"Menta" - David Carreira c/ Djodje
Djodje (Cabo Verde/Portugal)
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Djodje (Cabo Verde/Portugal)
Texto: Lúcia Vicente
Ilustração: Tiago M.
Editora: Nuvem de Letras
Sinopse: As diferenças que unem: um livro sobre inclusão e diversidade.
Este livro representa uma forma inspiradora de vida em comunidade. É um livro sobre ti e sobre todos nós. Uma abordagem cheia de poesia à diversidade, ao respeito pela individualidade e à aceitação.
Esta obra tem a missão de mudar os estereótipos que existem na sociedade e assume, com orgulho, a diversidade, tornando-a visível para que se possa, finalmente, normalizar.
Através de uma viagem pelas interrogações e vidas de doze crianças, fala-se de diversidade de género, familiar, racial ou de credo religioso, dando ferramentas a quem educa para abordar estes temas, cada vez mais presentes na vida das nossas crianças.
Os livros são a ferramenta ideal para a normalização de uma linguagem que represente de igual forma todas as pessoas.
Assim, pela primeira vez em Portugal, vamos assumir uma proposta do sistema gramatical neutro ELU.
Lúcia Vicente nasceu em Outubro de 1979, à beira da Ria Formosa, em Faro, numa família cheia de mulheres. Foi a primeira desse núcleo a concluir uma licenciatura. Cedo se questionou sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca mencionavam mulheres. Em 1995, criou, juntamente com um grupo de amigos, o colectivo feminista MUPI (Mulheres Unidas Pela Igualdade) e dedicou-se ao activismo feminista em adolescente. Em 1997, foge rumo a Lisboa, onde se licenciou em História e História Cultural e das Mentalidades na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Em 2007, ingressa no mestrado de Estudos de Género da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, que nunca terminou, por diferenças ideológicas e de pensamentos históricos inultrapassáveis: teimava em olhar a História das Mulheres através dos olhos das mulheres e não pela lente dos Homens. Em 2018 publicou o seu primeiro livro feminista para crianças, Portuguesas com M grande – os livros de princesas sempre lhe provocaram urticária. É ainda autora de Feminismo de A a Ser, Raízes Negras, Sarita Rebelde quer ser Astronauta e Sarita Rebelde no Recreio.
Tiago M. estudou Jornalismo e Pós-produção Vídeo, mas percebeu que a Ilustração é que lhe dava a felicidade. É autor das ilustrações de vários livros infantis.
O programa "Visita Guiada" regressa com novos episódios da 13ª temporada. Com autoria e apresentação de Paula Moura Pinheiro, "Visita Guiada" conta a História do território português e das suas relações com o resto do mundo através do património histórico, material e imaterial.
No episódio desta segunda-feira, vamos até à Costa de Caparica. Até meados do séc. XVIII, o litoral do concelho de Almada era completamente despovoado. Ninguém vivia no território daquela que, no séc. XX, veio a ser uma das principais cidades satélites de Lisboa: a Costa de Caparica. Foram pescadores da zona da ria de Aveiro e do sotavento Algarvio que, por razões diferentes, no decurso de 1700, convergiram para os areais da Costa de Caparica. Pioneiros no povoamento da região, à época infecta, esses pescadores, do Norte e do Sul do país, foram abandonados à sua sorte durante cem anos pelas autoridades locais e nacionais. A partir dos anos 20 do séc. XX, com o início da exploração turística da Costa de Caparica, os descendentes desses primeiros povoadores foram exilados nas periferias do novo centro urbano. Com o Estado Novo, os pescadores da Costa de Caparica passaram a gozar de benefícios sociais sem precedentes e a sua imagem a ser esgrimida pelo regime com fins propagandísticos. Uma história surpreendente contada pelo investigador Francisco Silva, que conseguiu a classificação da Arte Xávega, a arte dos pescadores da Costa de Caparica, como Património Cultural Imaterial.
Segundas, às 22h45, na RTP2.
Autoria: Joaquim Pedro Ferreira, Paulo Caetano
Realização: Pedro Miguel Ferreira, Joaquim Pedro Ferreira
Sinopse: Histórias de mulheres que têm uma carreira de excelência dedicada à Conservação da Natureza.
Em Portugal, um grupo de mulheres tem uma carreira de excelência dedicada à Conservação da Natureza. O seu trabalho faz a diferença, dando um contributo determinante para garantir o futuro de espécies ameaçadas e de habitats protegidos. São histórias notáveis de perseverança, altruísmo e de rigor científico contados na primeira pessoa. Ao longo de seis episódios documentais, iremos dar voz e o protagonismo ao trabalho destas mulheres. Vamos saber das suas conquistas, dificuldades e esperanças. E como, através do seu trabalho, projectam o futuro da conservação da natureza em Portugal.
A Igualdade de Género é uma das prioridades das Nações Unidas. Em muitas profissões do mundo ocidental, homens e mulheres trabalham lado a lado - dividindo responsabilidades e colhendo resultados. A Ciência é um desses territórios onde, actualmente, as mulheres tomam a dianteira. Mas existem muitos outros casos de mulheres de sucesso, que dão corpo ao empoderamento feminino.
Segundas, às 22h45 (episódio duplo), na RTP1.
O projecto "Histórias da Montanha", com realização de Luís Galvão Teles, traz-nos cinco histórias baseadas nas obras Contos da Montanha e Novos Contos da Montanha, de um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do séc. XX, Miguel Torga. Retratos de vidas humildes através do olhar íntimo de uma comunidade rural nos anos 40 em Portugal, com uma enorme resistência ao sofrimento, à violência, que por vezes se revela impossível de reprimir, e ao isolamento. As gravações dos telefilmes decorreram nos concelhos transmontanos de Boticas e Montalegre.
