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28
Dez22

CINE TV: AvóDezanove e o Segredo do Soviético (RTP1 - 00h05)

Avó Dezanove e o Segredo do Soldado Soviético

 

Ano: 2022

País: Moçambique/Portugal/Brasil

Realização: João Ribeiro (Moçambique)

Argumento: João Nunes (Portugal) (adaptação do livro homónimo do escritor angolano Ondjaki)

Direcção Fotografia: José António Loureiro (Portugal)  

Produção: Fado Filmes (Portugal), Grafo Audiovisual (Brasil), Kanem@ Produções (Moçambique)

Locais filmagens: Moçambique (Maputo e Matola)

 

Elenco: Anabela Adrianopoulos, Keanno dos Santos, Caio Canda, Thainara Calane Barbosa, Dmitry Bogomolov (Portugal), Flávio Bouraqui, Ana Magaia, Filimone Meigos, Adelino Branquinho, Mário Mabjaia

 

Sinopse: Numa pequena vila africana à beira-mar, Jaki vive numa casa cheia de primos regida com mão férrea pela avó Agnette e assombrada pela figura misteriosa da avó Catarina. A vida do bairro roda à volta da construção do Mausoléu Presidencial que ameaça destruir as casas dos habitantes. A avó Agnette sofre uma infecção num pé, perdendo um dedo e ganhando uma nova alcunha: Avó Dezanove. Esta operação inspira Jaki que, com o seu melhor amigo Pi, decide remover o Mausoléu para salvar o bairro. Um plano condenado ao fracasso, não fosse a inesperada intervenção de um soviético cheio de segredos.

 

O filme "AvóDezanove e o Segredo do Soviético" é uma co-produção entre Moçambique, Portugal e Brasil. Com um elenco maioritariamente moçambicano, conta com a participação do actor luso-russo Dmitry Bogomolov, no papel de "Bilhardov".

 

Avó Dezanove e o Segredo do Soviético - FESTin On

 

 

28
Dez22

DOC TV: Às de Espadas (RTP2 - 23h50)

Às de Espadas

 

Realização: Rúben Marques

Música: Miguel Azevedo

Produção: Wow Filmes

 

Sinopse: "Às de Espadas" é um documentário com pessoas do Porto que aceitaram andar pelo labirinto do rock, tentando assim fazer uma destilação da essência do rock.


Filmado durante a pandemia e tendo como pano de fundo dois bares de rock do Porto, o Barracuda Clube de Roque e o Woodstock 69.

28
Dez22

MAR DE LETRAS - Jorge Arrimar (RTP África - 21h30)

Jorge Arrimar

 

As raízes angolanas de Jorge Arrimar encontram-se no planalto da Huíla e é por estas terras que passa parte da sua obra onde a Literatura se encontra com a História. O autor da trilogia dos planaltos ("O Planalto dos Pássaros", "O Planalto do Salalé" e "O Planalto do Kissonde") está de regresso à prosa e às suas raízes com "Cuéle: O Pássaro Troçador" - um romance entre a memória e a ficção. Jorge Arrimar regressa esta semana ao Mar de Letras.  

 

Cuéle, o Pássaro Troçador - Guerra e Paz Editores, S.A.

28
Dez22

RUMOS - Evelize Ferreira e Gisela Casimiro (RTP África - 21h00)

Evelize Ferreira e Gisela Casimiro

 

A equipa do Rumos preparou para si um programa muito especial e diferente. A apresentadora Patrícia Figueiredo teve como convidadas, neste "Especial Fim de Ano", duas mulheres, duas personalidades que, com os seus projectos, se destacaram em diferentes áreas e às quais devemos, sem dúvida, manter-nos atentos. São projectos, pessoas, que se superaram no ano que está a chegar ao fim e prometem continuar a dar que falar no ano que aí vem.


A primeira convidada para estar à conversa com a Patrícia Figueiredo no espaço da Casa de Desenho, em Lisboa, é Evelize Ferreira, uma moçambicana de alma e coração que, vivendo em Portugal, não quis deixar de ajudar e celebrar o seu país e criou a Associação Casa Xima, na Portela (Loures), que tem, entre outros objectivos, o empoderamento das mulheres, a saúde, a educação e a promoção dos saberes e tradições de Moçambique. Evelize vem falar do que levaram a cabo em 2022 e dos horizontes para o próximo ano de continuidade do trabalho desta Associação.


A escritora, artista, performer e activista portuguesa Gisela Casimiro também esteve com Patrícia Figueiredo neste final de ano, para falarem sobre um ano que foi muito exigente e produtivo para Gisela, com inúmeros projectos, desafios e conquistas e onde não parou de dar asas à criatividade e ao talento.

27
Dez22

LETRAS LUSAS: "A Alma dos Ricos", de Agustina Bessa-Luís

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Editora: Relógio d'Água

 

Sinopse: «É do conhecimento do leitor a trilogia constituída por Jóia de Família (2001), A Alma dos Ricos (2002) e Os Espaços em Branco (2003), três romances em catadupa saídos da apurada pena de Agustina Bessa-Luís e a que a autora deu o suporte comum de O Princípio da Incerteza. […]


A escrita de Agustina é como a água limpa e límpida, que tanto corre rápida como a lançadeira no tear como pode enredar-se em longos e lentos rodopios, como o abutre, antes de rapidamente se precipitar sobre a presa. Para o leitor, é uma teia sincopada com múltiplos sustenidos e bemóis e bandos de estorninhos que seguem os trilhos e os tempos que só eles verdadeiramente sabem, e de que logo apagam o rasto, como se se sentissem donos do espaço e do tempo, e nem o uso das pistas quisessem conceder a ninguém. Agustina, que se interessa pelos meandros da alma humana, atravessa o lugar, mas foge-lhe a pena para o deslugar, atravessa o tempo, mas foge-lhe o alento criador para o destempo. Confirma bem o que acabo de dizer a lúcida descrição de José Luciano, após ter saído da prisão, desenhando com mestria o retrato de Vanessa: "Os hábitos são o que nos perde. Variar é humano e esconde as pistas", dizia Vanessa.» (Do Prefácio de António Couto)

 

agustina2.jpg

 

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, concelho de Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras. Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo. Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962). Entre 1986 e 1987 foi directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).


