"Olho de Tigre" é o novo EP de Deejay Telio, um dos artistas de maior sucesso na área do afrobeat. Nasceu em Angola, mas veio para Portugal ainda em criança, tendo crescido no Vale da Amoreira, concelho da Moita. Cantor, compositor e produtor, baptizou o seu estilo musical de "karanganhada". O seu novo trabalho, "Olho de Tigre", tem 5 temas e conta com as colaborações de David Carreira e Julinho KSD.
Sinopse: Aos 30 anos de idade, em Outubro de 1965, Annie Silva Pais, filha única do director da PIDE, toma uma decisão considerada ultrajante para o pai e para o regime português: abandona o marido, a família, os amigos e o país para se entregar à revolução cubana. Desaparece durante três meses. No Portugal de Salazar teme-se que tenha sido raptada para ser utilizada como arma no contexto da luta anticolonial.
Quando reaparece, Annie revela uma ardente paixão por Che Guevara, enamora-se do médico pessoal de Fidel Castro e estabelece uma prolongada relação com o ministro do Interior, José Abrantes. Tradutora e intérprete de Fidel, Annie só regressa a Portugal após o 25 de Abril, para ir visitar o pai à prisão de Peniche…
7.ª edição desta obra distinguida com o Grande Prémio Gazeta de 2002, com novo posfácio dos autores.
José Pedro Castanheira nasceu em Lisboa, em 1952, e é jornalista profissional desde 1974. Tem formação em Economia e uma pós-graduação em Jornalismo. Foi jornalista e chefe de redacção do diário A Luta, coordenou um gabinete de grande reportagem e investigação no semanário O Jornal e integrou, durante 28 anos, os quadros do semanário Expresso, de que foi repórter principal. Tem-se dedicado à grande reportagem e ao jornalismo de investigação, em particular sobre a História recente de Portugal e das ex-colónias. Ganhou alguns dos mais prestigiados prémios de jornalismo atribuídos em Portugal, como o Grande Prémio Gazeta de Jornalismo (2002), a mais importante distinção do jornalismo português, pela co-autoria, com Valdemar Cruz, da reportagem A Filha Rebelde, publicada na Revista do semanário Expresso. É autor de mais de uma dezena de livros, com destaque para Quem Mandou Matar Amílcar Cabral? e Jorge Sampaio, Uma Biografia.
Valdemar Cruz é jornalista profissional desde 1976, tendo iniciado a sua actividade no jornal O Diário. Desde então, tem colaborado com diversas publicações nacionais e estrangeiras. Nas últimas três décadas fez parte da redacção do semanário Expresso. Várias vezes premiado, foi, em 2002, galardoado com o Grande Prémio Gazeta de Jornalismo, a mais importante distinção do jornalismo português, pela co-autoria, com José Pedro Castanheira, da reportagem A Filha Rebelde, publicada na Revista do semanário Expresso. É autor de Histórias Secretas do Atentado a Salazar e O Que a Vida Me Ensinou, publicados pela Temas e Debates, entre outros livros.
Elenco: Soraia Chaves, Carolina Carvalho, Anabela Moreira, Margarida Marinho, José Fidalgo, Ricardo Pereira, João Jesus, Pedro Laginha, Rui Luís Brás, José Pinto, Isabel Ruth, Victoria Guerra, António Capelo, João Vicente, Fernando Pires, Vítor Norte, Rosa do Canto, Luís Garcia, Alfredo Brito, Joana Câncio, Rúben Gomes, Joaquim Nicolau, Tomás Alves, João Craveiro, Gonçalo Botelho, Inês Costa, Soraia Sousa, Carlos Carvalho, Mariana Cardoso
Sinopse: Uma rapariga das ilhas simula o suicídio depois de um desgosto de amor. Decidida a renascer noutro local, faz-se passar por um respeitado general. O insuspeito cargo é o caminho perfeito para cometer burlas. Mas será que se consegue enganar toda a gente... para sempre?
