Editora: D. Quixote

Sinopse: Diogo vive atormentado por duas tragédias, uma na infância e outra na adolescência, numa família da alta burguesia reconstruída por um tio que cultiva o segredo e a mentira. Os traumas do passado empurram-no para uma existência desregrada e sem rumo, em que os problemas de memória e os sentimentos de culpa o afastam cada vez mais da verdade acerca de si próprio e daqueles que o rodeiam.

Até que, numa manhã de Setembro em que o sol brilha intensamente mas um horizonte negro anuncia a tempestade, o cadáver de Norma, a afilhada do tio sobre a qual pouco se sabe, é encontrado no cenário majestoso da Praia do Eco. Ao ver-se envolvido na morte de Norma, depois de um telefonema inesperado que o faz recuar aos tempos da juventude, Diogo inicia uma jornada de descoberta que o levará a pôr em causa a sua própria história e a desfazer os equívocos de toda uma vida.

Passado entre a Lisboa dos anos oitenta e os dias de hoje, em ambientes que ilustram um país feito de desigualdades e satirizam uma certa elite portuguesa ciosa das aparências, O Monte do Silêncio é um romance profundamente visual, com uma atmosfera de thriller psicológico e um enredo sinuoso que prende o leitor até à última página.

Francisco Camacho nasceu no Funchal, em 1969, mas vive em Lisboa desde muito novo. É autor dos romances Niassa, uma história na África profunda distinguida com o Prémio P.E.N. Clube na categoria Primeira Obra; e A Última Canção da Noite, um mistério on the road impregnado de música que foi traduzido para francês com o título Dernier chanson avant la nuit. Foi jornalista durante vinte anos. Desempenhou cargos de edição e direcção em publicações como O Independente, Grande Reportagem, Volta ao Mundo, NS, Sábado e jornal i. Recebeu o Prémio do Clube Português de Imprensa (revelação), com uma reportagem na Grã-Bretanha, e o Prémio Fernando Pessoa de Jornalismo (Fundação Mapfre Vida), com uma reportagem em Moçambique. Foi director editorial de A Esfera dos Livros e é editor do Grupo LeYa na área de não-ficção.

Castelo de Tomar

Em Jerusalém, em 1120, nasceu a mais fascinante e misteriosa ordem religiosa e militar da Idade Média: os famosos Templários. Estes irmãos cavaleiros, que provinham de vários países europeus, rapidamente se espalharam e os seus conventos cedo se tornaram uma vasta rede que se estendia de Portugal à Polónia, da Escócia à Sicília e, no Oriente recém-conquistado pelos cruzados, de Antioquia a Gaza.

Graças às mais recentes pesquisas arqueológicas, espectaculares reconstruções em 3D e aos testemunhos dos maiores especialistas internacionais, o documentário de Benoît Renard revela as técnicas secretas dos Cavaleiros Templários, geniais construtores cujas pedras ainda hoje testemunham o seu incrível poder.

Enquanto a história popular lembra as fortalezas orientais, onde os Cavaleiros Templários cumpriram a missão de defender os peregrinos e proteger a Terra Santa, pouco se sabe sobre a sua actividade como construtores no Ocidente. No entanto, é notável a sua arquitectura que oferece uma riqueza de informações sobre a história e a vida destes monges guerreiros.

Dois imponentes castelos fortificados marcaram a sua presença militar em Espanha e Portugal, trazendo das Cruzadas técnicas inovadoras inéditas na arquitectura militar europeia.

O Castelo de Tomar está rodeado por um impressionante glacis, uma encosta íngreme e nua que circunda os 700 metros de muralhas. Erguido no colossal local de construção, é o maior glacis templário de Portugal. Esta grande coroa de pedras, que mede entre 7 e 8 metros tanto de altura como de largura, é uma protecção extremamente eficiente contra os trabalhos de sapa e de minagem, técnicas que foram utilizadas pelos exércitos muçulmanos para derrubar as muralhas dos castelos que sitiavam. Além do glacis, a torre de menagem de 20 metros não tem portas ao nível do solo, proporcionando uma defesa definitiva contra os atacantes. Com tais características, Tomar resistiu ao cerco do formidável exército almóada em 1190.

A fortaleza de Miravet, em Espanha, é igualmente impressionante. Caracteriza-se pelos grandes pátios de 27 metros de altura, nos quais podiam ser colocadas armas de cerco de poder destrutivo inigualável. Ironicamente, a fortaleza nunca foi atacada por exércitos muçulmanos, mas sitiada por outros cristãos! Em 1312, a Ordem dos Cavaleiros Templários foi condenada pelo Papa Clemente V e os exércitos do Rei de Aragão prenderam os seus membros em Miravet.

Em Paris, os Templários moldaram uma parte significativa da face da capital. No seu auge, tornaram-se os segundos maiores proprietários de terras da cidade, perdendo apenas para o poderoso Bispo. Projectaram a rua do bairro do Marais e construíram uma pequena cidade dentro da cidade, cercada por fortificações. Como símbolo do seu poder, ergueram uma torre de menagem de 45 metros, o segundo edifício mais alto de Paris depois das torres da Catedral de Notre-Dame. Graças a reconstruções em 3D, vamos descobrir este bairro que desapareceu por completo.

Em Londres ainda existe a Temple Church, verdadeira jóia da arquitectura religiosa. Ali, continua a ser celebrada a missa da mesma forma que os Templários o faziam no século XIII. Tudo o que diz respeito à construção desta igreja lembra a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, a própria origem do poder dos Templários.

"Proezas da Engenharia - Os Castelos dos Templários" é uma produção para o canal francês RMC Découverte.

Esta sexta-feira, disputa-se a Supertaça de Futsal, entre o Sporting Clube de Portugal, campeão nacional 2022/23, e o Sport Lisboa e Benfica, vencedor da Taça de Portugal 2022/23. 

A Supertaça de Futsal disputa-se no Pavilhão Multiusos de Sines, tem início às 19h45 e será transmitida pela TVI.