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alma-lusa

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31
Ago23

CINE ESTREIA: Três Crimes, Três Curtas

 
Três curtas-metragens da produtora Take 2000: "Céu Aberto ou Espaço Limitado”, de José António Loureiro; "Para Cá do Marão", de José Mazeda; e "S.Ó.S.", de Bruno Soares. As três curtas-metragens, com diferentes perspectivas e estilos de realização, têm como tema comum o crime e o facto de serem o primeiro filme dirigido por três profissionais da área do cinema e do audiovisual.
 

 

Céu Aberto ou Espaço Limitado

Realização: José António Loureiro

Argumento: Bruno Soares

Elenco: Joaquim Nicolau, Miguel Frazão, Isaac Carvalho, Maria Costa, Douglas Mendes, Elobo Christian, Sérgio Esteves, Paulo Cardoso, Jorge Fernandes, António Aldeia

 

Sinopse: "Céu Aberto ou Espaço Limitado” explora a vida de Alberto (Joaquim Nicolau) que, após cumprir pena de prisão, lida com as marcas físicas e emocionais do encarceramento onde sofreu as consequências da solidão e da violência física e emocional. Mas a vida cá fora também é claustrofóbica. Sente-se no quarto onde dorme e no clube onde começa a trabalhar, embora Alberto lhe tente escapar diariamente. É o primeiro filme realizado por José António Loureiro, depois de uma longa carreira no cinema como director de fotografia.

 

José António Loureiro - Pessoas Cinema Português

José António Loureiro

 

 

Para Cá do Marão

Realização: José Mazeda

Elenco: João Lagarto, Vítor Norte, Adriano Carvalho, Valdemar Santos, João Patrício, Teresa Chaves, Ana Nunes, Vítor M. de Sousa, Sérgio Quintana, Diego Barros, Rui Spranger, Alceu Afonso

 

Sinopse: "Para Cá do Marão", de José Mazeda, retrata um confronto baseado em histórias reais, contadas por habitantes de Trás-os-Montes ao realizador. Em Trás-os-Montes, onde "há nove meses de Inverno e três de Inferno", João (João Lagarto), um homem marcado pelos rigores da Natureza, vai encontrar-se numa disputa com Ernesto, um galego chegado recentemente à sua terra. Baseado em histórias reais, "Para Cá do Marão" é o primeiro filme de José Mazeda como realizador.

 

 

José Mazeda - Pessoas Cinema Português

José Mazeda

 

 

"S.Ó.S."

Realização: Bruno Soares

Argumento: Bruno Soares, João Madeira da Silva

Elenco: Carmen Santos, Joel Branco, Marco Costa

 

Sinopse: "S.Ó.S", de Bruno Soares, conta a história de Jaime (Marco Costa), que é surpreendido no meio de um assalto a uma casa em Lisboa pelo velho dono da casa, Alberto (Joel Branco), que o confunde com o filho. Alberto e a mulher, Madalena (Carmen Santos), acolhem Jaime, que se vai esquecendo do assalto. Bruno Soares, com formação em cinema na ESCAC em Barcelona, traz uma abordagem visual influenciada por várias áreas, incluindo a pintura.

 

Bruno Soares | Indústria Criativa

Bruno Soares

 

30
Ago23

LETRAS LUSAS: "Teoria das Nuvens", de Mário Cláudio

Teoria das Nuvens - 1

 

Editora: D. Quixote

 

Sinopse: «Numa cidade portuguesa, facilmente identificável, mas também na Espanha do Século de Oiro, um punhado de personagens ruma ao horizonte da sua redenção. Uma fotógrafa e um músico, uma empregada doméstica, e um académico da literatura, um velho coleccionador, um poeta místico, e uma criança eterna, encontram-se e desencontram-se ao sabor do acaso. Correm as nuvens sobre os passos que levam, companheiras da idade humana que lhes coube trilhar.»

Assim apresenta o escritor Mário Cláudio - ficcionista multipremiado e com uma obra invulgarmente variada - o seu mais recente romance, Teoria das Nuvens, uma deliciosa fábula urbana, capaz de nos arrancar umas valentes gargalhadas, apesar de por ela passarem uma bibliotecária deprimida, um professor universitário às voltas com uma tese, ou um menino de três anos, filho de uma prostituta e com uma deficiência cardíaca incurável. Um feito de que só um grande romancista seria capaz.

 

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Mário Cláudio, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nasceu a 6 de Novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou. Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13Colóquio/LetrasDiário de LisboaVérticeJornal de Letras Artes e IdeiasO Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a ruptura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua actividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em colectâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspectivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflecte, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente. Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993); em 2001 recebeu o Prémio Novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em Dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).

30
Ago23

DOC TV: A Música para Mudar o Mundo - Luz, Paz, Fé, Amor (RTP2 - 22h50)

A Música para Mudar o Mundo: Luz, Paz, Fé, Amor

 

Autoria: Rita Saldanha, Miguel Ferraz

Realização: Rita Saldanha

Produção: Henrique Correia

 

Sinopse: Luís Pedro Fonseca é um nome que escapa a alguns, mas é uma das figuras marcantes do boom do rock português dos anos 80.