"A Generala" conta a história de Maria Luísa Paiva Monteiro (Carolina Carvalho/Soraia Chaves), uma mulher que decide desafiar todas as regras, afrontando a sociedade patriarcal nas décadas de 60 a 90, em Portugal. Inspirada em factos verídicos, a trama aborda a luta de Maria Luísa pela liberdade, a luta por direitos e privilégios que, à data, estavam reservados quase exclusivamente aos homens. Como forma de conquistar o respeito daqueles que a rodeavam, Maria Luísa decide assumir uma falsa identidade - a de um homem – convencida de que esta seria a única forma de sobreviver numa sociedade que segregava e menorizava as mulheres.
Maria Teresinha Gomes nasceu no Funchal, em 1933. Fugiu da ilha da Madeira e partiu para Lisboa com apenas 16 anos. Em 1974, numa festa de Carnaval, vestiu um disfarce de General e, a partir desse momento, adoptou um visual masculino e o nome de Tito Aníbal Paixão Gomes, nome do seu irmão falecido em criança. Conseguiu enganar toda a gente durante 18 anos, inclusive a companheira com quem viveu 15 anos. Quando a farsa foi descoberta, tornou-se um dos mais polémicos e comentados casos de burla no nosso país. Em 2007, foi encontrada morta em casa.
A série "A Generala", que se inspira na história de Maria Teresinha Gomes, estreou na Opto, a plataforma de streaming da SIC, no final de Novembro de 2020, tendo sido a primeira aposta de ficção original do serviço. A série de 6 episódios chegou agora à televisão linear, tendo estreado no passado sábado.
Sábados, às 00h15, na SIC.
Patrícia Müller nasceu em Lisboa, em 1978. Estudou Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa e começou a vida profissional como jornalista da revista Elle. Colaborou com outros periódicos e estreou-se na televisão em 2000. Inaugurou a sua carreira de argumentista em 2002 e, desde então, tem escrito filmes, séries, telefilmes, telenovelas. Em 2014, lançou Madre Paula, romance histórico baseado na relação entre D. João V e uma freira de Odivelas que deu origem à série com o mesmo nome, exibida na RTP1. Uma Senhora Nunca, livro lançado em 2016, é uma obra de ficção cuja história é inspirada na bisavó da autora. Este ano, lançou o livro A Rainha e a Bastarda, que deu origem à série com o mesmo nome, já exibida na RTP1.
Argumentos Televisão:
Vanda (série, Opto; 2022)
A Rainha e a Bastarda (série, RTP1; 2022)
O Sítio da Mulher Morta (telefilme, RTP1; 2021)
Miss Beijo (telefilme, RTP1; 2021)
As Cinzas da Mãe (telefilme, RTP1; 2021)
A Generala (série, Opto; 2020)
Luz Vermelha (série, RTP1; 2019)
Circo Paraíso (série, RTP1; 2018)
Madre Paula (série, RTP1; 2017)
Poderosas (telenovela, SIC; 2015)
Rosa Fogo (telenovela, SIC; 2011)
Mar de Paixão (telenovela, SIC; 2010/11)
Deixa que te leve (telenovela, TVI; 2009/10)
Ele é Ela (série, TVI; 2009)
Morangos com Açúcar V - Férias de Verão: 1 episódio (série, TVI; 2008)
Morangos com Açúcar V: 3 episódios (série, TVI; 2008)
Casos da Vida: 2 episódios (série, TVI; 2008)
Fascínios (telenovela, TVI; 2007/8)
Segredo (série, RTP1; 2005/6)
Mistura Fina (telenovela, TVI; 2004/5)
Vera Sacramento trabalhou para várias produtoras de televisão, tendo participado na escrita e coordenação de diversas séries e novelas. No cinema, foi autora do argumento do filme "O Crime do Padre Amaro", uma adaptação livre da obra de Eça de Queiroz. Actualmente, é Directora de Conteúdos da produtora Coral Europa, onde desenvolve projectos de entretenimento e ficção.
Argumentos Televisão:
Patrões Fora (série, SIC; 2020-22)
A Generala (série, Opto; 2020)
Golpe de Sorte 4 (série, SIC; 2020)
Golpe de Sorte: Um Conto de Natal (telefilme, SIC; 2019)
Argumento: Basil da Cunha, Saadi (Suíça), Martin Drouot (França)
Fotografia: Basil da Cunha, Rui Xavier
Produção: Terratreme, Thera Production (Suíça)
Local filmagens: Reboleira (Amadora)
Elenco: Michael Spencer, Marco Joel Fernandes, Alexandre da Costa Fonseca, Iara Cardoso, Luísa Martins dos Santos
Sinopse: Após oito anos numa casa de correcção, Spira (Michael Spencer) regressa à Reboleira, um bairro de lata que está a ser destruído, no concelho da Amadora, arredores de Lisboa. Spira é bem-recebido pelos amigos e familiares, mas Kikas, um velho traficante do bairro, fá-lo perceber que não é bem-vindo. O filme "O Fim do Mundo" é falado em português e crioulo.
