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28
Out23

NOVO ÁLBUM: "Terra que Vale o Céu" - Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro - 1

 

Ricardo Ribeiro está de regresso ao Seu Fado. Este é assim um acontecimento muito aguardado pelos seus seguidores já que desde 2016, altura em que lançou "Hoje É Assim Amanhã Não Sei", que tal não acontecia. Em "Respeitosa Mente", de 2019, o seu último álbum, encontramos o arista explorando outras sonoridades do Mundo, na companhia de João Paulo Esteves Da Silva e de Jarrod Cagwin.

E o que nos apresenta Ricardo Ribeiro nesta sua nova edição?

Aproveitámos as palavras sempre certas de Rui Vieira Nery, e do próprio Ricardo Ribeiro, para entrarmos neste "Terra Que Vale O Céu".

 

"Ricardo Ribeiro convida-nos neste novo álbum a regressarmos com ele às raízes mais profundas da tradição fadista, ainda que iluminadas agora por um percurso pessoal de amadurecimento e descoberta que o fez passar por outras músicas do Sul que cantam também a paixão, a perda, a solidão e a dor. É por isso que o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo. É um testemunho simultâneo de continuidade e modernidade, com a marca única de uma voz e de um canto inconfundíveis, a abrir o terceiro século da história do Fado com a consciência sábia do passado e os olhos abertos para o presente e para o futuro." (Rui Vieira Nery)

 

"Terra Que Vale O Céu é um disco de Fados nascido Além-Tejo e inspirado pelo sul. Não posso fugir de mim, do meu mundo de dentro voltado para o Mediterrâneo e para o Oriente, e este Terra Que Vale O Céu, sendo de Fados, reúne todo esse vasto mundo de influências meridionais. Quando vou escavando "a terra do meu peito", descubro sentimentos vários do passado e do presente que canto de forma livre e sempre com vontade de ir mais fundo e não mais longe. Fados como o Acácio, o Azenha, o Franklim, são algumas das melodias preciosas da história do Fado que gravei neste disco, criando um novo estilo interpretativo. O Fernando Tordo, a Amélia Muge, a Maria do Rosário Pedreira, o Nuno Júdice ou a Carminho deram os seus versos, as suas melodias para poder lavrar e elevar este Terra Que Vale O Céu.

 

Cantar estes versos de Gil Vicente, do seu Auto Pastoril de 1523, é ter o privilégio de sentir que "o som que se constitui como letra é uma modalidade da luz".

 

Tirai os olhos de mim

Minha vida e meu descanso

Que me estais namorando

Tirai os olhos de mim

 

Tronco e Raiz, Vira-Voltas, Se Me Deixares e El Kiko de Diana são composições minhas, que desta vez são para a alegria, para a esperança, para a graça e para o meu filho Francisco. O José Manuel Neto, o Carlos Manuel Proença, o Daniel Pinto, o Jarrod Cagwin e o Ricardo Dias contribuíram para que a paisagem sonora fosse ora calma ora agreste, ora clara ora escura, como a natureza de todas as coisas vividas no meu cantar…

Terra Que Vale O Céu são páginas íntimas do que vou vivendo e sonhando. (Ricardo Ribeiro)

 

28
Out23

LETRAS LUSAS: "O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo", de Djaimilia Pereira de Almeida

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "DJAIMILIA PEREIRA DE ALMEIDA DAMENIG AETER Kaлp AAMETEN o que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo Da autoria de uma das maiores vozes literárias de hoje, um ensaio pessoal que problematiza lugar da mulher negra escritora no mundo presente. M COMPA COMPANHIA ALETRAS"

 

Editora: Companhia das Letras

 

Sinopse: «Fosse eu minha trisavó, preta de carapinha dura, e o meu destino seria o chicote. Ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo, uma mulher deste tempo, é escrever contra esse facto, carregando-o às costas, sem deixar que ele me tolha.» Escrever é-lhe essencial, é na escrita que se encontra, se define, se questiona, se apazigua, foi na página que descobriu poder ser o que antes lhe havia sido impossível ser plenamente. E, no entanto, a escrita, e ainda mais viver da escrita, ter-lhe-ia sido vedado, tivesse a escritora nascido décadas antes.