 

É de Luís Pedro Fonseca a eterna canção "Sempre que o Amor me Quiser", interpretada por Lena D'Água, com versões de bandas actuais. Fez parte da banda Salada de Frutas e marcou várias gerações em todas as áreas artísticas, como autor, compositor, arranjador e produtor musical.


Luís Pedro Fonseca tocou nos primeiros festivais de Verão, nos anos 60, e é recordado por José Cid, Herman José, Rui Veloso, Rão Kyao, Tó Leal ou Tozé Brito como uma pessoa franca, virada para a espiritualidade, um amigo, a quem todos reconhecem talento. Entre tantos outros, os jingles publicitários "O que é Nacional é Bom!", ou o assobio da Cerveja Sagres, são de sua autoria, são múltiplas as músicas para teatro que compõe ao lado de Carlos Avilez, compõe bandas sonoras de cinema e de séries televisivas, é produtor de vários discos e escreveu muitas canções.


Um eterno apaixonado pela vida, a música era a vida de Luís Pedro Fonseca e "uma arma poderosa para mudar o mundo". É por isso que, depois das bandas, opta por uma carreira a solo. Acreditava que uma nova era, governada pelo amor, estava a chegar e era sua a responsabilidade de canalizar essa energia através da sua música. Luís Pedro Fonseca deixou-nos em 2014 e prestamos-lhe, com este documentário, uma homenagem.

 

29
Ago23

LETRAS LUSAS: "Teatro", de Manuel António Pina

Teatro - 1

 

 

Editora: Assírio & Alvim

 

Sinopse: «Se Manuel António Pina não tivesse escrito todos os excepcionais textos que afortunadamente levámos à cena no Teatro Pé de Vento, a dramaturgia portuguesa seria hoje muito mais pobre.» (João Luiz)

De O Maior Intelectual do Mundo História do Sábio Fechado na Sua Biblioteca, aqui se reúnem todas as peças publicadas de Manuel António Pina, o autor que amava o teatro infanto-juvenil. Com organização e textos de Maria João Reynaud e João Luiz, dois amigos de longa data do escritor e fundadores do teatro Pé de Vento, esta é uma celebração da inventividade, alegria e génio de Manuel António Pina.

 

Manuel António Pina

 

Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta, e faleceu a 19 de Outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos media também se distribui pela rádio e pela televisão. Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflecte uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador. "Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.


Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias -Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72). Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é seleccionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas. Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios Histórias com Pés e Cabeça, 1979/80.


Como escritor, é autor de vários títulos de poesia, novelas, textos dramáticos e ensaios, entre os quais: em poesia - Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela - O Escuro (1997); em texto dramático - História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio -Anikki - Bóbó (1997); na crónica -O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil -O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Anantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luiz.

 

A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por O Inventão; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por Atropelamento e Fuga; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra Os Livros, recebidos em 2005. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Já a título póstumo foi ainda galardoado com o Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, pelo livro Como se Desenha uma Casa, e com o Prémio Especial da Crítica dos Prémios de Edição Ler/Booktailors 2012, pelo livro Todas as Palavras – Poesia Reunida.

29
Ago23

LIGA CAMPEÕES: Panathinaikos x Sporting Braga (TVI e Eleven 1 - 20h00)

Pode ser uma ilustração de 1 pessoa, a jogar futebol americano, a jogar futebol, poster, bola, equipamento desportivo, revista, estádio e texto que diz "#PORMAIS CHAMPIONS CAC MT 29.08.2023 20:00 ESTÁDIO OLÍMPICO DE ATENAS 3"

 

Esta terça-feira, o Sporting Clube de Braga disputa a segunda mão do play off de acesso à Liga dos Campeões, frente aos gregos do Panathinaikos, onde joga o português Zeca. 

 

O jogo Panathinaikos x Sporting de Braga disputa-se no Estádio Olímpico de Atenas, na Grécia, tem início às 20h00 e será transmitido pela TVI e Eleven 1. 

 

FORÇA, BRAGA!!!

 

Zeca chamado à seleção da Grécia

Zeca (Panathinaikos)

27
Ago23

Fernando Pimenta conquista medalha de prata no K1 5000 m

pimenta mundial.jpg

 

E vão três medalhas para Fernando Pimenta nos Mundiais de Canoagem que decorreram em Duisburgo, na Alemanha... este domingo, o canoísta português conquistou a medalha de prata na prova de K1 5000 m. Esta medalha (a sua 134ª em provas internacionais) vem juntar-se ao ouro, no K1 1000 m, e ao bronze, no K1 500 m.

 

Com a conquista da medalha de ouro, na prova de K2 500 m, por João Ribeiro e Messias Baptista, Portugal conquistou 4 medalhas no Campeonato Mundial de Canoagem.

 

PARABÉNS, FERNANDO PIMENTA!!! PARABÉNS, PORTUGAL!!!

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