Episódio 3: O Alma Grande
Autoria: Miguel Torga
Argumento: Manuel do Ó Pereira, Tiago R. Santos, Luís Galvão Teles
Realização: Luís Galvão Teles
Banda Sonora Original: Filipe Raposo
Produção: Fado Filmes
Elenco: João Pedro Bénard, Daniel Viana, Victoria Guerra, Lourenço Conde, Sofia Dinger, Júlio Cardoso, Duarte Estrela
Narrador: Miguel Borges
Sinopse: Numa família de cristãos-novos que professam clandestinamente o judaísmo, o Tio Alma Grande (João Pedro Bénard) exerce uma mórbida função: garantir que a morte abafe os moribundos antes que uma última confissão perante um padre católico coloque em perigo o segredo. Desta vez, porém, as mãos do Alma Grande não conseguem cumprir o seu desígnio; e Isaac (Daniel Viana), regressado à vida, deixa-se invadir por um insaciável sentimento de vingança que irá contaminar a sua família.
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. É autor de uma vasta produção literária, largamente reconhecida e traduzida em várias línguas. Depois de uma experiência de emigração no Brasil durante a adolescência, cursou Medicina em Coimbra, onde passou a viver. Foi poeta presencista numa primeira fase. A sua obra abordou temas sociais como a justiça e a liberdade, o amor, a angústia da morte, e deixou transparecer uma aliança íntima e permanente entre o homem e a terra. Estreou-se com Ansiedade, destacando-se, no domínio da poesia, com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, entre outros. O Diário ocupa um lugar de grande relevo na sua obra onde, em 16 volumes, mistura poesia, contos, memórias, crítica social e reflexões. Na obra de ficção, destaca-se A Criação do Mundo, Bichos, Novos Contos da Montanha, entre outros.
Miguel Torga publicou, em 1941, o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em 1955, Miguel Torga fez uma 2.ª edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.
Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro", estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra Contos da Montanha, percepcionam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que enformam a memória da infância e da adolescência de Miguel Torga.
Também como escritor dramático, publicou três obras intituladas Terra Firme, Mar e O Paraíso. Recebeu, entre outros, o Prémio Montaigne (França), em 1981, o Prémio Camões, em 1989, e o Prémio Vida Literária (atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores), em 1992. Faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995.
Luís Galvão Teles nasceu a 4 de Dezembro de 1945, em Lisboa. Estudou Direito em Lisboa (1967) e Cinema em Paris (1968/70). Ao longo dos seus 50 anos de carreira em cinema, Luís Galvão Teles desempenhou diversas funções como realizador, argumentista, produtor e distribuidor. Foi um participante activo de vários movimentos de cinema em Portugal, antes e depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, tornando-se, nesse mesmo ano, um dos parceiros fundadores da CINEQUANON, uma cooperativa cinematográfica que teve um papel fulcral durante a mesma. Em 1997, fundou a Fado Filmes, uma das mais importantes produtoras de cinema português.
Realização Televisão:
Histórias da Montanha (série, RTP1; 2023)
A Noiva (telefilme, SIC; 2000)
"Chef de Serviço" é o novo programa do 24Kitchen, um formato inovador, com uma cozinha singular que vai servir de cenário para as receitas deliciosas de Carlos Afonso, Margarita Pugovka e Miguel Mesquita. Assumindo-se, desde o primeiro momento, que estamos num estúdio, cada chef, além de cozinhar, terá a possibilidade de, num registo de depoimento/entrevista, falar um pouco sobre o seu percurso, a sua visão sobre a gastronomia, os seus sonhos ou as suas frustações culinárias… porque afinal, nas cozinhas reais, nem todos os pratos correm sempre bem. Com um percurso reconhecido na área, os três chefs entram ao serviço num espaço de partilha de conhecimento mas também descoberta e exploração culinária, onde todas as possibilidades estão em cima da mesa e a oportunidade é o prato do dia.
Conhecido do público, Carlos Afonso aprimorou a sua técnica em alguns dos mais reconhecidos restaurantes do país e da Europa. Actualmente está à frente do restaurante Oitto, em Lisboa. A sua cozinha tem muitas inspirações, transparecendo algumas nos 10 primeiros episódios de "Chef de Serviço", como a alentejana, incontornável por ter sido a referência com a qual cresceu, na qual se inspira para fazer uma deliciosa açorda alentejana; e a paixão pelo mar, transbordada através de pratos como um arroz carabineiro de fazer crescer água na boca e um esplêndido robalo ao sal com xerém de berbigão.
Margarita Pugokva nasceu na Letónia e veio para Portugal com 8 anos. Apesar de ter iniciado a sua carreira profissional como modelo, Margarita nunca esqueceu a sua grande paixão pela gastronomia e, em particular, pela pastelaria, cuja exactidão e perfeccionismo sempre a fascinaram. Com isto em mente, participou no "MasterChef Portugal" (TVI), em 2019, tendo chegado à final, colaborando mais tarde com alguns chefs portugueses de renome. No programa "Chef de Serviço", além de trazer magníficas criações, vai também falar das suas inspirações, sobre como tudo começou e como o seu interesse pela pastelaria foi crescendo à medida que visitava Paris e se perdia nas montras dos cafés da capital francesa.
Depois de ter participado no programa "MasterChef Portugal" (TVI) e de ter vencido a "Guerra dos Pratos" (FOX Life), o agora chef Miguel Mesquita deixou a sua carreira como engenheiro industrial para se dedicar à culinária. Com um currículo gastronómico de excelência, o actual chef executivo da Academia Time Out, em Lisboa, vai trazer toda a sua boa disposição para a nova cozinha, tornando os seus pratos num autêntico festim de sabor e boa energia.
De 2ª a 6ª, às 21h00, no 24 Kitchen.
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