Realização: Ana Sofia Fonseca

Direcção Fotografia: Vasco Viana

Música Original: José M. Afonso

Produção: Carrossel Produções, Até ao Fim do Mundo

Sinopse: A "Diva dos Pés Descalços", a icónica Cesária Évora, num documentário que mostra imagens nunca vistas e oferece uma visão nunca antes explorada sobre a vida da cantora cabo-verdiana que, apesar de não corresponder ao modelo normal de sucesso, foi capaz de superar todas as condições que normalmente a afastariam da ribalta. Esta é a história de uma mulher negra, africana, com mais de cinquenta anos e vinda de um contexto pobre, cujo único sonho era ser livre.

Prémios: Prémio do Público Longa-Metragem no IndieLisboa 2022

Ana Sofia Fonseca é uma contadora de histórias. "Cesária Évora" é o seu segundo documentário. Nascida em Portugal, vive com um pé no seu país de origem e outro em Cabo Verde – mais propriamente, em São Vicente, a ilha de Cesária. Dedicou-se à paixão pelo cinema após uma premiada carreira de 20 anos no jornalismo, na qual escreveu para os principais órgãos de comunicação social e assinou reportagens e documentários na estação de televisão SIC. O seu trabalho foi distinguido com vários prémios de jornalismo, incluindo o Prémio Gazeta, o Prémio AMI Jornalismo Contra a Indiferença, o prémio Direitos Humanos e Integração, atribuído pela UNESCO, e o prémio Corações Com Coroa. Publicou cinco livros de reportagem e investigação - Barca Velha - Histórias de um Vinho, Angola - Terra Prometida, Capitãs de Abril, Cada Garrafa Conta Uma História, Raízes - O Campo na Cidade - e ainda o romance Como Carne Em Pedra Quente. A sua primeira longa-metragem documental, "Setembro - A Vida Inteira", estreou nos cinemas em 2018. 

Filmografia:

Cesária Évora (doc., 2022)

Setembro - A Vida Inteira (doc., 2018)

 

 

País: Brasil/Portugal

Realização e Argumento: Joana Pimenta (Portugal) e Adirley Queirós (Brasil)

Direcção Fotografia: Joana Pimenta (Portugal)

Produção: Terratreme Filmes (Portugal), Cinco da Norte (Brasil)

Com: Joana Darc Furtado, Léa Alves, Andreia Vieira, Débora Alencar, Gleide Firmino, Jefferson Furtado

Sinopse: Em Ceilândia, na periferia de Brasília, capital do Brasil, Léa, Chitara e Andreia têm um negócio muito particular: sacando petróleo a oleodutos da cidade, transformam-no depois em gasolina que vendem aos motoboys da área. Entre esta estrutura montada e o negócio da política, assim se conta a história das Gasolineiras de Kebradas. 

Prémios: Grande Prémio de Longa-Metragem e Prémio para Melhor Longa-Metragem Portuguesa no IndieLisboa 2022

Grande Prémio da Competição Internacional do Cinema du Réel 2022 (França)

Prémio Especial do Júri e Melhor Direcção de Fotografia no Festival de Cinema do Rio de Janeiro 2022 (Brasil)

 

 

Joana Pimenta nasceu em Oeiras, em 1986. Argumentista, realizadora e artista visual, licenciou-se em Ciências da Comunicação, na variante Cinema, na Universidade Nova de Lisboa. Estagiou na Videoteca Municipal de Lisboa, onde frequentou o curso de Realização de Documentários. Doutorou-se em Cinema e Artes Visuais na Universidade de Harvard (EUA), onde leccionou e desenvolveu filmes no âmbito do Film Study Center e do Sensory Ethnography Lab. É, desde Julho de 2020, directora interina do Film Study Center da Universidade de Harvard. Foi também docente noutra universidade norte-americana, a Universidade de Rutgers, em Nova Iorque. Em 2014, realiza a sua primeira curta, As figuras gravadas na faca com a seiva das bananeiras, premiada no Festival IndieLisboa e no Festival de Cinema de Ann-Arbor. Vivendo entre Portugal, Brasil e os EUA, começou a trabalhar com o realizador brasileiro Adirley Queirós, como directora de fotografia, no filme Era uma vez Brasília, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Locarno (Suíça), em 2017. Desde então, co-realizaram os filmes Rádio Coração e Mato Seco em Chamas.

Filmografia: 

Mato Seco em Chamas (doc., 2022)

Rádio Coração (curta-metragem, 2018)

Um Campo de Aviação (curta-metragem doc., 2016)

As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras (curta-metragem doc., 2014)

Realização: Tiago Afonso

Sinopse: Documentário do realizador portuense Tiago Afonso que acompanha, ao longo de treze anos, de 2007 a 2020, as transformações urbanísticas no Porto, que têm vindo a expulsar da cidade diferentes grupos, como a comunidade cigana do Bacelo, a população do Bairro do Aleixo ou os vendedores da Feira da Vandoma. Três espaços da cidade cuja faina justificou o seu esvaziamento para longe da vista e para longe do coração.

No Bacelo, o acampamento cigano é substituído por uma pousada e uma marina, ambas de luxo; no Aleixo, as torres destinadas a habitação económica são demolidas a pretexto de higienização de um bastião do tráfico de droga e o bairro devastado encontra-se agora pronto a acolher faraónicos projectos arquitectónicos; nas Fontainhas, a Feira da Vandoma, ali instalada há décadas e frequentada por vendedores e compradores de baixo poder económico, é afastada para a periferia.

Demolições, expulsões e realojamentos que abrem caminho à especulação imobiliária galopante, à morte do comércio tradicional e mudam o tecido social deixando cicatrizes no viver da cidade.

Esta quinta-feira, o Sporting Clube de Braga disputa o quinto jogo da fase de grupos da Liga Europa frente aos alemães do Union Berlin, onde joga o português Diogo Leite.

O jogo Union Berlin x Sporting Braga disputa-se no Estádio An der Alten Försterei, em Berlim, Alemanha, tem início às 17h45 e será transmitido na SIC e Sport TV1.

FORÇA, BRAGA!!!

Diogo Leite (Union Berlin)