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alma-lusa

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05
Abr23

LETRAS LUSAS: "Poesia Reunida", de João Luís Barreto Guimarães

Poesia Reunida - 1

 

 

Editora: Quetzal

 

Sinopse: A poesia de João Luís Barreto Guimarães oscila, sempre, entre a contemplação da História, a ironia sobre as coisas comuns e quotidianas, a transformação dos sentimentos em meditação sobre a passagem do tempo, a construção de um universo próprio com as suas personagens, obsessões e descobertas.

Há nos seus versos uma atenção meticulosa voltada para os objectos quotidianos e que, a cada livro, foi dando lugar a uma geografia e uma enumeração afectuosa de lugares, memórias e personagens. Fala da casa, das viagens, das leituras, das histórias do mundo, da afirmação da vida. Está marcada pela ironia mas também pela gravidade e pela melancolia, pelo pormenor e pelo retrato de conjunto, pela leitura da solidão mas também do amor, da amizade, das coisas de todos os dias.

Como se todos nós tivéssemos direito à poesia como ao pão de cada dia.

 

joao-luis-barreto-guimaraes-igor-martins-scaled.jp

 

João Luís Barreto Guimarães nasceu no Porto, em 1967. Além de poeta e tradutor, é médico, professor de poesia no ICBAS/Universidade do Porto e publicou o primeiro livro de poemas, Há Violinos na Tribo, em 1989. Depois desse, seguiram-se Rua Trinta e Um de Fevereiro (1991), Este Lado para Cima (1994), Lugares Comuns (2000), 3 (poesia 1987-1994), em 2001, Rés-do-Chão (2003), Luz Última (2006) e A Parte pelo Todo (2009). Seguiram-se Poesia Reunida, de 2011; Você está Aqui (2013), traduzido em Itália; Mediterrâneo (2016), distinguido com o Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e publicado em Espanha, Itália, França, Polónia e Egipto; Nómada (2018), distinguido com o Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand e com o Prémio Literário Armando da Silva Carvalho, publicado também em Itália; a antologia O Tempo Avança por Sílabas (2019), editada também na Croácia, Macedónia e Brasil; e Movimento (2020). Finalista do Premio Internazionale Camaiori, em Itália, com Mediterraneo, em 2019, e Nomade, em 2020, recebeu o Willow Run Poetry Book Award 2020, nos EUA, com Mediterranean. Em 2022 recebe o Prémio Pessoa.

Está representado em antologias e revistas literárias de Portugal, Espanha (castelhano e catalão), França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, Bulgária, Roménia, Eslovénia, Sérvia, Croácia, Montenegro, Macedónia, México, Uruguai, Chile, República Dominicana, Estados Unidos, Canadá e Brasil. Leu a sua poesia no México, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e Croácia. Recebeu o Prémio Criatividade Nações Unidas em 1992. Além da Medicina, divide o seu tempo entre o Porto (frente ao rio) e Venade (no coração da serra, perto de Caminha, Alto Minho). 

05
Abr23

NOVO ÁLBUM: "Tozé Cid - 1969 a 2023" - Tozé Brito e José Cid

Tozé Brito e José Cid - 1

 

Quando Tozé Brito e José Cid se conheceram havia um país por resolver e outro por inventar. Partilharam ensaios, viagens, tertúlias e vivências. Aprenderam juntos a fazer. Sem eles, a música portuguesa não seria a mesma mas a história ainda não acabou. Tozé Cid sintetiza a cumplicidade entre ambos num documento histórico de revisão de canções de 1969 a 2023.

 

Uma amizade que remonta aos dias do Quarteto 1111, quando Tozé Brito entrou para o grupo em 1970, o ano do histórico álbum de estreia, do qual revisitam João Nada, Domingo em Bidonville e Pigmentação (a primeira canção escrita em Portugal sobre a xenofobia), todas proibidas pela censura, retiradas do ar e os discos das lojas. Do mesmo ano, chega Todo e Mundo e Ninguém, a primeira escrita a quatro mãos, originalmente editada em single e celebrizada em 2017 por ter sido samplada pelo músico norte-americano Jay-Z em Mercy Me, do álbum 4:44. E, do Quarteto, voltam ainda a Memo e Os Rios Nasceram Nossos, ambas do single de 1987, que assinalou a reunião do grupo para comemorar vinte anos de carreira.

 

Aos Green Windows, a banda formada quando os dias do Quarteto se aproximavam do fim, resgatam com dois lados B: Bola de Cristal (de 1973, parceira de No Dia Em Que O Rei Fez Anos) e Uma Nova Maneira de Encarar O Mundo (de 1974, a outra face do clássico Vinte Anos). As restantes quatro provêm de discos de José Cid: Lisboa Ano 3000 (1971), Mitos (1989), Soldados Desconhecidos (1994) e João Gilberto e Astor Piazzolla (2018).


Para este exercício de revisitação e reconstrução do património conjunto, Tozé Brito e José Cid optaram por escolher canções menos conhecidas do público, com perfil actual. A dupla deu prioridade às vozes e elaborou arranjos de roupagem acústica, com recurso a instrumentos tradicionais como concertinas, acordeões, gaitas-de-foles e flautas, a juntar às guitarras acústicas, baixos, teclados e percussões. As gravações decorreram no estúdio de José Cid.

 

As ilustrações têm assinatura de João Maio Pinto, igualmente responsável pelo vídeo de Todo o Mundo e Ninguém.

 

        

05
Abr23

MAR DE LETRAS - Manuel S. Fonseca (RTP África - 22h45)

Manuel S. Fonseca

 

"É um livro com caranguejos indolentes e candengues a cair dos ramos de uma mangueira", escreve Manuel S. Fonseca sobre o seu mais recente livro. "Crónica de África" é uma viagem encantada por Luanda e por Angola, da década de 60 e 70, e o mote para a conversa com o autor no Mar de Letras desta semana.

 

Crónica de África - 1

05
Abr23

RUMOS - Sahima Hajat (RTP África - 22h15)

Sahima Hajat

 

Começamos com uma visita à Alta de Lisboa, onde se realizou a Feira de Empreendedorismo Dá-te Nome, que reuniu os negócios das mais variadas áreas de empreendedores e empreendedoras, de Santa Clara e Lumiar, no Bairro do PER 11, num dia em que não faltaram muitas outras actividades para aproximar a comunidade.


A apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com Sahima Hajat, natural de Moçambique e residente em Odivelas, vencedora da última edição do "Masterchef Portugal" (RTP1), que veio falar sobre as suas origens e sobre a paixão pelos aromas e sabores do mundo.


Marcámos presença na inauguração da exposição de Francisco Vidal, "Pulsations: From Rhythms to Gestures", na Galeria This is Not a White Cube, em Lisboa.

 

Na Ciberdica, entramos no universo virtual da página Projeto Afro, uma plataforma afro-brasileira de mapeamento e difusão de artistas negros.

 

Fomos assistir a um pouco do espectáculo "Teatro Confuso - Civilizado", criado pelo actor guineense Atcho Express e inserido na programação do Festival de Artes Performativas Periferias, em Sintra.

 

Para terminar, fique a conhecer o trabalho do escritor angolano Fábio dos Santos, o Rosto em destaque no Rumos desta semana.

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