Numa reflexão pessoalíssima sobre o que é ser mulher, escritora e negra hoje, Djaimilia Pereira de Almeida, uma das mais destacadas vozes da literatura em Língua Portuguesa, encara a contradição que é, para uma escritora negra, viver no melhor dos tempos sem se deixar apanhar pela armadilha que esse privilégio pode encerrar.

É com liberdade que Djaimilia vai exercendo o chamamento que esteve vedado às mulheres da sua vida, como a incontáveis outras mulheres negras antes de si. É com consciência do passado e do presente que vai tacteando o espaço que existe no mundo de hoje para uma mulher negra que escreve.

 

Djaimilia Pereira de Almeida - Sítio do Livro

 

Djaimilia Pereira de Almeida, filha de pai português e mãe angolana, nasceu em Luanda, capital de Angola, em 1982, e veio para Portugal com 3 anos de idade, tendo crescido nos subúrbios de Lisboa.  Vencedora do Prémio Novos 2016 - categoria Literatura, estreou-se no romance em 2015 com Esse Cabelo (Teorema). Ajudar a Cair, um retrato ensaístico do Centro Nuno Belmar da Costa, foi publicado, em 2017, pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Em 2018, publicou Luanda, Lisboa, Paraíso. Licenciada em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa, doutorou-se em Teoria da Literatura, na Universidade de Lisboa, em 2012. A sua obra (que inclui ficção, ensaio e poesia) encontra-se traduzida em dez línguas e recebeu inúmeros prémios, em Portugal e no Brasil, incluindo o Prémio Oceanos. Escreveu no New York Times, Granta, Words Without Borders, La Repubblica, Folha de S. Paulo, Neue Zürcher Zeitung, Serrote e ZUM, entre muitas outras publicações. Na Primavera de 2022, foi a escritora residente da Literaturhaus Zürich. Em 2023, foi distinguida com o Prémio FLUL Alumni, atribuído pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou. Djaimilia vem colaborando com artistas visuais, compositores, actores e encenadores. Escreve na revista Quatro Cinco Um. É professora da New York University.

28
Out23

CINE TV: Technoboss (RTP2 - 23h10)

Technoboss

 

Ano: 2019

Realização: João Nicolau

Argumento: João Nicolau, Mariana Ricardo

Direcção Fotografia: Mário Castanheira

Música original: Pedro da Silva Martins, Norberto Lobo, Luís José Martins

Produção: O Som e a Fúria (Luís Urbano e Sandro Aguilar)

 

Elenco: Miguel Lobo Antunes, Luísa Cruz, Américo Silva, Sandra Faleiro, Tiago Garrinhas, Ana Tang, Jorge Andrade, Duarte Guimarães, Matias Neves, José Raposo, Mick Greer, Bruno Lourenço

 

Sinopse: Filme do cineasta português João Nicolau ("A Espada e a Rosa", "John From"), uma comédia musical com drama à mistura vencedora do Grande Prémio do Júri do Festival Internacional de Cinema de Sevilha.

 

Luís Rovisco (Miguel Lobo Antunes), sexagenário divorciado, espera em breve cessar as suas funções de director comercial da empresa SegurVale – Sistemas Integrados de Controlo de Circulação. Espera sentado, a maior parte das vezes ao volante e a cantar sobre o que lhe vai passando à frente. De resposta pronta e sorriso fácil, é senhor de uma bagagem que lhe permite escapar de forma sempre airosa às armadilhas que a tecnologia, os colegas e um misterioso patrão ausente parecem semear-lhe pelo caminho. Nem a morte de Napoleão (um gato), nem uma persistente dor no joelho ou um desaguisado familiar o fazem soçobrar: não há mal que uma canção não vença. Mas diante de Lucinda (Luísa Cruz), a recepcionista do Hotel Almadrava, a música é outra.

 

O filme "Technoboss" marca a estreia na representação de Miguel Lobo Antunes, na altura com 71 anos. Jurista de formação, tem dedicado grande parte da sua vida à cultura, trabalhando como programador e agente cultural, entre outros cargos.

 

 

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