Este domingo, Portugal venceu a 3ª edição do Campeonato Europeu de Futsal sub-19 e sagrou-se, pela primeia vez, campeão europeu neste escalão. A Selecção Portuguesa derrotou, por 6-2, a Espanha, bicampeã europeia e com quem tinha perdido a final, em 2022, pelo mesmo resultado.
Portugal começou a perder o jogo por 0-2, mas acabou por fazer uma reviravolta extraordinária, com golos de Lúcio Rocha (2), Andriy, Tomás Colaço, Pedro Santos e um autogolo de Pol Salas. De recordar que estas duas selecções defrontaram-se no primeiro jogo da fase de grupos, tendo Portugal também começado a perder por 0-2, mas acabando por vencer por 5-3. A Selecção Portuguesa, liderada por José Luís Mendes, venceu todos os jogos até chegar à grande final.
O português Lúcio Rocha foi eleito Melhor Jogador e Melhor Marcador da prova.
PARABÉNS, PORTUGAL!!!
Lúcio Rocha foi eleito Melhor Jogador e Melhor Marcador
Este domingo, a 15ª etapa da Volta a Espanha teve vitória com sabor português. Rui Costa, que corre pela equipa da Intermarché, foi o grande vencedor, com um sprint em cima da linha da meta.
A vitória na Vuelta junta-se a outras grandes vitórias do ciclista natural de Aguçadoura, no concelho da Póvoa de Varzim. Em 2011, Rui Costa venceu uma etapa na Volta a França e, em 2013, foram duas as etapas conquistadas na prova francesa. Também em 2013, sagrou-se campeão mundial de estrada.
A vitória na prova espanhola foi a 31ª do ciclista luso, entre etapas e provas. Rui Costa é o 8º português a vencer etapas na Volta a Espanha, depois de João de Jesus Rebelo (1945), João Lourenço (1946), José Carlos Cardoso (1959), Alves Barbosa (1961), Joaquim Agostinho (1974), Sérgio Paulinho (2006) e Nelson Oliveira (2015).
O projecto "Histórias da Montanha", com realização de Luís Galvão Teles, traz-nos cinco histórias baseadas nas obras Contos da Montanha e Novos Contos da Montanha, de um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do séc. XX, Miguel Torga. Retratos de vidas humildes através do olhar íntimo de uma comunidade rural nos anos 40 em Portugal, com uma enorme resistência ao sofrimento, à violência, que por vezes se revela impossível de reprimir, e ao isolamento. As gravações dos telefilmes decorreram nos concelhos transmontanos de Boticas e Montalegre.
Episódio 2: O Leproso
Autoria: Miguel Torga
Argumento: Manuel do Ó Pereira, Tiago R. Santos, Luís Galvão Teles
Realização: Luís Galvão Teles
Banda Sonora Original: Filipe Raposo
Produção: Fado Filmes
Elenco: Manuel Nabais, Miguel Nunes, Vera Moura, Bruno Schiappa, Filomena Gigante, Pedro Mendonça, Ágata Pinho, Valdemar Santos, Gustavo Sumpta, Elsa Valentim, Jorge Pinto, Lúcia Piresa, Paulo Pires, Tiago Vilela
Narrador: Miguel Borges
Sinopse: Aos primeiros sintomas visíveis de lepra, Julião (Manuel Nabais) é cruelmente segregado por todos os que temem o contágio. Quanto mais a doença progride, maior é a sua vontade de viver. Mas não há cura possível. A sede de vingança começa a invadir-lhe a alma, lançando o pânico na aldeia.
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. É autor de uma vasta produção literária, largamente reconhecida e traduzida em várias línguas. Depois de uma experiência de emigração no Brasil durante a adolescência, cursou Medicina em Coimbra, onde passou a viver. Foi poeta presencista numa primeira fase. A sua obra abordou temas sociais como a justiça e a liberdade, o amor, a angústia da morte, e deixou transparecer uma aliança íntima e permanente entre o homem e a terra. Estreou-se com Ansiedade, destacando-se, no domínio da poesia, com Orfeu Rebelde, Cântico do Homem, entre outros. O Diário ocupa um lugar de grande relevo na sua obra onde, em 16 volumes, mistura poesia, contos, memórias, crítica social e reflexões. Na obra de ficção, destaca-se A Criação do Mundo, Bichos, Novos Contos da Montanha, entre outros.
