"Contornos" é o álbum de estreia de Mimi Froes, composto por 12 temas, produzido por Tomás Marques e misturado e masterizado por André Tavares. À excepção de "Não Vás Já", todas as letras e músicas são da autoria de Mimi Froes.
"Contornos é o nome do meu primeiro álbum por ser a palavra que me leva à ideia de controlo. Pintar dentro das linhas, ter o cuidado de não as trespassar. Este disco reflecte a minha certeza de que a vida nos ensina a errar e a desistir do perfeccionismo. Fala sobre a perda desse controlo, a tentativa de o recuperar e sobre a frustração desse processo, mas falo também da esperança de encontrar paz no mesmo.» (Mimi Froes)
O projecto "Histórias da Montanha", com realização de Luís Galvão Teles, traz-nos cinco histórias baseadas nas obras Contos da Montanha e Novos Contos da Montanha, de um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do séc. XX, Miguel Torga. Retratos de vidas humildes através do olhar íntimo de uma comunidade rural nos anos 40 em Portugal, com uma enorme resistência ao sofrimento, à violência, que por vezes se revela impossível de reprimir, e ao isolamento. As gravações dos telefilmes decorreram nos concelhos transmontanos de Boticas e Montalegre.
Episódio 5: Mariana
Autoria: Miguel Torga
Argumento: Manuel do Ó Pereira, Tiago R. Santos, Luís Galvão Teles
Realização: Luís Galvão Teles
Banda Sonora Original: Filipe Raposo
Produção: Fado Filmes
Elenco: Soraia Chaves, André Gomes, João Cravo Cardoso, Paula Mota, Nuno Preto, Ana Fonseca, Nuno Esteves, Manuel Encarnação, Leonor Balsa, Diogo Ramos, Gabriel Conde
Sinopse: Mariana (Soraia Chaves) é uma mulher simples e a sua vida obedece apenas a dois instintos: maternal e sexual. A cada ano que passa, multiplicam-se os filhos. Vivem de esmolas e da generosidade dos outros - os mesmos que a julgam e censuram. A comunidade oferece-lhe alternativas. Mas Mariana recusa-se a comprometer a sua liberdade.
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. É autor de uma vasta produção literária, largamente reconhecida e traduzida em várias línguas. Depois de uma experiência de emigração no Brasil durante a adolescência, cursou Medicina em Coimbra, onde passou a viver. Foi poeta presencista numa primeira fase. A sua obra abordou temas sociais como a justiça e a liberdade, o amor, a angústia da morte, e deixou transparecer uma aliança íntima e permanente entre o homem e a terra. Estreou-se com Ansiedade, destacando-se, no domínio da poesia, com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, entre outros. O Diário ocupa um lugar de grande relevo na sua obra onde, em 16 volumes, mistura poesia, contos, memórias, crítica social e reflexões. Na obra de ficção, destaca-se A Criação do Mundo, Bichos, Novos Contos da Montanha, entre outros.
Miguel Torga publicou, em 1941, o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em 1955, Miguel Torga fez uma 2.ª edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.
Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro", estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra Contos da Montanha, percepcionam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que enformam a memória da infância e da adolescência de Miguel Torga.
Também como escritor dramático, publicou três obras intituladas Terra Firme, Mar e O Paraíso. Recebeu, entre outros, o Prémio Montaigne (França), em 1981, o Prémio Camões, em 1989, e o Prémio Vida Literária (atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores), em 1992. Faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995.
Luís Galvão Teles nasceu a 4 de Dezembro de 1945, em Lisboa. Estudou Direito em Lisboa (1967) e Cinema em Paris (1968/70). Ao longo dos seus 50 anos de carreira em cinema, Luís Galvão Teles desempenhou diversas funções como realizador, argumentista, produtor e distribuidor. Foi um participante activo de vários movimentos de cinema em Portugal, antes e depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, tornando-se, nesse mesmo ano, um dos parceiros fundadores da CINEQUANON, uma cooperativa cinematográfica que teve um papel fulcral durante a mesma. Em 1997, fundou a Fado Filmes, uma das mais importantes produtoras de cinema português.
