Realização e Argumento: Luísa Sequeira e Luísa Marinho

Imagem: Luísa Sequeira e Humberto Rocha

Ilustrações e Animações: SAMA

Música: Guilherme Barros

Produção: Anexo 82

Com: Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Ana Luísa Amaral, Gilda Grillo, Adelino Gomes

Sinopse: Em 1972, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa publicaram "Novas Cartas Portuguesas". O livro foi imediatamente banido pela polícia política e as escritoras foram julgadas por atentado à moral. O seu caso tornou-se a Primeira Acção Feminista Internacional. "O Que Podem As Palavras" é um retrato íntimo, na primeira pessoa, das extraordinárias "Três Marias".

 

Maria Isabel Barreno (1939-2016), Maria Teresa Horta (1937) e Maria Velho da Costa (1938-2020)

Luísa Sequeira e Luísa Marinho

Luísa Sequeira é jornalista, realizadora e programadora cultural. Formada em Ciências da Comunicação, com especialização em realização de documentários, iniciou a carreira em Moçambique, na TVM. Durante 10 anos trabalhou em televisão produzindo e coordenando vários projectos na área dos programas e documentários. Coordenou, produziu e apresentou o "Fotograma", da RTP, o único programa exclusivamente dedicado à promoção do cinema em língua portuguesa. Desde 2010, é directora de programação do Shortcutz, no Porto, e faz a curadoria das longas-metragens portuguesas para o Festival Cineport. Foi comentadora da rubrica de cinema português no programa de televisão "Cinemax" e colaborou como o programa de rádio da Antena 1 "Sala 1". Em 2011, realizou o "Porto sem Nó", vencedor do Festival Internacional de Televisão do Rio de Janeiro. Em 2013 realizou, para o Porto Canal, o programa "Shortcutz Tv", dedicado às curtas-metragens. Desde 2012 que colabora com a revista internacional Flydoscope. Co-realizou, com o artista Sama, a série de animação "Motel Sama", para o Canal Brasil. Mentora e programadora do Super 9 Mobile Film Festival, o primeiro festival português exclusivamente dedicado ao formato mobile.

Filmografia:

O que Podem as Palavras (doc., 2023)

Quem é Bárbara Virgínia? (doc., 2017)

Memory, female noun (curta-metragem, 2016)

La Luna (curta-metragem, 2016)

Os Cravos e a Rocha (curta-metragem, 2015)

Motel Sama (curta-metragem, 2015)

Luísa Marinho é realizadora e co-realiza, com Luísa Sequeira, o documentário "O que Podem as Palavras".

Filmografia: 

O que Podem as Palavras (doc. 2023)

Poeticamente Exausto, Verticalmente Só - A História de José Bação Leal (doc., 2007)

Realização: Jorge Paixão da Costa

Argumento: Filipa Martins

Produção: Thrust Media Productions

Elenco: Margarida Moreira, Filipa Louceiro, Ana Zanatti, Dinarte Branco, Carlota Crespo, Pedro Lamares, Eduardo Breda, Mafalda Luís de Castro, Miguel Monteiro, Mariana Norton, Pedro Pernas, Carlos Sebastião, Valerie Bradell, Filipe Crawford

Sinopse: Telefilme inspirado na biografia da pintora portuguesa que encontrou em Lisboa o palco da sua arte. Um trabalho protagonizado por Margarida Moreira, com realização de Jorge Paixão da Costa.

Nasceu em Goa, na Índia, mas foi em Moçambique e em Paris que passou a adolescência e os tempos de escola. Maluda (Margarida Moreira) chegou à cinzenta Lisboa e causou furor com a sua pintura geométrica e os seus retratos. O talento único chamou a atenção das principais famílias do país, o que a colocou junto dos centros de decisão.

Apaixonou-se por Ana Zanatti (Filipa Louceiro), uma actriz 10 anos mais jovem, mas manteve a relação em segredo durante a ditadura, sob pena de perder certos privilégios e o acesso a certos meios. Porém, o 25 de Abril não lhe trouxe liberdade, condenando o amor à manutenção das aparências. A ruptura amorosa, profundamente dolorosa, levou-a ao Brasil onde encontrou alguns dos seus principais clientes fugidos ao PREC. Como paliativo para o sofrimento amoroso, começou a trabalhar com empresas e a ganhar muito dinheiro. Foi neste contexto que aceitou o desafio dos CTT de criar alguns dos selos da colecção de filatelia da empresa. Ainda assim, a vida burguesa, os reposteiros e os móveis de antiquário com que engalanou a sua casa não lhe permitem esquecer o amor preterido até ao final da vida.

A acção do telefilme "Maluda" passa-se em duas décadas. Anos 70 e finais dos anos 80, tendo a sua casa em Lisboa como ponto central. "Maluda" desenvolve-se em torno de uma entrevista concedida a uma jornalista (Ana Zanatti), onde a pintora discorre sobre a sua vida e obra, levando-nos a conhecer várias situações passadas, ilustrando assim melhor a sua personalidade. O pretexto para esta conversa são os selos que desenhou para os CTT e que acabariam por conquistar o Prémio Mundial para o Melhor Selo (1987 e 1989).

Maluda (1934 - 1999)

No Dia Internacional da Mulher, começamos com uma mulher empreendedora que ajuda a tornar mais bonitas e mais confiantes as outras mulheres. Fomos conhecer o projecto e o trabalho da maquilhadora brasileira Alexia Oliveira.

Continuamos a celebrar a Mulher com a convidada desta semana da apresentadora Patrícia Figueiredo. Sandra Baldé, mais conhecida no universo online como Uma Africana, apresenta a segunda edição do BoldnBrunch, um evento cujo objectivo é reunir mulheres empreendedoras que procuram apoio na construção do seu posicionamento digital.

Estivemos na inauguração da Exposição "Moçambi Cá", uma colectiva que reúne obras de vários artistas plásticos de Moçambique, patente na UCCLA, em Lisboa, até 15 de Maio.

Na Ciberdica, exploramos a "Dá-te Nome", uma Plataforma de Empreendedores Comunitários.

Djam Neguin é um dos jovens artistas cabo-verdianos mais multifacetados da sua geração. Esteve recentemente em Lisboa a preparar o seu espectáculo "Ná Ná" e a equipa do Rumos foi conhecer melhor o seu trabalho, que se estende pelas mais variadas áreas artísticas.

Terminamos com a rubrica Rostos e com o talento de Candice Hillary, maquilhadora cabo-verdiana.