Miguel Torga publicou, em 1941, o livro de contos Montanha, que imediatamente foi apreendido pela polícia política. Em 1955, Miguel Torga fez uma 2.ª edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.
Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos. Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro", estes textos narrativos, numa linha de continuidade da obra Contos da Montanha, percepcionam histórias acontecidas num espaço e vividas por gentes que enformam a memória da infância e da adolescência de Miguel Torga.
Também como escritor dramático, publicou três obras intituladas Terra Firme, Mar e O Paraíso. Recebeu, entre outros, o Prémio Montaigne (França), em 1981, o Prémio Camões, em 1989, e o Prémio Vida Literária (atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores), em 1992. Faleceu em Coimbra, a 17 de Janeiro de 1995.
Luís Galvão Teles nasceu a 4 de Dezembro de 1945, em Lisboa. Estudou Direito em Lisboa (1967) e Cinema em Paris (1968/70). Ao longo dos seus 50 anos de carreira em cinema, Luís Galvão Teles desempenhou diversas funções como realizador, argumentista, produtor e distribuidor. Foi um participante activo de vários movimentos de cinema em Portugal, antes e depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, tornando-se, nesse mesmo ano, um dos parceiros fundadores da CINEQUANON, uma cooperativa cinematográfica que teve um papel fulcral durante a mesma. Em 1997, fundou a Fado Filmes, uma das mais importantes produtoras de cinema português.
Argumento: Júlio Alves (a partir da novela de Mário de Carvalho)
Direcção Fotografia: Paulo Castilho
Música: João Alves
Produção: Ukbar Filmes
Elenco: Ana Moreira, Pedro Lacerda, Custódia Gallego, João Lagarto, Luísa Cruz, Miguel Nunes, Jorge Paixão da Costa, David Almeida, Hugo Bettencourt, Leonor Biscaia, Maria d'Aires, Mário de Carvalho, Rita Marrafa de Carvalho, Bruno Corte-Real, Nuno Fernandes, Lurdes Fonseca, Margarida Honório, Sara Levezinho, Miguel Maia, José Neto, Sandra Paulo, David Pereira Bastos, Miguel Pereira, Hugo Santiago, África Sobrinho
Sinopse: Arnaldo (Pedro Lacerda) e Bárbara (Ana Moreira) estão em pleno processo de separação conjugal. O motivo desta separação talvez nem o próprio casal o saiba e, na verdade, não interessa. Seria um divórcio fácil se não fosse a existência de uma tartaruga, de que ninguém quer saber. Nas tentativas de se verem livres do animal, entre peripécias e mal entendidos, a separação vai sendo adiada. Quando Arnaldo e Bárbara decidem finalmente que destino dar à tartaruga, percebem que já não há razão para se desfazerem dela. Mas é tarde demais. A tartaruga segue o seu caminho.
Prémios: Melhor Actor (Pedro Lacerda), Melhor Argumento Adaptado e Melhor Figurino no Festival Caminhos do Cinema Português
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio, Crónica e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de actualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão de uma prosa endiabrada e surpreendente. Nas diversas modalidades de Romance, Conto, Crónica e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance e Novela, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube Português e o prémio internacional Pégaso de Literatura). Em 2020, foi distinguido com o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários, da APE, pela obra O que Eu Ouvi na Barrica das Maçãs,e, em 2022, o seu De maneira que é claro... foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, da APE. Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, A Liberdade de Pátio, Quando o Diabo Reza, A Arte de Morrer Longe ou Epítome de Pecados e Tentações são a comprovação dessa extrema versatilidade.
Esta segunda-feira, Portugal disputa mais um jogo de qualificação para o Campeonato Europeu de Futebol 2024. O adversário é o Luxemburgo, país onde existe uma grande comunidade portuguesa e cuja selecção conta com vários jogadores de origem portuguesa, como Gerson Rodrigues (natural do Monte da Caparica), Mica Pinto (lusodescendente) ou Tiago Cardoso (lusodescendente).
O jogo Portugal x Luxemburgo disputa-se no Estádio Algarve, em Almancil, no concelho de Loulé, tem início às 19h45 e será transmitido pela RTP1 e Sport TV1.