É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático. Vários dos seus romances foram adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995). Em Maio de 2002, Agustina Bessa-Luís foi pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com O Princípio da Incerteza - Jóia de Família, obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza" e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes. Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português. Morreu a 3 de Junho de 2019, com 96 anos.

27
Dez22

ESTREIA TV: A Odisseia de Fernão de Magalhães (RTP1 - 23h30)

A Odisseia de Fernão de Magalhães

 

Os desafios económicos, ideológicos e culturais da viagem de Fernão de Magalhães.

 

Há 500 anos, uma tripulação de 237 homens, em cinco navios, partiu de Sevilha, no oceano Atlântico, dirigindo-se para oeste, em direcção aos confins do mundo conhecido. À cabeça dessa expedição seguia o capitão português Fernão de Magalhães, que fez a aposta insana de encontrar uma passagem para o oceano Pacífico através do continente americano e, do outro lado do mundo, chegar à Índia. O objectivo desta grande viagem era alcançar as Ilhas Molucas, na Indonésia, conhecidas como as Ilhas das Especiarias, que eram alvo da cobiça dos reinos rivais de Espanha e Portugal. Três anos mais tarde, a 6 de Setembro de 1522, apenas 18 marinheiros moribundos, a bordo do único navio que restava, regressaram ao porto de partida. Embora o seu capitão Magalhães não voltasse com eles, tinham conseguido fazer a maior façanha marítima de todos os tempos: uma viagem de circum-navegação completa do globo terrestre pelo mar, a primeira circum-navegação.

 

Graças às descrições de Antonio Pigafetta, o cronista italiano que seguiu a bordo para contar a história da expedição, a rota desta odisseia excepcional torna-se clara à medida que a frota de Magalhães atinge a fronteira do mundo, os limites do inexplorado. Ao longo dos quatro episódios desta série documental francesa do canal Arte, as intervenções de especialistas permitem-nos compreender os desafios económicos, ideológicos e culturais de tal viagem, ao mesmo tempo que os grandes navegadores do nosso tempo nos fazem sentir a intensidade de uma exploração naval como esta. Marcada por sequências animadas que dão vida aos grandes momentos da aventura, a série em quatro partes conta, sob a forma de um "documentário épico", a história há muito esquecida do sonho e da ousadia de um homem que descobriu o estreito que ganhou o seu nome, um novo oceano e novos povos, naquela que foi uma extraordinária epopeia que mudou a nossa visão do mundo.

 

Terças, às 23h30, na RTP1.  

 

 

27
Dez22

DOC TV: O Casarão (RTP2 - 23h20)

O Casarão

 

Realização, Argumento e Fotografia: Filipe Araújo

Música: Ana Araújo

Ilustração: André Carrilho

Produção: Blablabla Media 

 

Com: António Oliveira, Dinis Dias, Tonito Oliveira

 

Sinopse: Documentário de Filipe Araújo sobre o antigo Seminário Dominicano de Aldeia Nova, em Ourém, o mais progressista seminário católico português.

 

Através das suas ruínas, o documentário de Filipe Araújo revela a importância do antigo Seminário Dominicano de Aldeia Nova para a comunidade e para os rapazes que ali estudaram. As experiências colectivas de uma geração de seminaristas que acabou por desistir da "vocação". Os derradeiros dias do complexo que, durante anos, acolheu esses mesmos rapazes com a promessa de uma vida melhor. A partir das suas vivências, o documentário convida-nos a embarcar numa viagem ao interior de um paradoxo: essa contradição que é a descoberta da liberdade, num lugar pouco provável, em plena ditadura salazarista.


Um filme sobre a amizade e o crescimento, um convite à reflexão sobre a ruralidade e o amadurecimento humano ao ritmo do processo de laicização do país.

 

 

 

 

26
Dez22

LETRAS LUSAS: "W.B.Yeats - Onde Vão Morrer os Poetas", de Cristina Carvalho

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Editora: Relógio d'Água

 

Sinopse: «Quero dar a conhecer alguém que dedicou toda a vida à poesia, ao teatro, à cultura mais enraizada no espírito celta da sua terra irlandesa: lendas, histórias muito antigas, canções, danças e crenças. Todo este folclore pertence a uma civilização muito especial, bela, ancestral. Depois do renascimento cultural irlandês, as motivações de um certo orgulho nacional que se julgava perdido vieram a ser acarinhadas por todo este povo. W. B. Yeats foi um dos mais notáveis impulsionadores desta identidade, das suas raízes e origens.»

 

Cristina Carvalho - Portal da Literatura

 

Cristina Carvalho nasceu em Lisboa, em 1949. Durante a sua actividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora. Publicou Até já não é adeusMomentos misericordiososAna de LondresEstranhos casos de amorO gato de Uppsala Nocturno - O romance de Chopin. Em 2011, a Sextante publicou também Lusco-fusco. O seu romance O Olhar e a Alma venceu o Prémio Autores 2016 para o Melhor Livro de Ficção Narrativa.

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