Sinopse: Pérola Sem Rapariga resulta do encontro entre a encenadora Zia Soares e a escritora Djaimilia Pereira de Almeida que, em 2023, se propõem desenvolver processos artísticos em que texto, dramaturgia e encenação se construam em paralelo, em confronto ou harmonia, abrindo um fluxo dialógico que derive em discurso para cena.
Pérola Sem Rapariga inspira-se na leitura de Voyage of the Sable Venus and Other Poems, da norte-americana Robin Coste Lewis, e do arquivo fotográfico do germano-brasileiro Alberto Henschel. O espectáculo pensa a relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer, entre legenda e imagem, entre a pele e o salvamento.
O artista angolano Kiluanji Kia Henda intervém no espaço da cena instalando direcções possíveis para o conflito entre o corpo e os modos mais ou menos opressivos de o representar.
Acompanhou de perto os últimos anos da presença portuguesa em Angola e os acontecimentos que levaram à sua independência. Em "O Último Dia do Império e Outras Narrativas", Carlos M. Duarte quis registar a memória. Motivo para o regresso do autor ao "Mar de Letras".
Começamos por mergulhar no novo livro de Gisela Casimiro. Chama-se "Giz" e o Rumos esteve presente na apresentação que aconteceu na Livraria Snob, em Lisboa.
Esta semana, a apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com uma dupla de artistas, o brasileiro Gezo Marques e o português José Aparício, as mentes criativas por trás da Oficina Marques, que nos falam também da sua participação na Lisboa Design Week.
Fomos conhecer a marca Blck Vestra, o projecto do criador angolano António Lemos, que se veste de originalidade, mas também de empatia.
No já habitual "Em Cartaz", partilhamos consigo o filme brasileiro "Medida Provisória".
Depois do Cinema, chega a música e um convite muito especial: o brasileiro Nilson Dourado traz-nos o seu novo álbum e um concerto no B.Leza! Fique a par de tudo na nossa reportagem.
Terminamos com "Maria Joana", o tema que junta os Calema a Nuno Ribeiro e à arrebatadora Mariza.
Elenco: Mariana Monteiro, Vítor Correia, João Nunes Monteiro, Pedro Moldão, António Simão, Almeno Gonçalves, Sílvia Figueiredo, Vítor Oliveira, Paulo Manso, Graciano Dias, Sérgio Gomes, Lucinda Loureiro, Hélder Agapito, Rui Spranger
Sinopse: Um pescador, um homicídio e um destino improvável. Um filme inspirado no livro Alcateia, de Carlos de Oliveira.
Cantanhede, anos 40. Leandro (Vítor Correia) e a filha Mariana (Mariana Monteiro) vivem do que o mar lhes dá. Quando Mariana é violada, Leandro mata o culpado. Habituado a uma vida honesta, é agora um homem em fuga. Ao deambular pelos campos é acolhido por um bando de saltimbancos que, apesar de ladrões, se encontram no lado certo da história.
O livro Alcateia foi lançado em 1944.
"Contado por Mulheres" é um projecto inédito no audiovisual português que nos traz a frescura de novas realizadoras, todas elas de diferentes gerações e reconhecido talento em várias áreas, como cinema, teatro, dança ou publicidade. Os telefilmes foram rodados em diversos locais do Centro do País e procuram retratar a transformação de um país e de uma sociedade em diferentes contextos políticos, sociais e económicos, espelhando a realidade portuguesa com as suas matizes regionais, fazendo-nos sentir os dramas de uma época ou os detalhes da actualidade. Dez contos, novelas e romances da literatura portuguesa e lusófona, dos séculos XX e XXI, são adaptados por argumentistas e dez realizadoras num novo olhar sobre as histórias dos portugueses.
Carlos de Oliveira nasceu em 1921, em Belém do Pará, filho de pais portugueses emigrados no Brasil. Tinha apenas dois anos quando a família regressou a Portugal, tendo-se radicado no concelho de Cantanhede, inicialmente na Camarneira e depois em Febres, onde o pai exercia medicina. Em 1941, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde participou no grupo do Novo Cancioneiro, na génese do movimento Neorrealista, de que viria a ser uma das maiores vozes. Colaborou nas revistas Altitude e Seara Nova e dirigiu durante algum tempo a revista Vértice. Começou a destacar-se com os seus livros de poesia – Mãe Pobre (1945), Micropaisagem (1968), Pastoral (1977), entre outros. O seu trabalho distingue-se pela constante depuração da escrita e pelo questionamento do gesto autoral, levando-o a corrigir e reescrever quase todos os seus trabalhos até ao final da vida. São disso exemplo os seus romances Casa na Duna (1943), Alcateia (1944), Pequenos Burgueses (1948), Uma Abelha na Chuva (1953) ou Finisterra (1978). Faleceu em Lisboa, a 1 de Julho de 1981.
