca Rebordão. As restantes, de outros autores ou parcerias, tendo a canção "Estórias da Floresta" sido gravada e editada anteriormente (autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant). A produção musical deste álbum é do músico, compositor e produtor Ciro Bertini, amigo de longa data de Ruca Rebordão, com quem tem partilhado o palco muitas vezes ao longo de vários anos, com co-produção musical do próprio Ruca Rebordão.

  

Editora: Tinta-da-China

Sinopse: Em diálogo com o avô, preso político, e com as únicas imagens do interior do «campo da morte lenta», o fotógrafo João Pina regista em livro a memória histórica do Tarrafal.

No dia em que João Pina abriu uma caixa antiga que guardava negativos, folhas de contacto, gravuras vintage, cartas e telegramas do Tarrafal, iniciou um diálogo epistolar no tempo com o seu avô Guilherme da Costa Carvalho, enviado em 1949 para o campo de concentração do regime fascista português em Cabo Verde, conhecido também como o campo da morte lenta.

Os pais de Guilherme, Luiz e Herculana, foram as únicas visitas familiares ao Tarrafal na sua fase «portuguesa», levando consigo uma providencial câmara fotográfica Rolleiflex para retratar e dar prova de vida de todos os presos políticos do campo, além de fotografar todas as sepulturas dos mortos.

É a estas imagens, os únicos registos visuais feitos à época no interior do campo de concentração, que regressa João Pina, fotógrafo documental, continuando o seu já vasto trabalho de cartografia da memória histórica e das violações dos direitos humanos em forma de livro. À história pessoal e ao arquivo familiar, Tarrafal junta ainda anos de investigação e de colaboração com ex-presos políticos, historiadores e famílias cabo-verdianas, constituindo-se como um documento de referência para, nos 50 anos do 25 de Abril, lembrar as consequências do passado vivido e compreender os desafios que temos pela frente.

João Pina nasceu em Lisboa, em 1980. Formou-se em 2005 no International Center of Photography, em Nova Iorque, especializando-se em Fotojornalismo e Fotografia Documental. Em 2007, publicou o seu primeiro livro de fotografia (com Rui Daniel Galiza), Por Teu Livre Pensamento, onde relata as histórias de 25 presos políticos portugueses. Em 2014, publicou CONDOR, sobre o plano militar secreto com o mesmo nome, criado pelas ditaduras militares na América do Sul na década de 1970, e, em 2018, publicou 46750, mostrando os efeitos da violência urbana na cidade do Rio de Janeiro. As suas fotografias já foram expostas em Nova Iorque, Arles, São Paulo, Rio de Janeiro, Santiago do Chile, Montevideu, Buenos Aires, Lisboa e Porto, e tem colaborado com publicações internacionais como New York Times, New Yorker, Washington Post, National Geographic, Le Monde, El Pais, Stern e GEO, entre outros. O seu trabalho foi distinguido com prémios como Estação Imagem, Autores SPA, Moving Walls e Marty Forscher. João Pina já foi bolseiro da Nieman Foundation, na Universidade de Harvard, e do Institute for Ideas&Imagination, no pólo da Universidade de Columbia em Paris. Actualmente, é professor convidado na Universidade de Columbia, em Nova Iorque

Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, somos conduzidos pelo futebol ao período que envolveu Portugal no Estado Novo e no 25 de Abril. Histórias dos tempos de guerra colonial, censura e tortura; fuga ao quartel para se ir aos treinos, memórias de se ir jogar ao estrangeiro em ditadura e regressar em democracia.

"A Bola e o Cravo" mostra-nos, com investigação histórica, que muitos mitos foram construídos em redor do futebol e dos seus clubes e que a maior parte do futebol sempre quis ser futebol.

Começamos na margem Sul do Tejo a assistir a um espectáculo que movimenta novas narrativas. "Fragmentos", de Marisa Paulo, esteve em cena no Seixal.

Esta semana, Paula Cardoso esteve à conversa com Mónica Soares, empresária, co-fundadora da Chumeco.

Fomos à Casa do Brasil em Lisboa, ao encontro de Rita Carneiro, para assistirmos a uma das suas aulas de dança com raízes brasileiras e afro-diaspóricas.

Na rubrica Páginas Soltas, abrimos o livro " Pensamento Branco", do ex-futebolista francês Lilian Thuram.

Fomos a Alfama, não para ouvir o Fado, mas sim o Forró do Brasil. Damos-lhe a conhecer a energia contagiante dos nordestinos Rastafogo, que fizeram de Lisboa a sua casa.

Terminamos com gastronomia e a receita de um petisco típico de Cabo Verde, o Bofe, uma sugestão do Restaurante Sabores da Vida, na Amadora. 

Tem a genética dos que pensam a existência humana a olhar para o colectivo. É um homem de acção e de causas, na sociedade, na banca e nas artes. A competência da banca nacional tem muito do seu ADN, tendo sido fundador do BPI. Mas também a Gulbenkian e Serralves, grandes instituições de cultura. É sobretudo um homem de afectos, e, actualmente, lidera em Portugal a Fundação "La Caixa".

Artur Santos Silva é o protagonista deste Primeira Pessoa.

Esta quarta-feira, a RTP2 estreia a quarta temporada da série alemã "Charité", que retrata um Verão de 2049 onde as temperaturas quase insuportáveis, devido às alterações climáticas, coincidem com uma divisão na sociedade devido a uma nova reforma na saúde, desafiando o espírito de solidariedade humana. O Hospital Charité continua a ser uma referência em excelência médica e investigação, equipado com a mais avançada tecnologia.

A quarta temporada da série do canal alemão Das Erste foi totalmente gravada em Portugal, maioritariamente na Fundação Champalimaud, em Lisboa, e tem no elenco vários actores portugueses: Igor Regalla ("Owen Miles"), Carolina Nhacocane ("Dra. Sheila Khan"), Inês Herédia ("Manifestante Sra. Mine"), Laura Frederico ("Paula"), Catarina Avelar ("Felicitas Abdul-Hai"), Joana Pais de Brito ("Elfride Krasniqui"), João Villas-Boas ("Carer Tim"), Iris Cayatte ("Vanessa"), Lara Chelinho ("Lara Berk"), Margarida Cardoso ("Aurelia Owanga"), João Catarré ("Dr. Alvarez"), Katrin Kaasa ("Lore Owanga"), Carlota Crespo ("Christine Seelig-Hansen"), Mariana Mourato ("Emma Catano"), Alyne Fernandes D. ("Ava Berk"), José Mateus ("Theo Wallin"), Jorge Pinto ("Sr. Lehmann"), Ana Cloe ("Sra. Senn"), Miguel Cruz ("Ferdinand Silva"), Filipa Leão (repórter) e ainda a austríaca Astrid Werdning ("Caroline Solström"), radicada há vários anos em Portugal e casada com o actor português Paulo Pires. 

De 2ª a 6ª, às 12h10, na RTP2.

Inês Herédia na série alemã "Charité"