Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

alma-lusa

alma-lusa

07
Abr24

NOVO ÁLBUM: JP Simões canta José Mário Branco

Jp Simões Canta com José Mário Branco - CD

 

Descobrir um disco de JP Simões ou de José Mário Branco é sempre um momento de extrema relevância. Quando falamos de um novo disco do primeiro a interpretar temas do segundo sabemos que tem tudo para ser um momento único e profundamente memorável. É o que acontece com "JP Simões canta José Mário Branco", álbum-homenagem a uma das figuras mais icónicas e influentes da música portuguesa, cujo legado continua a ecoar nas cabeças e corações dos amantes de música e da língua portuguesa.

 

Depois de várias revisitações avulsas, JP Simões debruça-se na essência e no significado de oito composições intemporais de José Mário Branco, oferecendo uma interpretação comovente, reinventando e revitalizando o seu legado para uma nova geração de ouvintes. A escolha do tema que abre a porta para esta celebração da vida e trabalho de José Mário Branco recaiu na emocionante "Mariazinha", canção incluída na emblemática obra de 1971 "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades". Mais de cinco décadas depois, esta versão realça a actualidade e a urgência do original, relato de uma vivência feminina plena de desafios e dificuldades como a pobreza, a opressão e a exploração. O videoclipe é assinado por um antigo cúmplice de JP Simões, o realizador António Ferreira ("Bela América", "Pedro e Inês" e "Esquece Tudo o que te Disse").

 

No longa-duração podem ainda encontrar-se mais sete revisitações a originais de José Mário Branco. De salientar, o excelente trabalho de Nuno Ferreira nos arranjos, na direcção musical e na guitarra, assim como a colaboração preciosa dos músicos Ruca Rebordão (percussão), Márcio Pinto (marimba e electrónica) e Pedro Pinto (contrabaixo). Depois dos Pop Dell'Arte, Belle Chase Hotel, Quinteto Tati, Bloom e em nome próprio, JP Simões arrisca lançar-se, pela primeira vez, num disco a partir do cancioneiro de outrém. 

 

José Mário Branco, cuja contribuição para a música portuguesa desde a década de 1960 é incomensurável, deixou-nos em 2019, mas o seu espírito e a sua música continuam presentes e necessários, habitando o imaginário colectivo de todos nós, agora também através da voz de JP Simões.

 

Obra de José Mário Branco recuperada no Wiki Loves Música Portuguesa |  Antena 1 - RTP

José Mário Branco (1942 - 2019)

 

07
Abr24

TV: Ruas e Memórias ao vivo no Teatro São Luiz (RTP2 - 23h00)

Ruas e Memórias ao Vivo no Teatro São Luiz

 

Uma homenagem do fadista Marco Oliveira à cidade de Lisboa.

 

O tempo passa, mas a ruas permanecem. Vamos deixando nelas pedaços da nossa existência. Poderão as cidades, como as tradições, sobreviver à passagem do tempo? O fadista e cantautor Marco Oliveira apresenta o seu terceiro álbum, "Ruas e Memórias", gravado em Novembro de 2019 e a última produção musical em estúdio de José Mário Branco, autor também dos arranjos e da direcção musical.


Fadista, poeta, compositor e guitarrista, Marco Oliveira move-se entre o Fado e outros universos da música popular urbana. Disco "puro" de fado e de música portuguesa, "Ruas e Memórias", editado em Maio de 2021, é o sucessor de "Retrato" (2008) e "Amor é Água que Corre" (2016). Com uma narrativa poética e musical, é uma homenagem à cidade de Lisboa, à vida e identidade cultural do país.


Um reencontro com a cultura popular urbana, sobretudo com as grandes figuras emblemáticas do fado, dando continuidade a um longo trabalho de recolha de manifestações populares artísticas e de tradição oral para as próximas gerações, com a finalidade de valorizar e partilhar o património de poetas e compositores portugueses e, ao mesmo tempo, de dar continuidade a uma canção que ainda respira nas ruas.

 

Voz e Guitarra Clássica: Marco Oliveira
Guitarra Portuguesa: Ricardo Parreira
Contrabaixo: Carlos Barreto
Guitarra Clássica: José Peixoto

 

 

  

07
Abr24

ESTREIA TV: Os Filhos da Madrugada - T3 (RTP3 - 20h00)

Os Filhos da Madrugada

 

Há 50 anos, vivia-se uma atmosfera nova, a folha estava limpa, o relógio começou a contar noutra cadência metáforas para dizer o que Sophia de Mello Breyner disse no poema "Revolução". Chama-lhe: «tempo novo sem mancha nem vício».


N'Os Filhos da Madrugada, programa com autoria e coordenação de Anabela Mota Ribeiro, de certo modo Filha desta Madrugada (nascida em 1971, com memória de si já em liberdade), escutamos a memória de um tempo que nos precede, folheamos cartas e álbuns de família, questionamos os passos de gigante que foram dados, tematizamos a herança do fascismo que persiste em nós, falamos do desencanto e do erro que sempre sucedem à euforia e à esperança, auscultamos as mudanças desencadeadas pela Revolução no percurso do entrevistado.


Neste projecto, à semelhança das séries anteriores, propõe-se uma interrogação do tempo da democracia, do país erguido em liberdade, a partir de uma maratona de 25 entrevistas. O mosaico é plural, inclui pessoas de diferentes classes sociais, geografias e afinidades ideológicas, de áreas do saber e actividades profissionais diversas, anónimos e figuras públicas, é respeitada a paridade de género. Em alguns programas, promovemos um encontro geracional e, além da habitual presença dos que nasceram depois de 1974, integramos o testemunho dos que cresceram em ditadura, questionamos as marcas que isso deixou em quem são.


Ouvimos uma mulher homossexual que recorreu à inseminação artificial para ter filhos, conhecemos o percurso de duas pessoas, as primeiras da sua família a fazer um doutoramento, que trabalham em universidades norte-americanas, falamos com uma pessoa com deficiência que gosta de dançar, com um homem que desenhou a assistente virtual de um gigante tecnológico, uma mulher negra que procura a sua genealogia e escreve sobre a pertença, uma mulher de direita cuja mãe tem ainda vivo o trauma do retorno das ex-colónias, uma mãe que temia que mostrar os braços fosse pecado e a filha que lidou com a culpa de pôr a carreira antes da maternidade...

 

Diariamente, às 20h00, na RTP3. 

 

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub