Autor convidado: Jacinta

Música: Jacinta

Letra, Adaptação, Instrumentação e Arranjos Musicais: Joana Gil

Intérprete: Bolha

Bolha é um projecto musical nascido em Braga, em 2020. Depois de percursos a solo e noutros projectos, os músicos Ana Gomes, Hugo Torres e Cristiano Martins juntaram-se para criar uma banda que funde a sonoridade tradicional do acordeão com estilos como a pop e o jazz. O single de estreia da banda, "Bailarina", venceu, em 2022, na categoria Tradicional dos IPMA - Prémios Internacionais da Música Portuguesa, que distinguem os melhores artistas de ascendência portuguesa. Foi na gala realizada nos Estados Unidos da América que os Bolha conheceram a cantora Jacinta, com a qual vão agora ao Festival da Canção 2023.

Jacinta, natural da Gafanha da Nazaré, no concelho de Ílhavo, é uma cantora de jazz com uma carreira internacional de quase 30 anos. Foi a primeira artista portuguesa a ser editada na prestigiada Blue Note Records, com o álbum Tribute to Bessie Smith, que lhe deu o único Disco de Ouro da história do jazz português, por vendas acima dos 25 mil exemplares. Já recebeu diversos prémios e nomeações, tais como a de melhor jovem artista de jazz da Europa em 2007. Com o seu terceiro álbum, Convexo, no qual cantou José Afonso, realizou em 2008 a melhor digressão de jazz de sempre em Portugal, com 30 espectáculos esgotados em apenas três meses. Esgotou também diversas salas de espectáculos, conseguindo o feito de ter nove noites consecutivas lotadas no Teatro São Luiz, em Lisboa. Foi ainda cabeça de cartaz em vários festivais de jazz internacionais, figurando ao lado de nomes como Herbie Hancock, Hermeto Pascoal, Buika, John Lee Hooker Jr., Chucho Valdés, Eliane Elias, entre outros. Tem oito álbuns editados em nome próprio (está neste momento a preparar a saída do nono), figurando como representante portuguesa em mais de 20 colectâneas de jazz vocal, onde surge em conjunto com artistas como Diana Krall, Norah Jones ou Stacey Kent.

Começamos com uma sugestão imperdível, a exposição "As Máscaras do Corpo", uma mostra colectiva de vários artistas lusófonos patente na Galeria Movart, em Lisboa, até ao próximo dia 10 de Fevereiro.

A apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com o artista Francisco Vidal, no Instituto Camões, em Lisboa, que acolhe a exposição "O Apetrechar do Tempo", onde o artista português de origem angolana participou como convidado especial do moçambicano Gonçalo Mabunda, mentor desta mostra.

Estivemos no Evento "Empodera-te", criado pela cabo-verdiana Sara Sarowsky, com 7 oradoras de diferentes áreas, no Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa.

No habitual Vox Pop, perguntámos a algumas das oradoras convidadas: O que é que é essencial para o empoderamento?

O Grémio Literário, em Lisboa, recebeu a apresentação do livro "História, Tradição e Novos Sabores de Cabo Verde", de Maria de Lurdes Chantre, a primeira gastrónoma cabo-verdiana que, com os seus fascinantes 93 anos, deliciou a equipa do Rumos com estórias memoráveis.

Na rubrica Espaços, fomos à inauguração da Tam Cakes, uma nova confeitaria criada pela brasileira Tamara Reis, em Mem Martins, no concelho de Sintra. 

Ano: 2022

Realização e Argumento: António-Pedro Vasconcelos (a partir de uma ideia original de Filipa Martins)

Direcção Fotografia: Mário Barroso

Música original: José M. Afonso

Produção: Leopardo Filmes (Paulo Branco)

Elenco: José Fidalgo, Ana Varela, Gonçalo Menino, Sebastião Matias, Joana Africano, Lia Gama, Rui Morisson, Susana Arrais, Salvador Nery, Pedro Hossi, Natália Luiza, Cátia Nunes, Ana Cristina Oliveira, André Gomes, Gabriela Terra, Ricardo Barceló, Sérgio Godinho, Henrique Gomes, Sérgio Quintana, Leonardo Proganó, Salvador Patrício Gouveia, Carolina Machado

Sinopse: Mário (José Fidalgo) e Cláudia (Ana Varela) atravessam um processo de divórcio conflituoso, marcado pela disputa da guarda dos dois filhos: Mateus (Gonçalo Menino), de 6 anos; e Francisco (Sebastião Matias), de 7. Mário é arquitecto e um pai diferente do tradicional, que vê na alegria a principal regra da educação, mas, por incúria ou azar, sujeita os filhos a situações pouco convencionais. Já Cláudia, que tem um lugar de responsabilidade numa rede de hotéis multinacional, é focada no trabalho e obcecada com a estabilidade. E a instabilidade de Mário choca com as suas preocupações. As crianças moram alternadamente com os progenitores, mas esse regime tácito é posto em causa quando Cláudia aceita um emprego noutro país, situação que levará os pais a reavaliar muitas das suas certezas e a questionar os efeitos das suas divergências sobre a felicidade dos filhos.