Neste episódio viajamos até ao cantão suíço de Vaud, e à cidade de Lausanne, para conhecer três história de gerações de emigrantes de uma das maiores comunidades portuguesas da Suíça.
Filipa Carvalho tem 38 anos, é natural de Montalegre e trabalha como fisioterapeuta. É na catedral da cidade que nos dá as boas-vindas e nos conta que já tinha tido uma experiência como emigrante em França e o desafio de voltar a emigrar, desta vez para Lausanne. Com ela ficamos a conhecer um mercado na zona velha da cidade, na Rue de Madeleine, que acontece duas vezes por semana. Num passeio pelas ruas junto à zona da Torre de L'Ale, continuamos a conhecer a sua história e dali seguimos até ao Terraço Jean Monet, onde nos revela algumas curiosidades sobre o local e também pedidos vindos de Portugal. Ao cair da noite, Filipa convida-nos para conhecer a família num jantar típico suíço e fala-nos da ligação a Portugal.
José Carlos Silva tem 58 anos, nasceu em Milagres, uma aldeia de Leiria, é empresário e vive em Lausanne desde 1987. É na sede da sua empresa de estores que nos conta um pouco da sua história, da ida para a Suíça, do duro processo de adaptação e de um dos momentos mais marcantes, quando se tornou empresário. Com ele viajamos até Vevey, uma das suas zonas preferidas para passear, onde ficamos a conhecer a mulher, Cristina. Revela-nos o que costuma fazer nos tempos livres e uma paixão recente: a concertina. É numa festa na empresa que nos despedimos de José. Ali ficamos a conhecer parte da sua equipa, da qual fazem parte os seus filhos, a ligação a Portugal e os planos para o futuro.
Sara Teixeira tem 24 anos e é estudante de psicologia e sociologia. É no coração da universidade de Lausanne que esta lusodescendente nos dá as boas-vindas. Com ela passeamos junto ao Lago Léman e ficamos a saber um pouco mais sobre a sua vida. Na zona da Praça de Riponne, fala da ligação à comunidade portuguesa e revela a importância daquela zona, pois foi no Palácio de Riponne que a mãe se tornou cidadã suíça. Convida-nos ainda para conhecer o parque Derrière-Bourg, onde também costuma passear. A noite está reservada para um convívio com parte do seu grupo de amigos, todos de várias nacionalidades, comprovando a multiculturalidade da cidade de Lausanne. Fala-nos das saudades de Portugal, da família, da aldeia, dos cheiros e dos sabores, do desejo de estudar e viver em Portugal.