Maria João Luís nasceu em 1964, em Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira. Considerada uma das melhores actrizes portuguesas, a sua carreira divide-se entre o teatro, cinema e televisão. Fundou a companhia Teatro da Terra, que se iniciou em Ponte de Sor, mas actualmente está sediada no Seixal. Maria João Luís estreia-se na realização com o telefilme A Hora dos Lobos.
Esta quarta-feira, disputa-se a final da Liga Europa entre os espanhóis do Sevilha e os italianos da Roma, treinada pelo português José Mourinho e onde joga o guarda-redes português Rui Patrício.
A final da Liga Europa disputa-se na Puskás Arena, em Budapeste, capital da Hungria, tem início às 20h00 e será transmitida pela SIC e Sport TV1.
Sinopse: Em 18 de Dezembro de 1961, a União Indiana invadiu os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, o multi-secular Estado Português da Índia. A resposta das forças militares portuguesas - reduzidas, nos meses que antecederam a invasão, a uma força mínima e com equipamento obsoleto, tendo Angola mobilizado o essencial dos recursos militares desde o começo da rebelião iniciada em Março de 1961 e forças navais e equipamento militar transferidas para Moçambique - não foi, por isso mesmo, aquela que o Governo precisava para poder mobilizar o apoio diplomático internacional que pensava conseguir.
Nesta obra, o general Francisco Cabral Couto, à época comandante de uma companhia de infantaria aquartelada no sul de Goa, dá testemunho da sua experiência pessoal e descreve detalhadamente as operações militares no decorrer da invasão. Analisa a política seguida pelo Governo português, dirigido por Salazar, em relação às pretensões da vizinha União Indiana, assim como com os planos militares que as directivas políticas determinaram. Mostra como o poder político de então não quis fazer acompanhar com os meios necessários as ordens que deu de sacrifício total para ao menos oito dias de luta.
Nesta 2.ª edição da obra, surge um novo capítulo - Uma Curta Viagem na História - que aborda, de forma sucinta, o factos mais relevantes da História da Índia Portuguesa, como forma de enquadrar as razões que levaram aquele que foi o território mais importante do império colonial português ao completo desinvestimento, quer em termos bélicos quer humanos, que levou ao desfecho descrito nos capítulos seguintes do livro. Para além do capítulo acima referido, esta 2.ª edição conta com novos mapas, novas imagens e um novo design que torna este livro mais atraente em termos visuais.
Francisco Cabral Couto nasceu em Vila Real, em 4 de Dezembro de 1934, e, em 1951, entrou para a Escola do Exército, tendo tirado o curso de Infantaria. Como Capitão cumpriu comissões na Índia (1961) e na Guiné (1963-1965) e, como Major, serviu em Angola (1971-1973). Tem os cursos de Capitão Geral e Complementar de Estado-Maior (com a classificação de distinto), o de Altos Comandos e o de auditor de cursos de Defesa Nacional. Enquanto oficial general foi comandante da 1.ª Brigada Mista Independente (1984-1986), director da Arma de Infantaria (1986-1988), comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (1988-1993), director do Instituto de Altos Estudos Militares (1993-1994) e inspector-geral do Exército (1994). Na situação de reserva, foi presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil (1995-1998). Foi agraciado com várias condecorações, das quais se destacam as de Comendador, Grande Oficial e Grã-Cruz e Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, as Grã-Cruzes de Mérito Militar de Espanha e Itália e cinco medalhas de Serviços Distintos, sendo uma de ouro e quatro de prata, das quais duas com palma (em campanha), e ainda uma medalha de ouro de Serviços Distintos de Segurança Pública.
Sinopse: A história dos militares portugueses que, durante mais de 40 anos, sofreram o estigma da perda da Índia.
Em 1961, a União Indiana pôs fim a 451 anos de presença portuguesa em Goa, Damão e Diu. A reduzida guarnição militar portuguesa rendeu-se em menos de 48 horas perante a força avassaladora da aviação, da marinha e do exército indianos. Os militares portugueses foram concentrados em Goa nos seus antigos aquartelamentos, agora transformados em prisão. As negociações para o seu repatriamento arrastaram-se durante mais de cinco meses e quando finalmente regressaram a Portugal foram recebidos como traidores e carimbados de cobardes, por não terem defendido até à morte a integridade nacional. Durante mais de 40 anos sofreram o estigma da perda da Índia, mas foi a condição de Prisioneiros de Guerra que os reuniu em Associação e acabou por se tornar a chave para a sua reabilitação plena perante a sociedade e a instituição militar.
