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alma-lusa

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01
Fev23

A CAMINHO FESTIVAL CANÇÃO 2023: "Sapatos de Cimento" - Esse Povo

 

Autor convidado: Quim Albergaria

Música: Quim Albergaria

Letra: Quim Albergaria

Intérprete: Esse Povo

 

 

Quim Albergaria é baterista, percussionista e vocalista. Já viveu nos subúrbios de Lisboa, mas actualmente vive e trabalha na capital. Cresceu entre concertos punk, a colecção de discos dos pais, os hooks e os beats que misturavam América, África e Portugal. Surge no panorama musical nacional como vocalista dos The Vicious Five e, em 2009, cria os PAUS, uma banda rock atípica com uma bateria siamesa ao centro de uma massa sónica exploratória. Em 2018, junta-se a Ivo Costa e a RIOT para criar um trio de percussionistas e produtores empenhados em fazer o baile com os Bateu Matou. Fundou a Vodafone FM e escreveu a popular música Quem Trouxe, do Pingo Doce. Quim Albergaria é também co-fundador do Estúdio Barulho, uma produtora de músicas para marcas. Considera-se "um tipo que não se leva muito a sério" e vê-se apenas como "um baterista que gosta de refrãos". Esse Povo é um projecto musical criado por Quim Albergaria, ao qual se juntam mais três vozes. 

01
Fev23

LETRAS LUSAS: "Que a Vida nos Oiça", de Vicente Alves do Ó

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Editora: Oficina do Livro

 

Sinopse: Vasco é realizador de cinema, tem um filme novo para estrear e não sabe o que fazer com o futuro.

A braços com uma crise de meia-idade, é apanhado de surpresa quando a mãe, com quem tem uma relação moldada por uma tragédia familiar e pelo divórcio dos pais, vem ao seu encontro para lhe contar que sofre de Alzheimer.

Abalado pela notícia, Vasco começa a trabalhar na ideia de um filme sobre a vida da mãe, para que ela consiga recordar o seu passado quando a memória começar a falhar. No entanto, durante o processo de investigação para esta biografia em forma de cinema, o realizador descobre uma história escondida que põe em causa as suas próprias raízes. Vasco inicia então uma autêntica aventura à procura da verdade, que tem tanto de real como de cinematográfica.

 

 

Vicente Alves do Ó nasceu em 1972, em Sines, e é cineasta e escritor. Descobriu a literatura em casa dos avós, no Alentejo, e o cinema nos clássicos a preto e branco da RTP2. Na adolescência, dedicou-se ao teatro, à poesia e às curtas-metragens, até que, em 2000, assinou o primeiro argumento para cinema. Mudou-se para Lisboa e, desde então, tem dividido a sua actividade entre a escrita e realização de filmes, como FlorbelaAl BertoGolpe de Sol Amadeo (que estreou recentemente nos cinemas); o teatro, com António; e os romances – depois de Marilyn à Beira-Mar e FlorbelaApeles e EuQue a Vida Nos Oiça é o seu terceiro livro.

01
Fev23

DOC TV: Tarrafal (RTP2 - 23h25)

Tarrafal

 

Realização e Argumento: Pedro Neves

Música: Jojo Navarro

 

Sinopse: Um dia, quase tudo se transformou num monte de escombros e mato. Restaram fantasmas que vagueiam entre os campos, as ruínas e o nevoeiro. Alguns desses fantasmas estão vivos. São gente que ficou, gente que volta, gente que deambula pelas memórias difíceis daquele que foi o mais maldito bairro da cidade. Só que este Tarrafal, o nome do campo de morte lenta da ditadura salazarista, não fica em Cabo Verde, mas sim em Portugal.

 

Uma viagem intensa pelo passado e pelo futuro do Bairro S. João de Deus, "Tarrafal" é um documento vivo da história recente da cidade do Porto. O realizador, Pedro Neves, procura introduzir-se na vida das pessoas que habitam no bairro para viver com elas as suas esperanças e frustrações. Vê-se um rasto de ruínas que convoca as memórias sobre a identidade do bairro, mesmo que a sua decadência social e humana tenha sido demasiado devastadora. Nesse aspecto, há um ponto comum das conversas, das músicas e mesmo das práticas que são retratadas: a heroína, essa droga destruidora de toda a estrutura colectiva. 


O filme torna-se envolvente pelas suas técnicas de aproximação às pessoas, deixando-as fazer parte da história: é um filme também delas, do seu imaginário. Há, nesse gesto, um sopro de vida, uma vontade de descobrir um futuro, porque estas pessoas não vão desaparecer, nem mesmo estes espaços urbanos onde é difícil encontrar esse futuro. 

 

01
Fev23

MAR DE LETRAS - Álvaro Vasconcelos (RTP África - 22h00)

Álvaro Vasconcelos

 

Álvaro Vasconcelos colocou em livro o que era proibido lembrar. "Memórias em Tempo de Amnésia - Uma campa em África" é um relato e uma análise da época que passou em Moçambique e na África do Sul. Opositor do Estado Novo e da Guerra Colonial, Álvaro Vasconcelos viveu no exílio e regressou a Portugal após o 25 de Abril, onde participou no processo de transição democrática. Álvaro Vasconcelos é o convidado Mar de Letras desta semana.  

 

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01
Fev23

MAR DE LETRAS - Paula Cardoso (RTP África - 21h30)

Paula Cardoso

 

Começamos com uma dupla de dois jovens músicos moçambicanos com muito talento e vontade de vencer. São os AfriKan Drums e vão estar no Rumos.


Patrícia Figueiredo esteve à conversa com Paula Cardoso, jornalista, mentora do projecto Afrolink, que se desdobra numa plataforma online e num mercado de empreendedores africanos, cuja próxima edição acontece já a 5 de Fevereiro.


Fomos conhecer o restaurante africano "O Nelson" que é muito mais do que um espaço com boa comida africana. É um ponto de encontro e de convívio no Bairro do Rego, em Lisboa, criado por Nelson, filho do bairro.

 

No Páginas Soltas, o livro " Do Rio ao Mar, Falas Escritas com Traços Rupestres" do escritor angolano Manuel Rui, com ilustrações do também angolano Ondjaki.

 

Estivemos presentes na apresentação do livro da angolana Luzia Moniz, "Silenciocracia, Jornabófias e outras mazelas".

 

Terminamos com a rubrica mais deliciosa do nosso programa. Na Gastronomia, a receita de Muamba de Galinha à moda do Restaurante "O Nelson".

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