Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Editora: Suma de Letras
Sinopse: Tudo é Kanimambo.
Num Verão de que não há memória na Lagoa de Albufeira, Vítor Batista (ex-futebolista caído em desgraça e alcoólico), o Doutor Paulo (um deputado da nação que tenta esconder um segredo obscuro), o Senhor Braz (dono de uma loja de brinquedos em Benfica, que podia ser feliz, mas não consegue) e o Raça (um operador de máquinas com um sonho simples), quatro homens com pouco em comum, vêem-se, contra todas as expectativas, subitamente envolvidos numa espiral de sexo, vergonha, castigo, justiça popular, crimes sexuais, homens e demónios.
Entre o thriller e a narrativa hardcore, Café Kanimambo, segundo romance de Fernando Ribeiro, é a confirmação do autor como uma das vozes mais acutilantes e provocadoras da nova ficção nacional, num livro perturbante que não deixará ninguém indiferente.
Fernando Ribeiro nasceu em 1974, em Lisboa, e foi criado no bairro da Brandoa, nos arredores da Amadora. Em 1992, cria a banda de heavy metal MOONSPELL que, em 2022, celebrou 30 anos. Nestas três décadas, o grupo tornou-se o mais internacional de sempre de toda a música portuguesa, com milhares de discos vendidos e digressões nos cinco continentes. Em 2001, Fernando Ribeiro edita o seu primeiro livro de poesia, Como Escavar um Abismo, a que se seguiram outros dois:As Feridas Essenciais e Diálogo de Vultos. Abraça o amor pelas Letras no Curso de Filosofia e acumula experiências no campo da ficção com Senhora Vingança (contos/2011), do comentário (TSF, Jornal de Leiria) e tradução (Eu sou a Lenda). O seu primeiro romance, Bairro sem Saída, foi lançado em 2021.
Fernando Daniel apresenta uma actuação inovadora a partir da Cúpula da Altice Arena, em Lisboa, com novas canções - entre elas, o single "Casa", escrita por Fernando Daniel em parceria com João Direitinho e Guilherme Alface (ambos membros dos ÁTOA). "V.H.S. Vol. 1" é o álbum que assinala o muito aguardado regresso aos discos do cantor, sucedendo aos muito populares "Salto", de 2018, e "Presente", de 2020.
Realização, Argumento e Produção: Manuela Serra
Música original: José Mário Branco
Sinopse: Um filme sobre o tempo, de uma prova do tempo.
Histórias de quotidiano e de silêncio. Em caminhos desertos de vento inquietante numa aldeia do Norte. Há um dia de trabalho atravessado por três famílias: quatro velhas, o campo, o pão, as galinhas, e, a lembrar-nos, clareiras de histórias velhíssimas de gestos saboreados em mineralógicas palavras. Uma família de dez filhos numa quinta mergulha na largueza do tempo, no gesto todo do trabalho, o pai corta uma árvore. Mais longe, a água do rio habitado por gente, numa barca, o sol, e o largo da aldeia, a ponte em construção, a varanda, a refeição, a densidade e o misticismo ao domingo, a missa e a feira: ritualizada ao sábado. Nestes fragmentos de cenário, move-se Isabel, também, com os olhos postos no futuro, para lá dos outros em que o sentido da vida é apenas viver. O tempo atravessa o nascer e o pôr-do-sol. É um respirar a vida, usando o campo como meio numa aldeia do Norte, de gestos antiquíssimos e pousados.
O documentário "O Movimento das Coisas" foi rodado entre 1978 e 1984, mas nunca chegou a estrear comercialmente, tendo chegado às salas de cinema, em 2021, em versão restaurada.
Ano: 2012
Realização: António Borges Correia
Argumento: Rodrigo Almeida e Sousa, António Borges Correia
Produção: Fernando Centeio (ZulFilmes)
Elenco: António Coelho, Irina Pereira, Vanessa Teixeira, C.E.D. Instituto Jacob Rodrigues Pereira
Participação especial: Alexandra Lencastre, Adriano Luz, José Raposo
Sinopse: António tem 18 anos e é surdo profundo. Quer estudar cinema fora de Portugal e ser realizador. Fazer filmes para todos, surdos e ouvintes. É um sonho que, como todos os sonhos, tem um preço: pôr-se em causa a si mesmo e à comunidade a que pertence. Ao mesmo tempo, vive o seu primeiro amor com Irina, uma jovem também surda, que não compreende o que motiva António a querer partir para longe, em busca de um sonho tão ambicioso. Pela primeira vez, a realidade do jovem António é questionada e ganha nova dimensão. Sente que vale a pena arriscar perder o mundo até então conhecido para conquistar um universo desconhecido, onde surdos e ouvintes possam descobrir-se num mesmo gesto.
O filme foi realizado no Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira, vocacionado para a integração de alunos surdos. Foi neste colégio, que remonta ao reinado de D. João VI, que se desenvolveu a Língua Gestual Portuguesa, reconhecida na Constituição da República desde 1997. O colégio passou a estar integrado na Casa Pia de Lisboa, em 1834, e está actualmente instalado num edifício distinguido com o Prémio Valmor e continua vocacionado para o ensino de crianças surdas, integrando igualmente alunos ouvintes.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.