"De Sombra a Sombra" é o álbum de estreia de Milhanas, artista que se deu a conhecer ao grande público em 2022, no Festival da Canção, ao interpretar o tema "Mulher", composto por Agir. Carolina Milhanas nasceu em 2001 e começou a estudar música desde muito cedo. Estudou violino e técnica vocal, fez parte de um combo jazz e de outro de música moderna, participou num coro gospel e aprofundou os seus estudos em formação musical, história da música, composição e ainda teatro musical. No secundário, estudou Humanidades e foi aí que a sua paixão pela Literatura Portuguesa despertou. Encontrou no fado a inspiração para compor, pois foi nele que conheceu "a força da palavra e da interpretação". 2021 foi o grande ano de estreia para a artista, que editou o primeiro single, "Lamentos", e actuou pela primeira vez à frente do público no Super Bock Em Stock. O seu primeiro álbum, "De Sombra a Sombra", explora as sombras e os lamentos de Milhanas, que referencia vários poetas e músicos que a acompanharam no seu crescimento enquanto pessoa e enquanto artista. No single "Eu de Prosa" faz alusão ao Fado como salvação, em particular a Amália Rodrigues — cujo um dos seus célebres vestidos é, inclusive, o protagonista do videoclip. O álbum de estreia de Milhanas tem produção de Agir e Jon.
Escolheu a Ciência para viver a aventura humana. Nasceu para ser um enviado especial às fronteiras do conhecimento.
Físico, professor, director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, criou ainda um Centro de Ciência Civa, o Rómulo. Mas é na transversalidade humana que vê a razão da sua existência, à procura de responder à pergunta: Quem somos nós?
Carlos Fiolhais é o protagonista deste Primeira Pessoa.
Sinopse: Sabes aquela obra de arte de que gostas, mas não sabes o que significa? E aquela pintura que olhas, mas parece confusa? O duARTe ajuda-te a encontrar respostas! Ele próprio é uma peça de arte que assume várias formas e expressões, sem nunca falar.
Entra nesta aventura incrível pela obra "Fernando Pessoa", de Almada Negreiros. Conta com a ajuda do Sr. Óscar - guarda do museu e apreciador de arte - para explicar significados ou curiosidades que nunca mais esquecerás.
Neste livro vais encontrar-te com o poeta português mais conhecido do mundo! Quem o pintou foi um grande amigo seu - Almada Negreiros - e juntos trazem-nos uma obra de arte imperdível e simbólica. Lendo o livro, perceberás porquê. O melhor de tudo é que não só conheces Fernando Pessoa como também as vozes que tem dentro de si.
Faz a colecção do duARTe e continua a interessar-te pela arte.
Editora: Gradiva
Sinopse: Sabes aquela obra de arte de que gostas, mas não sabes o que significa? E aquela pintura que olhas, mas parece confusa? O duARTe ajuda-te a encontrar respostas! Ele próprio é uma peça de arte que assume várias formas e expressões, sem nunca falar.
Entra nesta aventura incrível pelos Biombos Namban. O duARTe ajuda-te a encontrar respostas! Conta com a ajuda do Sr. Óscar - guarda do museu e apreciador de arte - para explicar significados ou curiosidades que nunca mais esquecerás.
Neste livro vais conhecer os Biombos Namban, que representam a partida dos portugueses de Goa e a chegada ao Japão. Uma viagem que te leva ao século XVI, carregadinha de histórias quase tão preciosas como a mercadoria que seguia na nau do trato!
Faz a colecção do duARTe e continua a interessar-te pela arte.
Rita Seabra nasceu em 1993. Licenciou-se em Audiovisual e Multimédia, seguida de Mestrado em Publicidade e Marketing na Escola Superior de Comunicação Social. Em 2014, começou a trabalhar numa produtora enquanto terminava a licenciatura, conciliando os estudos e o trabalho durante os três anos seguintes. Tirou uma pós-graduação em Motion Design e outra em 3D, na Lisbon School of Design, fundando, em 2018, a Cacto Animation Studios. Hoje, cria, escreve, ilustra, anima e gere várias peças audiovisuais. Em 2020, ao observar a oferta televisiva disponível para o seu filho Duarte, de 1 ano, durante a quarentena, pressionou-se a pensar em algo lúdico, didáctico e de aprendizagem numa área pouco explorada para as crianças - a Arte. Foi assim que nasceu a série televisiva do Zig Zag (RTP2), - duARTe, uma peça de Arte - , que, pouco tempo depois, vem a ganhar forma em livro, alavancando uma colecção que ensina a Arte a crianças e adultos de forma curiosa, brincalhona e elucidativa, ambicionando que o próprio personagem duARTe venha a ser o representante da arte para as crianças.