O projecto "Histórias da Montanha", com realização de Luís Galvão Teles, traz-nos cinco histórias baseadas nas obras Contos da Montanha e Novos Contos da Montanha, de um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do séc. XX, Miguel Torga. Retratos de vidas humildes através do olhar íntimo de uma comunidade rural nos anos 40 em Portugal, com uma enorme resistência ao sofrimento, à violência, que por vezes se revela impossível de reprimir, e ao isolamento. As gravações dos telefilmes decorreram nos concelhos transmontanos de Boticas e Montalegre.
Episódio 4: A Paga
Autoria: Miguel Torga
Argumento: Manuel do Ó Pereira, Tiago R. Santos, Luís Galvão Teles
Realização: Luís Galvão Teles
Banda Sonora Original: Filipe Raposo
Produção: Fado Filmes
Elenco: José Pimentão, Leonor Vasconcelos, Paula Guedes, Ivo Arroja, José Carretas, Júlio Cardoso, Mafalda Banquart, Rita Rocha Silva, Afonso Pacheco, Carlos Carvalho
Narrador: Miguel Borges
Sinopse: Arlindo (José Pimentão) serve-se da música que toca e canta e das suas falinhas mansas para ir desgraçando sucessivamente as mais jovens e bonitas raparigas das redondezas. Até chegar o dia de Matilde (Leonor Vasconcelos), filha de um homem mais velho, o Justo (José Carretas). Quando Arlindo se recusa a casar com ela, o pai chama os filhos emigrados do Brasil e encurrala Arlindo no final da Festa de São Salvador. A Paga será à altura do Pecado.
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. É autor de uma vasta produção literária, largamente reconhecida e traduzida em várias línguas. Depois de uma experiência de emigração no Brasil durante a adolescência, cursou Medicina em Coimbra, onde passou a viver. Foi poeta presencista numa primeira fase. A sua obra abordou temas sociais como a justiça e a liberdade, o amor, a angústia da morte, e deixou transparecer uma aliança íntima e permanente entre o homem e a terra. Estreou-se com Ansiedade, destacando-se, no domínio da poesia, com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, entre outros. O Diário ocupa um lugar de grande relevo na sua obra onde, em 16 volumes, mistura poesia, contos, memórias, crítica social e reflexões. Na obra de ficção, destaca-se A Criação do Mundo, Bichos, Novos Contos da Montanha, entre outros.
Miguel Torga publicou, em 1941, o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em 1955, Miguel Torga fez uma 2.ª edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.
Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro", estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra Contos da Montanha, percepcionam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que enformam a memória da infância e da adolescência de Miguel Torga.
Também como escritor dramático, publicou três obras intituladas Terra Firme, Mar e O Paraíso. Recebeu, entre outros, o Prémio Montaigne (França), em 1981, o Prémio Camões, em 1989, e o Prémio Vida Literária (atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores), em 1992. Faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995.
Luís Galvão Teles nasceu a 4 de Dezembro de 1945, em Lisboa. Estudou Direito em Lisboa (1967) e Cinema em Paris (1968/70). Ao longo dos seus 50 anos de carreira em cinema, Luís Galvão Teles desempenhou diversas funções como realizador, argumentista, produtor e distribuidor. Foi um participante activo de vários movimentos de cinema em Portugal, antes e depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, tornando-se, nesse mesmo ano, um dos parceiros fundadores da CINEQUANON, uma cooperativa cinematográfica que teve um papel fulcral durante a mesma. Em 1997, fundou a Fado Filmes, uma das mais importantes produtoras de cinema português.
Elenco: Carolina Carvalho, Margarida Vila-Nova, Ângelo Rodrigues, José Mata, Mafalda Vilhena, Renato Godinho, Patrícia Tavares, Marco d'Almeida, Carolina Loureiro, Joaquim Monchique, Noémia Costa, Márcia Breia, António Fonseca, Isabela Valadeiro, Diogo Martins, Victoria Guerra, Carlos Areia, Melânia Gomes, Miguel Raposo, Cleia Almeida, Igor Regalla, Sofia Arruda, Vera Moura, João Arrais, Sandra Faleiro, Pedro Lacerda, João Vicente, Beatriz Forjaz, Diana Palmerston
Elenco Adicional: João Bettencourt, Ana Lopes, Joana Cravo, Carla Salgueiro, Rodrigo Moreno, Leonor Felgar
Sinopse: A história da rivalidade entre uma actriz de sucesso e outra a quem foi negada a oportunidade de ter uma carreira. Aurora (Carolina Carvalho) recebe Lúcia (Margarida Vila-Nova) de braços abertos, mas essa decisão pode sair-lhe muito cara.