Prémios: Melhor Longa-Metragem Portuguesa e Árvore da Vida para o Melhor Filme Português no IndieLisboa 2020
Elenco: Ana Marta Ferreira, Bárbara Branco, Carolina Carvalho, Lia Carvalho, José Mata, Cristóvão Campos, Helder Agapito, Nuno Nolasco, Eduardo Breda, Igor Regalla, Dinarte de Freitas, Pedro Almendra, Lourenço de Almeida, Sara Carinhas, Ana Padrão, João Vicente, José Eduardo, José Raposo, Pedro Lamares, Luísa Ortigoso, Cucha Carvalheiro, Vicente Wallenstein, Duarte Grilo, Alfredo Brito, Laura Frederico, Diva O'Branco, Pedro Moldão, Paulo Patrício, Chris Murphy, João Cachola, Marisa Matos, Viriato Quintela, Daniel Viana, Pedro Caeiro, Romeu Vala, Cristina Cavalinhos, Figueira Cid, Álvaro Correia, Henrique Gil, Bruno Bernardo, Alexandre Jorge, Tiago Delfino, Tiago Fernandes, João Patrício, Francisco Arraiol, Susana Cacela, Roberto Rodrigues (Brasil), Miguel Frazão, Lígia Roque, Miguel Mateus, Soraia Gonçalves, Diana Lara, Tiago Graça, Elvira Amado
Sinopse: Baseado na vida das Doce, este filme, realizado por Patrícia Sequeira, conta com Ana Marta Ferreira, Bárbara Branco, Carolina Carvalho e Lia Carvalho nos papéis principais. A vida das 4 mulheres que encantaram e chocaram o país.
1979. Quatro jovens são contratadas para formar uma girls band. Elas sabem cantar, brilham a dançar e escandalizam o país... Elas tornam-se um fenómeno de popularidade. Elas são as DOCE. Criado por Tozé Brito, e activo entre 1979 e 1986, o quarteto feminino Doce estreou-se em 1980 com o single "Amanhã de Manhã", o primeiro entre vários sucessos do grupo. Em Portugal, as Doce marcaram a primeira metade da década de 1980 e contaram 4 participações no Festival da Canção. Saíram vencedoras da edição de 1982, à qual concorreram com "Bem Bom", canção que levaram ao Festival Eurovisão (realizado no Reino Unido) e que dá o nome ao filme.
O filme "Bem Bom" estreou nas salas de cinema nacionais em Julho de 2021. Em Outubro do mesmo ano, a RTP1 estreou "Doce", a versão série de televisão com 7 episódios. O canal público estreia agora a versão longa-metragem.
"Fá" (Fátima Padinha), Laura Diogo, Teresa Miguel e Lena Coelho
Doce foi a primeira girl band portuguesa e uma das primeiras na Europa. A banda teve início em Setembro de 1979 e era composta pelo quarteto formado por Fátima Padinha "Fá", Teresa Miguel, Lena Coelho e Laura Diogo. Também integrou a banda a cantora Fernanda de Sousa (actualmente com nome artístico de Ágata) que substituiu Lena Coelho, durante a sua gravidez (entre Maio e Outubro de 1985), e, mais tarde, Fá, que saiu do grupo em Outubro de 1985. As Doce alcançaram um enorme sucesso em Portugal, mas também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Estados Unidos, Filipinas. Além da música, um dos principais motivos para a sua popularidade era a imagem arrojada. Concorreram quatro vezes ao Festival da Canção: 1980, 1981, 1982 (onde se sagraram vencedoras o que lhes permitiu representar Portugal no Festival da Eurovisão de 1982) e, pela última vez, em 1984. O grupo terminou em 1986, mas muitas das suas músicas são ainda hoje grandes sucessos.