Aurora é uma jovem actriz de comédia, a melhor da sua geração, que anda a tentar cumprir o sonho que a sua mãe, Irene (Mafalda Vilhena), não conseguiu realizar. No passado, Aurora foi apaixonada por Fred (Ângelo Rodrigues), mas a vida separou-os. O reencontro dá-se depois deste ter casado com Vera (Victoria Guerra). Lúcia sempre quis o lugar de Aurora. Agora, os seus caminhos vão cruzar-se.
A novela "Papel Principal" retrata o mundo do espectáculo e da Revista à Portuguesa.
De 2ª a 6ª, às 21h40, na SIC.
"Papel Principal", a nova novela da SIC, vai ser um projecto multiplataforma, desdobrando-se entre a televisão generalista, os palcos nacionais e o streaming. Além da novela exibida diariamente na SIC, a história inspirada no Teatro de Revista irá percorrer os palcos do País, dar origem a uma sitcom ("A Casa da Aurora", que também será exibida na SIC) e ainda a uma série no streaming da OPTO, "Os Eleitos", que irá retratar a fase inicial da carreira das actrizes "Aurora" e "Lúcia".
Ana Casaca é natural de Lisboa. Licenciou-se em Direito, mas sempre soube que era na escrita que residia a sua verdadeira vocação. Troca as Leis pelas Letras e, em 2002, é convidada a integrar a equipa de escrita da telenovela Filha do Mar (TVI, 2002). Participou na escrita de Baía das Mulheres (TVI, 2005), Tu e Eu (TVI, 2007), Podia Acabar o Mundo (SIC, 2008), Rosa Fogo (SIC, 2011), Bem-vindos a Beirais (RTP, 2013-2014), Jardins Proibidos (TVI, 2014), A Impostora (TVI, 2016), Espelho d’Água (SIC, 2017), Alma e Coração (SIC, 2018-2019) e Terra Brava (SIC, 2019-2021), entre outros. Adaptou, juntamente com Tomás Múrias, o guião para a série O Regresso a Sizalinda (RTP, 2006). A novela AmorAmor foi a sua estreia como guionista principal, à qual se seguiu Lua de Mel, que juntava personagens de várias novelas da SIC. É autora de três romances, tendo publicado o primeiro, A Vontade de Regresso, em 2002. Viagem ao Fim do Coração e Todas as Palavras de Amor foram publicados também em Itália.
Esta segunda-feira, o Canal Globo estreia a novela brasileira "Fuzuê", que tem no elenco o actor português Pedro Carvalho.
"Fuzuê" conta a história de duas jovens com personalidades marcantes e que têm muito mais em comum do que imaginam. Luna é uma mulher simples, carismática, moradora do Bairro de Fátima, no centro do Rio de Janeiro, que produz e vende biojóias e procura pistas que desvendem o paradeiro da sua mãe, Maria Navalha, ex-cantora da Lapa, que desapareceu misteriosamente. Do outro lado do mapa, vive Preciosa, uma conhecida e poderosa empresária, dona de uma joalharia, que recebe como herança do pai, Cesar Montebello, documentos que indicam a localização de uma fortuna escondida. O que Preciosa não imaginava é que, no meio da papelada deixada pelo pai, estaria uma outra revelação: a existência de uma irmã, Luna, com quem ela deveria dividir todo o seu património, incluindo o tesouro que ainda teria de ser encontrado.
Pedro Carvalho interpreta "Rui Sodré", agente de modelos português e suposto primo de "Olívia", que acaba por se tornar vítima das suas chantagens. Vai ainda tornar-se aliado de "Preciosa". Esta é a quarta novela brasileira que conta com o actor português no elenco. A estreia de Pedro Carvalho na ficção brasileira aconteceu em 2016, na novela "Escrava Mãe", da TV Record, onde foi um dos protagonistas. Seguiram-se as novelas "O Outro Lado do Paraíso" (2017) e a "A Dona do Pedaço" (2019), ambas da Globo. Pedro Carvalho entrou também no filme brasileiro "O Segundo Homem" (2022). O seu último trabalho em Portugal foi na primeira temporada da novela "Amor Amor", exibida em 2021, na SIC.
De 2ª a sábado, às 20h30, no Canal Globo.
Pedro Carvalho é "Rui Sodré" na novela brasileira "Fuzuê"